Coleção pessoal de ValeriaPintofrases
VERÃO
Som, cor, ritmo
Maravilha tropical
Mar, show, vida
Tempo quente verão
Ondas riscadas no vento
Natureza, bonita, beleza
Pele natural, passatempo
Quarenta graus, praia, sol
SER CRIANÇA
Ah! Como é bom ser criança
Livre para o mundo
Sentindo melhor a vida
Distante das dores
Cabeça a mil
Brincar de bonecas
Fazer comidinha
Esquecer de tudo
Soltar papagaios
Um futebol de campo
Um jogo de bola de gude
Que delícia brincar de casinha
Imitar a mamãe
Ah! Como é bom ser criança
Correr livremente pelo campo
Sem saber o perigo
Nos deliciarmos com sorvetes, balas, doces enfim
O carinho no parque
O carrossel, o castelo da bruxa
Quantos sonhos
As praias, as ondas do mar
Ah! Como é bom brincar
PASSADO NO PAPEL
É tão difícil o amor relatar
Ainda mais essa caneta
Que já sem tinta
Começa a falhar
Refaço o brio da tinta
Privo a maneira exata de ser
Tento o amor esclarecer
Me ferve na mente
O passado a recordar
De um amor que tive
O ontem que vive
No peito a pulsar
Que corre nas veias
Vem no coração alojar
Essa coisa engraçada
E ao mesmo tempo malvada
Que me interfere a vida
Essa de forma bem vivida
PARTIDA
Creio que não me sinto separada
E sim isolada de tudo que há
Um medo infantil
Tristezas aparecem
Logo passam
Assim como o dia vira noite
Assim como a dor estanca
Quando se perde um amor
E no horizonte longe
Vendo-o partir...
FELIZ E PONTO
Eu só quero andar pelas ruas
Sem lembrar você
Eu quero um monte de presente
do infinito
Que a sorte triunfe no final
No começo, todo sempre
Que eu seja feliz e ponto
"Tantos desencontros na vida...
Nós nos encontramos de repente numa fila que a vida nos faz enfrentar... Desencontramos por desacordo nas palavras e não nos encontramos de fato... Com isso ficamos sem saber, se podia ou não algo acontecer...
Então eu pergunto por quê? Porque de repente você em minha vida apareceu e simplesmente desapareceu...
Desculpe se o erro foi meu... "
AMOR PROIBIDO
Cantar, falar, amar...
Talvez a única resposta
Para em seu corpo
Querer depositar o ardor
Desse amor entre nós
Somos perfeitos humanos
Nos entrelaçamos, pobre de nós
O sol dá a certeza
Mas a sociedade castra o sonho
Quisera eu poder gritar teu nome
Mas oculto em meu pensamento
Meu corpo te chama
Meu corpo ferve por você
Agora o instante
Agora o prazer
Pôrra de vida
Pôrra de dia
Quero mesmo é me perder
DELICIOSOS MOMENTOS
Preencho o vazio da solidão
Entretendo o puro coração
Num frenesi ilusão
Dolorido de paixão
Obscuro o dia do prazer
Sensação ao amanhecer
Querendo o teu corpo ter
Realmente o tempo viver
Eu sei que é amor
Ardente sonho no desabrochar de uma flor
Escurecendo querendo ardor
Um aroma, um calor
Suavemente relaxando aquela saudade
Da infância, pouca idade
Refletindo a suavidade
Do teu corpo na claridade
DESCOMPASSADO
Rompe os dias e continuamos...
Você no seu canto
Eu com meu pranto
A saudade carregada no pensamento
Faz o coração doer
Que num sufoco bate descompassado
Um samba de uma nota só
Isolados momentos não mais nossos
Instantes perdidos em algum espaço
Você, eu...não existe o nós
Idiotice, burrice, caretice...
Sei lá o nome de tanto medo
Medo de viver a vida
Viver um grande amor
Faltou compreensão para entender a liberdade
Liberdade de cada um
Onde respeito e confiança
Juntos caminham na esperança
Que dias melhores apareçam
O sol floresça
E a vida em nós se restabeleça
ENTRE LENÇÓIS
Despi minha mente
Para expressar
Já que as palavras se perdem
Entre teus lençóis meu perfume
Através do brinde
A saudação de uma história
Onde o tempo faz esquecer
FELICIDADE DE ESCREVER
Sempre que escrevo
É a vida que tento embelezar
Na clareza do dia
Com o coração a palpitar
Já me decidi
Na condição de mulher
Tendo a luz a florescer
Na certeza do amanhecer
Sempre que escrevo
É a solução que tento resolver
Acreditando na força do mundo a se mover
Na palma da mão a sorte
Em rumo ao Norte
Na imaginação de ser
Sempre que escrevo
Tento ocupar o tempo
Tentando algo esclarecer
E no final poder dizer
Sou poeta
ITENS
Cada um
Com seu pecado mais novo
Numa nova era escondida
Que procuro entender
Ao som da orquestra
Que se arma na sala
SER MAIS, SER O QUE É
Arranco a mágoa do passado
Lavo o espírito com colônia
Perfumando o corpo jasmim
Mato a insegurança que se faz
Cresce a vontade de crescer, viver e lutar
Jogo por cima do visual
Plumas e paetês, um colorido artificial
Deixo rolar o som
Alto astral dizendo
Sorriso a boca, verdade emocional
Sem fim cravado no dia
Infundindo a coragem de ir mais além
CHEIRO DE SAUDADE
Pela estrada perdida sem razão
Passos refeitos que o destino fez
Matando desejos infundidos
Gerados sem fim neste verão
PEÇO PAZ
Quando o apito do amor
Apita no peito
Cruelmente eu sofro
Impertinente o coração dá ordens para te amar
Foi besteira
Fazer da felicidade tristeza
Te cortando do caderno
Tentando esconder essa paixão
MEU BEM QUERER
Se o amor morrer
Vou chorar, vou sofrer
Mas se toda dor
Um dia afastar de mim
Outro amor vou viver
Bem mais longe do caminho
Do passado que se foi
Tempo bom
Que a saudade trás
SEMPRE DO MESMO JEITO
É sempre do mesmo jeito
A mesma escalada à frente
O vento rodando o moinho
O sol batendo no rosto
O corpo transpirando forte
Festejos e saudações
O sangue correndo nas veias
Palpitando a alegria e a emoção
O sorriso a boca
A fala mansa e tímida
Nada sei responder