Coleção pessoal de usuario370334
O único inimigo que pode me vencer sou eu mesmo
E também o único que pode me derrotar sou eu mesmo,
E mesmo que esteja fraco não me rendo fácil assim,
A maior vitória é que uma guerra não comece
pois uma guerra iniciada nunca,
nunca é interrompida antes do fim
Polo positivo, polo negativo. Atrações e repulsões. Toda uma física querendo explicar uma química, que todos esses meus anos de biologia ainda não foram suficientes para provar como funciona meu coração. Coração insistente em bater num ritmo diferente quando estamos juntos.
Já me falaram que opostos se atraem, se distraem, e para falar a verdade me distraio facilmente por horas ao teu lado, atraído por tantos atributos teus cientificamente comprovados, mas impossível de descrever somente na língua portuguesa.
Ah, a língua portuguesa, tão rica em vocabulário que nos proporciona incontáveis conversas. Conto meus episódios favoritos de história, além das minhas estórias para bovinos adormecerem. Gosto de falar da geografia, e com o brilho nos meus olhos junto da nostalgia, conto de todos os lugares por onde andei e por onde ainda quero levá-la comigo.
Por que resolvi falar da língua? Língua essa que me remete para falar de anatomia toda vez que penso na tua. Confesso que agora chegamos a nossa disciplina favorita. Pensar em teu corpo é uma aula de geometria a parte, mas também parte de uma matemática estranha onde você multiplica minhas alegrias e divide minhas tristezas. Admito como é bom cursar essa disciplina onde um mais um resulta em mais do que dois.
Por fim, em algum momento te impressiono e paro para filosofar citando François de la Rochefoucauld, mas deixo isso para tua psicologia Freudiana.
Sou um aluno aplicado, estudo muito. Pego livros, enciclopédias e acredite você, até alguns blogs eu leio para virar um expert. Mas no fim das contas quero apenas jogar para o alto toda essa teoria feita por outros, e aplicar toda prática numa grande aula de Educação Física.
O amor é um companheirismo que se constrói ao longo de um tempo e vai sendo tecido delicadamente como aquelas rendeiras antigas que cruzam fio após fio até chegar em longos panos lindos.
Tapas em forma de carinho, beijos em forma de agressão, tudo trocado, safadeza, delicadeza e intensidade, éramos assim.
Não acredito em para sempre. Não acredito em nada que necessite de outra pessoa para se realizar. Evito entrar no ringue com expectativas, até porque não quero tomar uma surra das frustrações. Treino o suficiente para fazer a minha parte, encarar a realidade de frente, acreditando em sonhos, mas em não utopias. Se nesse mundo eu sou passageiro, porque nós não seríamos? Sou cético, não acredito em meias palavras, até porque me conheço, não boto minha mão no fogo nem por mim, vou botar pelos outros?
Amadurecendo com cartas de amor
Eu costumo dizer que escrever carta de amor é mais fácil que achar música dos Beatles com nome de mulher. O tema é bacana, a inspiração vem fácil, enfim, é um dos temas mais prazerosos de se escrever sobre. Ainda mais pra quem vive – ou pelo menos tenta viver – da pena, como eu. Mas e quando você já escreveu mais cartas de amor do que consegue lembrar? E quando a sua namorada anda triste porque o namorado escritor dela não a escreve nada há meses? O que você faz? Vou te dizer o que você faz: uma carta de amor, como as outras, ridículas.
Depois de algumas namoradas e centenas de cartas, a principal característica que se nota é o amadurecimento. Se antes eu pensava em morar sozinho por causa da minha liberdade e em morar na cidade porque é perto de tudo, com a minha namorada hoje em dia eu penso em morar em uma casa, porque vai ser bom pros nossos filhos, e penso em morar não tão perto assim da cidade, porque ela é alérgica e um pouco de cheiro de mato vai fazer bem.
O salário que antes eu almejava para comprar um carro melhor ou um videogame novo, hoje não é suficiente, pois os planos mudaram e eu comecei a pensar em escolas pros nossos filhos em alguns anos e em proporcionar a ela no mínimo o padrão de vida que ela possui hoje. Na minha cabeça meu carro não é mais meu, meu dinheiro não é mais meu e, principalmente, meus planos não são mais meus. São nossos.
E quando eu me peguei pensando que vamos ter que ter um escritório em nossa casa, porque eu gosto de escrever de noite e se o computador ficar no quarto vai atrapalhar o sono dela, que dorme cedo? E quando eu começo a fazer anotações sobre livros que meus filhos vão ler, músicas que eles vão escutar e padrinhos pra eles? Isso tudo sem ainda sequer ter casado.
Depois de muitas namoradas e muitas cartas, tem-se a desvantagem da falta de assunto, claro. Mas se tem também a clara vantagem de se ver o que ontem era somente amor e paixão se transformar em vontade de construir uma vida junto com alguém. Não costumo escrever sobre assuntos panfletários, mas às vezes me parece que você, do alto da sua insegurança de mulher linda que tem medo de borboleta, acha pouco lhe falar somente ao ouvido que eu te amo e que quero me casar com você. Por isso eu estou te falando agora, pra todos lerem, comentarem e encherem meu saco depois: eu te amo.
Você começa cada dia como uma folha em branco. Cada momento é uma oportunidade de começar a transformar seus sonhos em realidade.
Não existe nada tão raro como um homem inteiramente mau, a não ser talvez um homem inteiramente bom.
Perguntaram um dia a alguém se havia ateus verdadeiros. Você acredita, respondeu ele, que haja cristãos verdadeiros?
Dedico estas frases e poesias a todos aqueles que não desistem de si mesmos, e que descobriram que a vida é o maior de todos os espetáculos- um espetáculo dado pelo autor da existência.
Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdade ditas (benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não.
Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: É proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja: Ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca.