Coleção pessoal de usuario1010036
Mais cedo ou mais tarde, todos temos que aceitar o fato de que, em um relacionamento, a única pessoa com a qual estamos lidando somos nós mesmos.
No meio-tempo, uma das coisas que fazemos é nos tornarmos audaciosos o suficiente para dizermos ou fazermos coisas que nunca diríamos ou faríamos em circunstâncias normais. Não é que não devêssemos dizê-las ou fazê-las, mas é porque, quando as coisas estão toleráveis em um relacionamento, achamos que o melhor é esconder, evitar, negar e resistir. Nós nos convencemos de que estamos poupando a pessoa querida da dor e do sofrimento. Mas a verdade é que nós estamos sofrendo! Estamos sufocando nossos sentimentos e nos atormentando. "Por quê? Por quê? Por que não consigo entender direito esse negócio de amor?" Atormentar-se é o comportamento do meio-tempo que nos faz dizer ou fazer coisas que realmente não queremos.
As pessoas não conseguem preencher as nossas necessidades. Podem querer fazê-lo, podem tentar. Podem nos convencer de que são capazes de preenchê-las, mas não é verdade. O que as pessoas podem fazer pelas outras é tornar a necessidade menos urgente.
Entramos nos relacionamentos procurando pelo amor, esperando que alguém nos ame ou nos aceite amorosamente. Isso acontece porque todos nascemos para expressar e receber amor. Queremos tanto receber amor e aceitação que às vezes somos capazes de fazer qualquer coisa para consegui-los. Quebramos as regras do amor. Não respeitamos a casa do amor. Permitimos que as pessoas entrem, fiquem, se mudem, vivam em nossas vidas de maneiras que não têm nada a ver com o amor. O que não conseguimos entender é que, enquanto não conseguirmos viver em harmonia com nós mesmos, haverá em nós um vazio se tornando maior, mais fundo e mais doloroso.
Fomos educados para alcançar resultados e não para valorizar os processos, esses meios-tempos indispensáveis para irmos construindo a auto-estima e a liberdade necessárias para fazermos as escolhas capazes de nos trazer felicidade. O meio-tempo é o espaço de aprendizagem em nossas vidas, quando as experiências – quaisquer que sejam – não são objeto de julgamento, mas oportunidades para aprendermos
Nada nos faz aprender mais a respeito de nós mesmos e da vida do que os relacionamentos. Falo por mim: aprendi a ser muito grata a meus professores/amantes/parceiros pelas lições que me ensinaram a respeito do medo, da raiva e da carência que eram frequentemente camuflados como amor.
Essa é a beleza do processo. Ele não nos deixa estagnar. Ele nos força a crescer, e crescer um pouco mais. Porém, para crescer, temos que trabalhar. E é esse trabalho que precisamos realizar em nós mesmos para chegar ao amor que torna o processo tão desafiante.
A verdade é que o amor está dentro de você e que nenhum relacionamento com alguém pode desenterrá-lo e ativá-lo na sua vida. É você quem, primeiro, tem que tomar posse dele
É isso o que normalmente acontece no processo de aprendizagem. Nele você terá uma série de experiências que podem ser dolorosas e avassaladoras, mas que acontecem para ajudar você a eliminar as falsas necessidades e tudo o que nos atrapalha no caminho em busca do amor. Livrar-se das coisas antigas é um trabalho pesado. É como a grande faxina, quando você tem que esvaziar os armários, organizar a bagunça, jogar coisas fora e arrumar a casa toda. No processo de aprendizagem, limpar, eliminar e descartar podem parecer desonestidade, infidelidade e traição às nossas coisas antigas. Não são! O que nos impede de ter uma experiência amorosa verdadeira e honesta são todas essas coisas às quais nos agarramos.
Tudo o que eu pensava sobre o amor não tinha nada a ver com ele. Percebi que não conseguia reconhecer o amor porque, na realidade, nunca o havia visto. É claro que eu tinha uma imagem na cabeça, mas ela não servia mais. Também descobri que o amor é mais do que um sentimento bom. É mais do que se sentir necessário ou ter suas carências preenchidas.
A felicidade que se busca por motivos egoístas, fora da trilha do dever, é desequilibrada, falsa e transitória. Ela passa, deixando o coração cheio de solidão e tristeza. No entanto, há alegria e satisfação no serviço de Deus, pois o cristão não é deixado nas incertezas do caminho nem abandonado aos desgostos e decepções.
Algumas pessoas estão sempre com medo e envolvidas por dificuldades. A cada dia são cercadas de evidências do amor de Deus e desfrutam das riquezas de Sua providência, mas não estão atentas para as bênçãos presentes. Têm a mente voltada continuamente para as coisas desagradáveis que temem lhes sobrevir.
Devemos amar e respeitar os outros, a despeito das falhas e imperfeições que não podemos deixar de notar. Devemos cultivar a humildade e desconfiar de nós mesmos. Devemos ter paciência com as faltas dos outros. Isso destruirá o egoísmo e nos dará um coração longânimo e generoso.
Todos nós temos provações, pesares para suportar e tentações difíceis de resistir. Não conte para simples mortais suas dificuldades; leve-as a Deus em oração.
Satanás está sempre buscando tornar sombria a vida religiosa. Seu desejo é fazer com que ela pareça trabalhosa e difícil. Quando o cristão apresenta essa visão da religião em sua vida, ele está confirmando, através de sua incredulidade, a falsidade de Satanás.
Em vez de discutir e especular a respeito de coisas que você não entende, deixe que brilhe a luz que já lhe foi dada, e você receberá mais luz. Pela graça de Cristo, desempenhe os deveres que já conhece, e será capacitado a entender e a desempenhar aqueles sobre os quais ainda tem dúvida.
Os que abrem as Escrituras para encontrar discrepâncias não têm conhecimento espiritual. Com sua visão distorcida, verão muitas razões para dúvida e descrença em coisas que são realmente claras e simples.