Coleção pessoal de usuario1010036
À medida que muda seus padrões de comportamento, algumas coisas e pessoas vão sair de cena. (...) Este será provavelmente o momento mais difícil, pois é aqui que o seu antigo eu irá desafiar o seu novo eu.
Agora você sabe o que não fazer. Ainda que se ache completamente sem rumo, saber o que não fazer significa saber o que fazer. É mudar de ideia. Se o que você está fazendo não está funcionando, mude de ideia! Para fazer isso questione e, se for preciso, renuncie a tudo que um dia pensou ser verdade - verdade a seu respeito e verdade a respeito do amor. Se você descobrir que não são verdades, em vez de tentar consertar, renuncie a essas ideias!
Você entende que todas as experiências, todos os relacionamentos, todos os acontecimentos dolorosos ou constrangedores do seu passado foram necessários para o seu crescimento.
Você descobrirá que tudo isso [o que faz de errado no campo do amor] é resultado e reflexo de suas experiências e padrões viciados de comportamento.
A responsabilidade é o detergente que você deve usar para descobrir o que faz, quando faz, como faz e por que faz. As respostas irão revelar exatamente por que acabamos no meio-tempo confusos e/ou sem amor!
A sabedoria obtida através da experiência é nosso melhor professor. Refletir sobre nossas escolhas antigas é a chave para entendermos o que houve de errado e para percebermos as ilusões e fantasias que nos mantinham presos. [...] A resposta virá porque estamos dispostos a saber e a assumir a responsabilidade pelo que sabemos.
Começar o questionamento dá início ao processo de cura. Fazer perguntas significa abrir-se para as respostas e estar em busca da verdade. [...] Expresse o desconforto corporal e emocional sob a forma de perguntas. As perguntas facilitam a reflexão sobre nossas atitudes e experiências passadas.
Devemos estar dispostos a pegar a vassoura, o esfregão e o espanador e começar a nos limpar por dentro e por fora, livrando-nos dos pensamentos antigos e dos padrões viciados de comportamento.
A vida é nossa casa. Em casa nos é permitido explorar e examinar a arquitetura de cima a baixo, por dentro e por fora. A exploração é chamada viver. O propósito dessa exploração é aprender a ficar firme em cima do alicerce da vida. O alicerce da vida é lembrar e experimentar o amor puro e incondicional.
Você pode ser paciente se lembrar que o amor e toda a sua glória estão pacientemente esperando que você destrua seu padrão de comportamento e faça uma coisa diferente.
Não deixe que o seu roteiro, seu padrão viciado, o medo ou qualquer outra emoção tóxica detenha um pensamento ou emoção no meio do caminho. Não se convença de que não pode fazer o que precisa fazer ou de que fazê-lo não irá produzir o resultado que você deseja. No meio-tempo, assuma o controle! Tome as rédeas dos pensamentos, dos sentimentos, do medo e da raiva. Você está se livrando de seus antigos padrões de comportamento!
Quando dançamos em volta ou evitamos a verdade, teremos maiores chances de ficar paralisados no meio-tempo, tentando entender o que fizemos de certo ou errado.
A verdade é que o amor é apoio e doação, não agressão e exigência. É protetor, não esmagador. Para a maioria de nós, a entrada na vida foi um procedimento médico padrão. Como resultado deste processo, concluímos inconscientemente que o amor é doloroso, confuso, invasivo, agressivo e às vezes violento.
A maioria das pessoas que entram e saem de nossas vidas colocam minúsculas etiquetas de preço no seu amor. Às vezes, as etiquetas são tão pequenas que não percebemos que são etiquetas cheias de condições, até que chega o momento de pagar.
Nossos padrões de comportamento passivo/agressivo nascem conosco. Em grande parte são determinados pelos padrões de nosso nascimento. [...] Quando estamos no útero, ficamos mergulhados na energia que se torna o alicerce de nossa identidade.
Cada vez que surge um sentimento, é sinal seguro de que estamos lidando com ele a fim de liberá-lo. (...) Quando sentimentos e padrões antigos de comportamento estão lutando para se perpetuarem, a coisa mais amorosa que podemos fazer é ter paciência com nós mesmos e com o que estamos sentindo.
A paciência é o elixir da cura para a melancolia do meio-tempo. O desafio, quer gostemos ou não, é aprender a ser paciente com nós mesmos.
Amamos nos outros o que amamos em nós mesmos. Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos.