Coleção pessoal de usuario1010036

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Finalmente, ela percebeu que amar a si mesma significa abrir mão da atitude de ou/ou, substituindo-a por escolhas.

Renunciar não é se render: é desistir das coisas que não estão funcionando. Dos maus hábitos, das coisas que não estão ajudando a aprender a se amar.

⁠Quando esquecemos que Deus nos ama, saímos à procura de um amante humano que preencha nossa necessidade de sermos amados.

Você deve escutar o que as pessoas fazem, não o que dizem. As pessoas sempre demonstram suas intenções e suas expectativas através de seus atos. Podem jurar pela própria vida que irão fazer isso ou aquilo, mas fazer continua sendo o que realmente importa, e não as palavras de juramento.

Se estamos nos sentindo confusos, pode ser que estejamos precisando de uma injeção de verdade. Fracasso em contar, resistência em escutar e inabilidade para reconhecer a verdade causam grande confusão mental e emocional.

É muito difícil receber quando você suspeita das intenções dos outros. É por isso que tem que aprender a confiar. Confiar em você e nas outras pessoas. A confiança é o ingrediente principal do amor incondicional. Quando achar que está em dívida com alguém, será difícil, se não impossível, ser honesto com ele. É difícil dizer a verdade para alguém de quem você depende ou tem medo. Pode ser difícil, se não impossível, expressar o que você está sentindo quando você se sentir em débito com o amor que lhe dão. Mas se você se lembrar mais uma vez do amor que recebe, esses pensamentos desaparecerão. Você se lembrará que merece amor da forma como ele se apresentar.

Para muitos, é mais fácil dar do que receber. Receber significa reconhecer que tudo o que vem para você é reflexo do que você merece. As pessoas lhe darão coisas, oportunidades, recursos, seu tempo e energia, em resposta à quantidade de amor que você dá aos outros. Isso pode tornar o ato de receber um desafio, pois você tem que acreditar que merece o que recebe.

O amor nunca é vingativo ou violento. Nunca tenta nos rebaixar ou derrubar. O amor é uma energia positiva que nos leva a compartilhar, dar, construir e curar. O amor nos energiza e encoraja a fazer mais, nos estimula a praticar atos mais amorosos, a sermos mais, a nos comportarmos de uma maneira mais amorosa, dando cada vez mais amor a mais pessoas.

Amor-próprio significa gastar um tempo para sorrir, ouvir e abraçar-se carinhosamente. Se não passarmos algum tempo fazendo isso, aquilo que procuramos e esperamos conseguir nos relacionamentos continuará a escapar de nós. Essa experiência – a aceitação total, o reconhecimento honesto, o apoio confiante e o respeito a nós mesmos – é a única coisa de que precisamos para transformar qualquer relacionamento em um bom relacionamento.

⁠Você é o amor que procura. Você é a companhia que deseja. Você é seu próprio complemento, sua própria integridade. Você é seu melhor amigo, seu confidente. (...) Você é a única pessoa que pode fazer por você o que espera que outra pessoa faça. Se não se sentir bem com quem você é e com o que tem, como pode esperar receber algo diferente? Se não conhece a verdade a seu respeito, você está com problemas!

O amor é uma experiência de felicidade, paz, plenitude, harmonia e doação. Em geral, essas são exatamente as mesmas coisas que tentamos encontrar num relacionamento e também as que consideramos impossível encontrar em nossa relação com nós mesmos. Não nos ensinaram que as coisas que procuramos estão dentro de nós. Temos que nos desprogramar das antigas receitas de amor que nos deram. (...) O amor não é, de jeito nenhum, o que nós fazemos. É a experiência de sermos quem somos.

⁠A cura começa com a verdade.

Queremos ficar bem, e achamos que precisamos de alguém para nos ajudar. Por isso, nos atiramos em um relacionamento atrás do outro. Mas o amor tem prioridades diferentes. O amor quer que fiquemos curados! Ele nos força a limpar, varrer e colocar para fora o lixo das dores, vergonhas e confusões passadas. Nossos relacionamentos sucessivos fazem parte do processo de cura e limpeza do amor porque servem como espelhos que refletem nossos problemas e nos ajudam a resolvê-los. E claro que não temos consciência disso. Então, nesse meio-tempo, enquanto o amor está tentando nos curar, tentamos nos esconder debaixo do tapete.

⁠O amor não machuca! Ele cura! O que machuca é o que fazemos ou deixamos de fazer em nome do que pensamos ser o amor.

⁠Os sentimentos e as emoções são a energia que nos motiva a agir e a falar. Quando entramos em contato com nossos sentimentos, conseguimos uma pista importante para saber por que fizemos ou estamos fazendo certas coisas. [...] O que sentimos normalmente determina o que queremos. [...] O que sentimos a respeito do que queremos irá determinar a qualidade de nossas reações. [...] A nossa reação ao que sentimos é chamada de comportamento do meio-tempo.

⁠Reze e pergunte. (...) Reze, porque a oração ajuda a dissipar a confusão.

⁠Frequentemente, o meio-tempo é um período de incerteza. Você está sentindo uma certa ansiedade que não consegue exatamente localizar. Pode parecer que, por fora, está tudo bem, mas por dentro está acontecendo alguma coisa.
Às vezes, essa coisa é tristeza. [...] Mas, atenção, é justamente no momento em que as coisas parecem estar se desintegrando que elas estão se encaixando. O meio-tempo é o momento da preparação que irá nos curar. Estamos sendo preparados para a maior de todas as experiências da vida – a do amor incondicional. Então é preciso aguentar o sentimento de confusão e desamparo. Lembre-se sempre de que o meio-tempo não é um estado permanente. É um processo de cura.

⁠A única forma de consertar um relacionamento amargo é admitir que está faltando algo essencial e dispor-se a descobrir qual é esse ingrediente. Devemos rever nossos passos lembrando do que fizemos ou deixamos de fazer. Quando descobrirmos o que está faltando, pode ser que tenhamos de raspar o fundo do tacho e começar de novo.

⁠De certa forma, construir um relacionamento é como preparar uma refeição. Você tem que ter os ingredientes certos, na combinação certa, para garantir um bom resultado. [...] Os ingredientes apropriados devem estar presentes no início de um relacionamento. Caso contrário, acrescentar mais coisas depois pode piorar tudo. [...] Raramente funciona acrescentar um bebê a um relacionamento ruim, ou mudar para outro bairro. [...] Quando os problemas se encontram na raiz do relacionamento, acrescentar alguma coisa é como colocar um band-aid em um câncer. [...] Disfarces não tratam das questões fundamentais de um mau relacionamento.

⁠Uma faxina geral é uma tarefa bastante difícil, mas necessária. Nós já sabemos que, quanto mais a evitarmos, mais urgente se torna. Estamos falando das velhas feridas e das dores que acumulamos. Isso se relaciona às pessoas com quem ainda estamos zangados ou ressentidos depois de todos esses anos (...), às coisas que ainda nos atormentam e pelas quais deixamos que outras pessoas nos culpem. O objetivo dessa faxina é aprender a gostar do que temos e abrir espaço para coisas novas.