Coleção pessoal de UbiataMeireles
Ficção é uma coisa e realidade é outra:
No filme o sujeito esfrega a lâmpada e aparece um gênio para realizar os desejos. Enquanto na realidade o sujeito esfrega a lâmpada e a única coisa que se realiza são os calos nas mãos.
CADÊ O ZÉ?
O Zé não tem café
não tem pão
não tem arroz
não tem feijão
não tem dinheiro
não tem família.
Quem cuida do Zé? Ninguém.
Cadê tu Zé?
Zé cadê tu?
Ah! Minha gente,
o Zé não responde
porque morreu de fome
nos cantos da cidade.
SETEMBRO (PARABÉNS)
Meu nome é setembro
Permita bater na sua porta.
Trazer boas novas
para me alegrar com você.
Meu nome é setembro
Sorria! Sorria! Sorria!
Cheguei para comemorar
dizer o quanto é sublime
a tua companhia.
Meu nome é setembro
Presentes, flores e amor…
O cansaço e a disposição estão entrelaçados. Até parece a maré que ora está vazia e, ora está cheia, ou seja, vai e vem.
Até parece sem nexo dizer que o nariz te aproxima de uma mulher e o coração é que leva a fama de conquistador.
Você que se acha um ser superior e esplêndido
dá uma passadinha no cemitério para refletir o
destino do ser humano.
O homem orgulhoso
e prepotente se acha eterno, mas o humilde entende que existe um prazo para a sua existência.
Você acabou de adquirir a sua habilitação. Tenha cuidado com a possibilidade de conduzir uma arma fatal.
PEDIDO INTERIOR
Queria ter o dom da poesia.
Queria ser capaz de fazer
uma linda poesia.
Falta-me inspiração.
Talvez esteje rude;
Sem paixão.
Talvez esteje rude;
Sem amor.
Por favor, coração meu...
Não me faça sofrer ainda mais!
Deixe-me ao menos o prazer
de fazer poesias.
(Série bilhetes de Raquel, em 07/03/02)
Quer uma dica parceiro? Nunca fique encarando uma mulher como se fosse uma criança desesperada por um brinquedo.
Vou realizar uma experiência para saber quem é mais rápido se é um carro de fórmula 1 ou a língua de um fofoqueiro.