Coleção pessoal de twoanyr
Podíamos ser o casal mais lindo de todos. Podíamos ser os mais felizes… Teríamos só algumas briguinhas, alguns gritos, algumas roupas rasgadas, mas seríamos ‘nós’ de novo no fim do dia. Eu trocaria minha roupa por uma camisa sua e você não se importaria em ficar sem blusa. Nem eu me importaria… Pra falar a verdade adoraria. Eu iria dizer que te odeio. Mas quem disse que odiar não é uma formar de amar? Pois é. Iriamos acordar juntos e você riria do meu cabelo bagunçado. Iria me chamar de feia. Eu faria uma cara emburrada e você me beijaria. Tem forma mais feliz de acordar? Ao lado do seu amor te xingando? Acho não… Podíamos fazer tudo isso. Podíamos… Mas agora, a única coisa que posso fazer é sonhar, viajar em meus devaneios, que é a forma mais fácil de estar com você.
Se for voltar, volte para ficar e se for ficar, fique para sempre. Porque cansei de idas e vindas, cansei de duvidas. Cansei de desculpas não valorizadas, pois sempre que as usa, desmereces o sentido da palavra. Pedes desculpas da boca pra fora. Volta a errar. É como um ciclo e eu cansei dele.
O que eu mais temia aconteceu. Perdi-te, em meios de tantas tentativas para prender-te comigo. Talvez não devesse tentar. Devia deixar acontecer, não me importar, não me apegar, não te amar tanto. Mas seria impossível resistir ao seu sorriso, seu olhar, sua voz… Seria impossível resistir a você todinho. Queria passear com você qualquer dia desses, segurar sua mão, pular nas suas costas. Rir com você, porque sonhar contigo, eu sonho! Todos os dias. Tenho até vontade de dormir o dia inteiro só para encontrar-me contigo. Sabe, meu amor, às vezes pergunto-me porque não deu certo, porque nos afastamos, porque não tenho-te comigo. Às vezes pergunto-me se pensas em mim do mesmo jeito que penso em você… Eu já sei a resposta, é ela é o que mais me machuca.
Ela continua vivendo sua vida. Da forma mais simples possível. Sem causar alarmes… Sem chamar atenção. Continua vagando por aí, como um saco plástico largado no meio da rua. Levado pelo vento. Pisado pelas pessoas. Era exatamente assim que ela vivia. […] Já passara tanto tempo aqui — no que podemos chamar de mundo — mas nunca soube achar um significado para a vida. Não para a sua vida — a dela mesma. Parecia estar perdendo as esperanças e as forças também. Seus joelhos estavam fracos e ralados, de tanto cair no chão. Ela nunca mais viu seus olhos no estado normal. Eles sempre estavam inchados. Seus pulsos também nunca mais foram os mesmos. Seu humor havia se perdido no tempo. A verdade é que, viver era o maior motivo para seu cansaço e sorrir era a o primeiro tópico da sua lista de conquistas, porém continuava ali, intacto. Talvez essa sua lista nunca seria conquistada. E olha, não havia muitas coisas nela. Apenas ‘sorrir’ e ‘amar’. Mas não um amor qualquer que só machuca e te deixas pior. Mas o amor de verdade, que é sentido lá dentro… No âmago. O amor capaz de vencer qualquer coisa. Era disso que ela precisava. Ela isso que ela queria. É por isso que é ainda vive.
Cansei de palavras jogadas ao acaso que vem quando querem e somem quando podem. Veem só para acordar a saudade e maltratar o coração. Por isso, evite me dizer ‘sinto sua falta’, pois se sentisse de verdade não diria, mas sim, ficaria perto de mim. Não digo em físico, pois meu amor, tu sabes que existem milhões de maneiras de se estar perto. Mas sim para que poupes seu tempo e suas palavras, não que elas sejam muito. Sei que são só palavras. “Palavras apenas, palavras pequenas, […] palavras ao vento.” Jogadas. Brutalmente jogadas, acertam-me como um soco. Algumas vêm enfeitadas com um ‘você é importante para mim’ e muitas vezes, até, com um ‘eu te amo’. Mas independentemente disso, machucam-me. Pois você sabe, meu bem, que toda rosa – por mais bela que seja – tem espinhos.
Um dia desses comentaram de você e olharam para mim. Acho que esperavam por alguma reação histérica como eu sempre fazia. Então me perguntaram se eu não lembrava de ti e mais uma vez me calei. Perguntaram-me então, se eu não te conhecia e desta vez respondi. Disse que não. Disse que nunca te conheci de verdade.
O céu fazia de tudo para não chorar. Sabia que suas gotas não desceriam sós. Elas carregariam toda sua raiva e tristeza acumuladas e causariam destruição. E eu sabia que já havia prometido nunca mais chorar por qualquer coisa relacionada a ti e mesmo assim a estúpida vontade de soltar as estúpidas lágrimas não ia embora. Hoje eu estou como o céu. Triste e nublado. E embora eu saiba que a probabilidade de chuva é 99,9%, eu estou tentando não chorar.
Estou tentando ser menos o céu de hoje e ser mais o céu de ontem, que diferente desse estava feliz e azul… Estou tentando não me destruir por dentro e matar milhões de sentimentos que não merecem morrer só porque uma pessoa me fez sofrer. Mas talvez seja impossível. Lembrar de ti não é tão fácil quanto parece ser. Não são apenas lembranças. São as suas lembranças que fazem questão de ainda viverem em mim. São lembranças da época que o amor parecia ser para sempre, como ele sempre parece ser, mas não foi.
Ele acabou. Fez as malas e foi embora junto contigo. E como tu, nunca mais voltou.
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.