Coleção pessoal de tumtaguiar

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Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.

Do mesmo modo que o metal enferruja com a ociosidade e a água parada perde sua pureza, assim a inércia esgota a energia da mente.

se todos nós fossemos 1 terço do q gostaríamos de ser, né!! seria tudo 1 terço mais bonito, o problema é q sempre queremos 1 terço a mais, mas nuncA ADIMITIMOS Q QUEREMOS O TERÇO INTEIRO!

Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca.

Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.

Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1.º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...

Três amores... Quem me deu
Tão estranha sorte assim?
Três amores, tenho-os eu
E nenhum me tem a mim!

O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.

Canção de ninar meu bem

Hoje a lua despiu seu véu
E flutua a dormir no céu
Na canção que de mim nasceu
Meu amado adormeceu
Meu amado adormeceu

Dorme, meu amor
Como no céu a lua
Tu serás sempre meu
E eu só tua

Dorme, amigo, que a poesia
É um mistério que não tem fim

Dorme em calma
Que assim, um dia
Dormirás para sempre em mim
Dormirás para sempre em mim

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa.

O amor-próprio é um animal curioso, que consegue dormir sob os golpes mais cruéis, mas que acorda, ferido de morte perante uma simples beliscadura.

Dormir é um modo interino de morrer.

Era um sujeito realmente distraído: na hora de dormir, beijou o relógio, deu corda no gato e enxotou a mulher pela janela.

Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.

Será preciso coragem para fazer o que vou fazer: dizer. E me arriscar à enorme surpresa que sentirei com a pobreza da coisa dita. Mal a direi, e terei que acrescentar: não é isso, não é isso! Mas é preciso também não ter medo do ridículo, eu sempre preferi o menos ao mais por medo também do ridículo: é que há também o dilaceramento do pudor. Adio a hora de me falar. Por medo? E porque não tenho uma palavra a dizer.

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

Olhe para sua consciência e veja um monte de vocês!

Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.