Coleção pessoal de Trilobita

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Você se sente solitário, então quer se agarrar a algo, a alguém, a um relacionamento, só para ter a ilusão de que não é solitário. Mas você sabe que é, por isso a dor. Por um lado, você está se agarrando a algo que não é de verdade, que é só um arranjo temporário - um relacionamento, uma amizade. E enquanto mantém o relacionamento, pode alimentar uma pequena ilusão que o faça esquecer a solidão.

Mas este é o problema: embora possa esquecer por um instante a sua solidão, no instante seguinte você se dá conta de que o relacionamento ou a amizade não é para sempre. Ontem você não conhecia esse homem ou essa mulher, vocês eram estranhos. Hoje são amigos; amanhã o que acontecerá? Amanhã vocês podem ser estranhos outra vez, por isso a dor.

Tentar prever o Futuro. Pensar em um milhão de possibilidades de como algo pode acontecer. Cada movimento, cada passo, cada palavra. E quando o Futuro se torna Passado, perceber que nada foi como você imaginou. A possibilidade um milhão e um aparece. Aquela que você não pensou.

Tanto a se falar, tanto e se fazer. Nada feito, nada falado.

Uma armadilha do Tempo. Uma semana é como séculos. Horas passam em segundos. Um instante, e tudo muda. Nem o improviso é como você imaginou que seria.

O Futuro está sempre a espreita. Sempre lhe convencendo que na próxima vez será como você pensa. Que da próxima vez tudo vai dar certo. Que você dirá o que precisa ser dito. Que fará o que precisa ser feito. E você irá acreditar. Mais uma vez enfrentar o Futuro.

Nesse jogo, o Futuro nunca perde. Se der certo, se der errado, não será um problema do Futuro. Será um problema do Passado.

Em pouco tempo você aparecerá de novo, Futuro. E eu estarei pronto para o seu desafio.

"I want to tell you the ocean knows this:
that life in its jewel boxes is endless as the sand, impossible to count, pure,
and among the blood-colored grapes time has made the petal hard and shiny, made the jellyfish full of light and untied its knot, letting its musical threads fall from a horn of plenty made of infinite mother-of-pearl.

I am nothing but the empty net which has gone on ahead of human eyes,
dead in those darknesses, of fingers accustomed to the triangle,
longitudes on the timid globe of an orange.

I walked around as you do, investigating the endless star,
and in my net, during the night, I woke up naked,
the only thing caught: a fish, trapped inside the wind"

A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez.

“If a tree falls in a forest and no one is around to hear it, does it make a sound? If you make a groundbreaking discovery but no one else ever finds about it, does it still count?"

Fico fascinado em ver como as pessoas se amam, mas não gostam realmente umas das outras.

A única verdade é que continuaremos a mentir. E, demagogos que somos, continuaremos a exigir honestidade do mundo.

Com o tempo, a poeira das nossas experiências, do nosso conhecimento, da vida que vivemos, do passado, vai se acumulando. Essa poeira se torna o ego. O ego é apenas uma crosta sem vida em volta de você, ela tem de ser quebrada e abandonada a todo momento, para que essa crosta não se torne uma prisão.

Ame as pessoas comuns. Não há nada de errado com as pessoas comuns. As pessoas comuns são extraordinárias! Todo ser humano é único e exclusivo; tenha respeito por essa originalidade.

Se alguém ama você, seja grato, mas não exija nada - porque o outro não tem obrigação de amá-lo. Se uma pessoa ama, trata-se de um milagre. Emocione-se com o milagre.

As pessoas acham que só amarão quando encontrarem o homem perfeito ou a mulher perfeita. Bobagem! Você nunca os encontrará, porque a mulher ou o homem perfeito não existem. E se existirem, não se importarão com o seu amor. Não estarão interessados.

"Some people can't believe in themselves until someone else believes in them first."

I know I have a heart because I feel it breaking

sometimes all you need is twenty seconds of insane courage. Just literally twenty seconds of just embarrassing bravery

Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido a provas e até rejeitado.

"É mais fácil odiar. É mais fácil lidar com ódio do que com o amor, principalmente amor decepcionado."

Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto – e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras – quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo.

Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.

E então serás eterno.

maquiagem demais estraga a gente. Estraga caráter.