Coleção pessoal de TrechosdeSabedoria
Somente o homem que está preparado para aceitar sua parcela de culpa da cruz pode reivindicar parte na sua graça.
É fácil buscar atalhos quando somos confrontados com o chamado de uma entrega completa a Cristo. Muitas vezes, tentamos evitar o custo da verdadeira rendição, como fez Pilatos ao lavar as mãos, acreditando que poderia se isentar da responsabilidade. Do mesmo modo, podemos nos esconder atrás de compromissos superficiais ou de uma fé morna, honrando Jesus com palavras, mas negando-o com o coração. Cristo, porém, não busca uma devoção neutra ou incompleta, mas corações dispostos a abraçar a verdadeira entrega, sem subterfúgios ou evasivas. Que possamos responder a esse chamado com autenticidade e coragem.
Jesus não apenas reverenciou as Escrituras, mas também demonstrou que toda a Escritura testifica dEle. No caminho de Emaús, Ele começou por Moisés e por todos os Profetas, mostrando como cada parte das Escrituras apontava para o Messias. Ele saudou e honrou o Antigo Testamento, corrigindo qualquer ideia de que havia perdido a validade, mostrando que sua relevância é eterna, pois é a palavra viva de Deus.
Alegria no Espírito não é escravidão ao otimismo
A alegria no Espírito Santo não é uma máscara de felicidade, mas uma condição espiritual de confiança e esperança em Deus. Ela não anula o luto, o choro ou as crises, mas nos ajuda a enfrentá-los com coragem, sabendo que Deus está conosco e que há um propósito eterno em tudo isso.
Essa alegria nos faz entender que, mesmo quando estamos chorando, estamos nas mãos de um Deus que transforma dor em crescimento e sofrimento em glória. Como Paulo disse em 2 Coríntios 4:17, "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação.
O que é ser alegre no Espírito Santo?
A alegria no Espírito Santo é uma alegria espiritual e transcendente, não baseada em circunstâncias externas, mas na comunhão com Deus e na certeza de Sua presença. Ela é fruto do Espírito (Gálatas 5:22) e, portanto, não depende das condições momentâneas da vida. Essa alegria coexiste com o sofrimento, as crises e até o luto, porque sua fonte não é o ambiente ao redor, mas a confiança em Deus e em Suas promessas.
Veja Jesus em João 16:33: Ele disse que no mundo teríamos aflições, mas deveríamos ter bom ânimo porque Ele venceu o mundo. Essa alegria é o "bom ânimo" que brota da convicção de que, mesmo em meio ao caos, Deus está no controle.
Precisamos ter Cristo como Senhor da nossa vida, para que as decepções sejam apenas momentos de crise e não se tornem tragédias permanentes.
Pessoas simples não são campo para a nossa astúcia, mas solo sagrado para a nossa proteção, onde o conhecimento e a maturidade devem servir, nunca explorar.
Cristo não veio oferecer uma explicação filosófica para o sofrimento, mas um rosto: olhos que choram pela dor humana, sobrancelhas que se franzem em indignação contra a injustiça, lábios que oram por misericórdia e um semblante que reflete amor inabalável mesmo na agonia.
Dentre tantos trilhões, bilhões e milhões de estrelas, astros e outras maravilhas do universo; dentre milhares de milhares de pessoas que cruzamos no supermercado, no trânsito, em vários lugares; em meio a tanto caos e desordem, por que Deus perderia tempo com um grão de areia como eu e você? A ponto de nos ver de forma individual, em meio a toda essa imensidão?
Deus fez questão de responder a pergunta do salmista no Salmo 22 de uma forma pessoal, olho no olho, para não deixar dúvidas. Ele deixou o Seu trono de glória, se encarnou a partir do ventre de uma virgem, foi gerado, cresceu e viveu entre nós, experimentando as mesmas coisas que nós, semelhante a nós, para nos alcançar sem nos confundir com a grandiosidade do restante da criação. Ele veio para demonstrar que cada vida importa.
Alguém, ainda incrédulo, poderia perguntar: "Por que fazer tudo isso? Por que se importar com um único aspecto da criação?" E Ele nos respondeu, não apenas com palavras, mas com atos: "Eu sou do tipo que deixo as 99 no aprisco para ir atrás da única que se perdeu, e ainda faço festa no céu quando a encontro." Essa é a essência do amor divino, que não mede esforços para resgatar o perdido.
O tempo passou, mas o Seu Espírito permanece conosco. E aquilo que muitos chamam de "espírito natalino" é, na verdade, um reflexo da presença viva do Espírito Santo entre nós. Não é algo derivado de um "Noel", mas do próprio Jeová, o Pai das luzes. Ele não só nos ama em nossa individualidade, mas também nos conhece profundamente. Ele vê você. Ele sabe o seu nome. Esse é o Deus que nos alcança e caminha conosco em cada detalhe da jornada.
Livros se desgastam, mas o conhecimento que eles nos dão é o verdadeiro tesouro que nenhuma traça pode corroer.