Coleção pessoal de TomCoelho
Construímos um muro ao nosso redor com tijolos de intolerância. Ficamos tão seletivos que terminamos sós.
Você tem protelado a tomada de decisões por medo ou receio, adiando a busca por aquilo que pode efetivamente lhe fazer feliz?
Todas as pessoas bem-sucedidas são unânimes em afirmar que chegaram onde estão porque fizeram aquilo de que gostavam. Sem prazer e entusiasmo, não há produtividade no trabalho, não há paixão no beijo.
Tudo fica para a próxima eleição, a próxima votação, o próximo julgamento, o próximo mandato, no mês que vem, depois de amanhã. Lembrando John Maynard Keynes: “No longo prazo, todos estaremos mortos”.
“Síndrome da cabeça baixa”: pessoas reunidas presencialmente, porém focadas exclusivamente na tela de seus smartphones ignorando a tudo e a todos ao seu redor.
Simplifique sua vida, abdicando de atividades e relações que não lhe acrescentam paixão e bem-estar. É fácil identificar isso, pois são fontes de ressentimento e angústia.
Sentimo-nos injustiçados quando preteridos em nossas atividades profissionais, mas não temos dificuldades em subjugar ou demitir quem não se alinha aos nossos interesses. Condenamos práticas públicas espúrias, mas não hesitamos em buscar pequenos favorecimentos pessoais.
Sempre haverá quem diga que um poeta vive no mundo da lua, viajando pelo planeta dos sonhos, na imaginária galáxia da utopia. Pois digo que toda utopia é uma realidade potencial. Se escrevo sobre o que sonho é porque sonho com o que escrevo. E que pode se concretizar. E que fica mais concreto quando se põe no papel e se compartilha com o mundo, que passa a sonhar junto.
Poder e dinheiro não mudam as pessoas. Apenas as desmascaram, explicitando sua essência e a busca da vaidade.
Por onde a vaidade transita, a humildade, a modéstia e a serenidade se despedem. Perdemos nossa identidade, esquecemos propositadamente quem somos e de onde viemos.
Para uma empresa lograr êxito é preciso a praticidade e o foco de pessoas motivadas pela realização, a liderança e a firmeza de indivíduos motivados pelo poder, a sinergia e empatia daqueles motivados por afiliação.
Nossos conflitos éticos e morais, eventos políticos, fragilidade econômica, desigualdades sociais, subserviência institucional e crise de identidade cívica são filhos bastardos de nossa inépcia em reconhecer a relevância da Educação na construção de um projeto de nação.
É a crença na verdade, postulada com base em razões pessoais, que alimenta os mais variados conflitos. Greves intermináveis que poderiam sequer ter iniciado mediante uma negociação equilibrada. Diretores autoritários que cobram iniciativa, entusiasmo e motivação de seus funcionários. Casais que “discutem a relação” sem perceberem que ela deve ser, antes de tudo, vivida.
É claro que não mudo de opinião com a volubilidade típica dos adolescentes, mas tenho a flexibilidade lapidada pela maturidade. E não tenho compromisso com o erro.