Coleção pessoal de Tirnaill

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O ser humano é assim: se receber um pão francês é capaz de endurecê-lo para utilizá-lo como arma e atirá-lo na cabeça de outra pessoa para feri-la. De tudo que o homem recebe ele consegue fazer mau uso. Deturpa e macula tudo que toca e assim desenvolve o toque de Midas ao contrário. Por variadas formas e diversos meios recebe conhecimentos e mecanismos que geram oportunidades de construir coisas positivas para melhorar a sua vida e o seu mundo, mas acaba sempre utilizando tudo da pior forma possível.

Através do iluminismo vilipendiado surgiu a burlescada de usar a cultura como nivelamento social, como se uma pessoa fosse melhor que outra pelo que gosta.

O ser humano é grão-mestre do escapismo e da fuga e sempre tenta jogar sobre os outros e sobre fatores externos a responsabilidade de seus atos. Seja o deus que levou sobre si os pecados do mundo, as obsessões, o meio, a criação, a presença ou a ausência dos pais, a culpa, a falta de oportunidades ou a maldade do mundo, justificativas não faltam para as pessoas se lambuzarem como porcos em seus erros e defeitos.

Se algo não pode ser provado, tampouco provado negativamente, deveria ao menos haver o interesse na busca pela comprovação, mas não há.

Existem várias formas de saber que o fogo queima. Você pode colocar a mão no fogo e assim saber que queima, você pode ver alguém se queimar e saber que aquilo queima ou você pode estudar e saber que se queimará se colocar a mão no fogo.

Não tenho horas vagas. As horas que você tem vagas são as horas que você não está vivendo pois não está produzindo nem criando nada. Porém, não quer dizer que você deva passar a vida inteira carregando tijolos nas costas também. O que importa é você estar fazendo algo de útil, o tempo todo, até quando dorme.

Os problemas não existem para serem vividos e cultivados mas para serem superados e enquanto não forem superados continuarão ali, como fantasmas assombrando cada um e como demônios que não sendo exorcizados continuarão na vida de cada pessoa até que faça o que tem que ser feito e até que cada um adquira a sabedoria necessária à lição pela experiência e isso seja impregnado em sua consciência para que possa então viver um novo desafio para adquirir uma nova sabedoria.

As coisas mudam de nome
Mas continuam sendo o que sempre serão.

As pessoas escolhem o que acreditar o tempo todo e começam a repetir para os outros somente aquilo que leram e ouviram mas que nunca tiveram qualquer experiência prática no assunto. Nunca comprovaram o que leram mas repetem. Assim surge o eterno ciclo vicioso de repetição de máximas onde todo mundo sabe tudo de tudo mas ninguém tem experiência prática de nada; pois se tivessem não iriam ficar repetindo como papagaios aquilo como verdade.

O medo é o câncer do mundo. Se você sente medo, você está doente.

As pessoas escolhem o que acreditar o tempo todo e começam a repetir para os outros somente aquilo que leram e ouviram mas que nunca tiveram qualquer experiência prática no assunto.

As pessoas têm medo de que você faça para elas aquilo que elas mesmas sabem que são capazes de fazer.

Se você faz a sua parte no mundo, você faz a sua parte para o mundo.

Os legados culturais de Maurício de Souza, Ziraldo e Monteiro Lobato são jogados pra escanteio e pessoas que chutam bolas entre linhas são proclamadas como deuses no Brasil e assim são exportadas.

As pessoas reconhecem defeitos em si, continuam a ter e viver estes defeitos e vivem pedindo desculpas pelas condutas resultantes destes mesmos defeitos, sendo que na primeira vez que identificassem esses defeitos deveriam tratar de transmutá-los para que não existissem mais e assim não mais gerassem as condutas resultantes destes defeitos. Ficar o tempo todo choramingando que errou por ter determinado defeito tornou-se bonito, não deplorável. É mais fácil (e exige menos) choramingar.

Naquele dia, eu não te matei por um mero capricho. E agora, por um mero capricho, eu irei te matar.