Coleção pessoal de thayna_coccinella

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Faça do seu erro o mais certo possível.

A falta de respeito das pessoas é sempre algo previsível

Às vezes eu tenho que ser ruim, pra afastar gente ruim.

Tem que ter coragem pra ficar só e isso eu tenho de sobra.

Não se recrimine pelo que já foi. Por mais sujo que tenha sido seu caminho fez de ti o que é hoje.

Aceito ser o teu chão pra que tu caia em boas mãos e não amanheça perdida em qualquer colchão algemada pela solidão.

Vale mais um nariz empinado que uma cabeça baixa.

Ser sonsa às vezes é preciso. Tem gente que não se deve levar à sério.

O raciocínio é belo, a loucura é devassa e desejada, a mentira é algo que envaidece a penúria do ser.

Cada geração tem suas merdas. Cabe a você ter bom gosto.

Dos delírios é que surgem as melhores ideias.

Quis experimentar de tudo nessa vida, inclusive, o fracasso.

O nosso cérebro é a única arma realmente poderosa e que pode nos salvar, não use disso para executar a vida de alguém, pois nem mesmo o Deus que você acredita a impediu de nascer.

O preconceito surgiu do conflito entre as diferenças das quais o cérebro humano ainda é falho.

O nosso dever é sempre procurar o melhor para todos e não apenas olhar para o próprio nariz. Até no português ainda ocorre modificações, eu posso amanhã usar de outras palavras para me expressar, mas o meu sentimento ainda será o mesmo de quem começou tentando encontrar sentido na vida e ganhar o meu devido respeito como ser humano, seja como eu for.

TALVEZ EU NÃO SEJA DO TIPO NAMORÁVEL

Cansei de jogar a culpa nos outros, a verdade é que eu não sou uma pessoa fácil. Demoro para ser cativado, tenho dificuldades para perdoar mentiras e minha sinceridade quase sempre afasta as pessoas de mim. Quando as pessoas falam “eu te amo” na primeira semana eu fico com o pé atrás pensando: “de duas uma, ou ta falando isso só para ver se eu vou dizer se também amo, ou de fato não deve dar o mesmo valor que dou para um eu te amo”, enfim... Ando meio cético no terreno dos sentimentos e tenho desenvolvido o péssimo hábito defensivo de querer descobrir primeiro o defeito das pessoas, na tentativa frustrada de depois não ser surpreendido. E sabe o que eu descobri com tudo isso? O óbvio: que ninguém é perfeito, que todo mundo tem defeitos e que se procurarmos motivos para não ficar com alguém, sempre vamos encontrar vários. E em meio a qualidades e defeitos de pessoas que eu mal conheço, eu me pergunto: “Será que eu conseguiria conviver com isso a longo prazo?”, “Será que com o tempo essa pessoa vai continuar a sorrir quando eu contar as minhas piadas sem graça?” “Será que se eu não ligar, ela vai me ligar?”, “E se eu ligar? Como eu vou saber se ela teria me ligado?”,”Como poderei saber se sou ou não indiferente pra ela?”. No fundo, eu sei que todo esse questionário se resume a uma palavra: medo. É o velho medo de sofrer... Existe uma frase do Paulo Coelho (eu nunca pensei que um dia fosse citar Paulo Coelho, mas esta frase é realmente muito sábia), que diz: “O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento”. E mesmo sabendo disso, a gente continua a temer. Afinal, é natural ter medo de andar em labirintos, depois que se descobre que existem armadilhas nele. Antes disso a gente anda no labirinto e mesmo não sabendo para onde estamos indo, não nos sentimos perdidos. Engraçado essas coisa, né?! E levando em consideração as minhas feridas abertas, meu traumas, medos e fantasmas eu cheguei a conclusão que talvez eu não seja do tipo namorável, mesmo que uma outra parte de mim discorde, a parte racional é a quem escreve agora. E eu queria poder dar voz a minha outra parte, aquela que só quer um pretexto para por meu lado romântico em prática, mas isso me torna tão vulnerável... Sabe, a gente se abre, a gente acredita, a gente sonha e depois quando as coisas não dão certo, damos um jeito de nos culpar por isso. Mas é besteira esse lance de se culpar por acreditar, porque agora vejo que bem pior do que se culpar por ter acreditado em algo que não deu certo é não conseguir acreditar mais em nada. É... Talvez eu não seja do tipo namorável, talvez eu deva dar um tempo das pessoas, ou admitir que eu sou um solteiro convicto. Mas a verdade é que eu não sou, e por mais que eu queira convencer meu lado racional disso eu não consigo. Porque quando meu Eu racional diz “talvez eu não seja do tipo namorável” o meu Eu emocional responde em um lonnnnnnnnngo e pesado silêncio, e mesmo sem proferir uma única palavra, neste silêncio impossível de ignorar, é como se ele dissesse: “hey, eu ainda estou aqui viu?!”. Talvez eu não seja do tipo namorável, mas talvez eu seja mais do que aquilo que o meu racional diz. Talvez eu seja até um sonhador, um bipolar, um lunático, um romântico, talvez eu seja a minha ultima esperança.