Coleção pessoal de thamarilda

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Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.

Perguntas-me qual foi o meu progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo.

E no meio de um inverno eu finalmente
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.

Nunca resisto às tentações, porque eu descobri que coisas que são ruins para mim não me tentam.

Amo-me a mim próprio demasiado para poder odiar seja o que for.

Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.

Sou muito egoísta, centrado demais em mim mesmo, para me incomodar com os outros.

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.

Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia.

O gosto da vitória azeda quando chega o vazio da culpa.

Quando EU me olho no espelho, só sei que não me vejo como os outros me vêem.

Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram.

A minha vontade é forte, porém minha disposição de obedecer-lhe é fraca.

Sou como você me vê... posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar... suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras, sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calma e perdoo logo.
Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre... Tenho felicidade o bastante para ser doce, dificuldades para ser forte, tristeza para ser humana e esperança suficiente para ser feliz. Não me deem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre... Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser… a única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou maduro bastante ainda. Ou nunca serei.

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

Tudo crer é de um ingênuo. Tudo negar é de um tolo.

Tome um rumo diferente do de costume, e quase sempre estará certo.