Coleção pessoal de thaisgama

141 - 160 do total de 242 pensamentos na coleção de thaisgama

”[…]Vou me acalmar a alma, relaxar, deixa estar porque tudo irá passar, vou respirar fundo e deixar o meu sorriso fluir naturalmente. Preciso mesmo é de ficar em paz comigo mesma, deixar o coração quieto e sozinho. Preciso do meu tempo, do meu espaço, preciso de um pouco de solidão, ando precisando de sorrir e chorar sozinha, de cantar, de dançar, fumar, tirar pontas duplas do cabelo, preciso de pensar…sozinha. […]Quero apenas estar comigo mesma, nesse momento sou a melhor companhia para mim, não quero precisar de nada agora. Quando tudo estiver tranquilo, irei soltar o coração e esbanjar sentimentos outra vez, mas enquanto isso vou-me esconder, vou-me aquietar. “

Sentamos por uns instantes e começamos a pensar, mas não pensamentos comuns, pensamentos distantes, logo então começamos a falar, pusemos-nos a pensar alto. E logo surgiram perguntas: como o destino une seres tão diferentes, como o destino ainda os deixa juntos, como o destino pensa que isso algum dia iria resultar, pensamos e tentamos raciocinar como ele. Mas apenas chegamos a conclusão de que, quando existe algo mais do que coincidências isso já pode ser sentimentos fortes, sentimentos marcantes, pode até ser amor.

Ambos estamos cansados, mas ambos não conseguimos desistir, ambos sentimos, ambos escondemos, ambos teimamos, ambos somos orgulhosos, ambos amamos. Somos tão complicados, de se entender e de se lidar, somos tão complicados até para ajeitar tudo-direitinho. Somos desajeitados, somos desequilibrados, somos assim meio defeituosos. […]Você e eu, assim, tão complicados.

Nós gastamos muito o nosso tempo apenas juntos, gastamos muito o nosso tempo apenas falando sobre o que queremos ser, me fale do que quer fazer no futuro, que eu te falerei que quero apenas estar contigo, nós gastamos muito tempo tentanto fazer com que isso dê certo, me fale mais um pouco do que sente por mim, e me pergunte do que eu sinto por ti, me fale mais do que pretende que sejamos no futuro. […]Sonhamos muito…mas não há nada como eu e você, não há nada como nós. Mas nunca vai haver nada como nós os dois

Ela não era uma moça cheia de sentimentos, ela transbordava-os.

Espera até que as lágrimas sequem, até que as lembranças se vão, até que os momentos sejam esquecidos, até que eu não me lembre mais, espera até que o meu coração acalme, espera até que eu me encontre outra vez.

Eu sou assim, as vezes eu me perco em mim mesma, fico sem saber quem eu realmente sou, fico perdida por ai, tudo fica tão confuso, eu acabo errando com tudo e com todos, eu não cometo erros eu sou o meu próprio erro. Eu acabo machucando os outros e a mim mesma com as minhas atitudes e palavras.

Deixa-me sair daqui. A única coisa que eu sei fazer é sentir. Preciso que me ensinem a enganar-me. Preciso que me ensinem a interromper os meus sentimentos.

E quando tentava pensar em mais nada, pensava em tudo e tudo lhe vinha a cabeça, os seus pensamentos transbordavam e ela perdia-se em si mesma.

O tempo passa rápido e com ele leva as estações, leva também as dores, os sofrimentos e as alegrias, deixa apenas as lembranças. Com ele, leva as estações de muito sol, de sorrisos irradiados, leva as mais frias, de amores inacabados, leva também as estações mais floridas, bem estas que são as melhores, mais bonitas, estas onde todos os dias parecem mais bonitos que o anterior. Leva tudo consigo, deixando apenas os corações despedaçados ou os com pedaços inteiros, deixando apenas, amores inteiros ou pela metade, deixando apenas aquilo que restou de tudo, ou um tudo a mais

-Você está sempre tão calada, porque?
-Não tenho nada para dizer apenas.
-Nunca?
-As vezes tenho.
-E porque não diz?
-E alguém se importaria?

-Parece um furacão- Não, ela não referia-se ao tempo e sim aos seus sentimentos. -O que antes era apenas uma leve ventania, descontrolou-se e transformou-se num furacão- Um turbilhão de sentimentos misturados dentro de uma pessoa só, questionava-se ela. Apenas o que se podia fazer era esperar isso passar e arrumar os danos que causaria.

Decidi então, por os problemas a parte, pensar em mim, na minha felicidade, antes eu pensava que a minha felicidade era você, te ver bem me fazia feliz, mas eu percebi que eu não estava assim tão feliz, decidi então por um ponto final em você, seguir em frente era preciso naquele momento, sem olhar para trás, sem olhar mesmo, então assim fiz, e tentei, e tento e ainda vou tentar quantas vezes for precisas, por que o que mais me importa agora, é apenas a minha felicidade.

Sempre fui daquelas, que mais erravam do que se quer alguma vez acertavam no amor ou em qualquer outra coisa na vida, sempre fui assim meia ou toda errada, nunca fui escolha prioritária na vida dos outros, mas também nunca me importei realmente com isso, nunca fui boa a-toda-hora nem tanto quanto má […]nunca fui de agradar a todos e muito menos de fazer por isso, sempre fui a mais errada, incorreta, aquela que ninguém entendia.

Sinto-me tão vazia agora, tão cheia de nada, tão pobre de sentimentos, tão rica de indecisão, tão cheia de decisões. Sinto-me pouco bem, acho que nada bem, sinto pouco e tudo o que sinto é menos ainda. […]Sinto vazio, mas não me dói, não me alegra, não me faz absolutamente nada, Deixe-me assim vazia, pelo menos por enquanto, pelo menos por agora. Deixe-me assim, vazia apenas.

Parece que está tudo tão escuro, mesmo a luz do dia, mesmo a todo tipo de luz, parece que tudo desvanece, tudo tão obscuro […] Sinto-me fraca, sinto-me nada, não me sinto…não sinto nada. Está tudo tão vago por aqui, é tudo muito indistinto, os lugares, os olhares…meu coração. Sobra espaço, falta um pouco de tudo em mim, paz, amor, desamor, calma, paciência. Sou cheia de faltas, de coisas que não sei ter.

Um tanto pouco doce, um tanto pouco amarga, um tanto pouco agridoce. Cheia de amor…amor que não deixava transparecer, amor escondido, dentro dela. Doce por dentro, amarga por fora. Era comum, não tinha distinções dos outros, tirando a mínima particularidade de ter medo, medo de amar, se magoar, ou até mesmo ferir, tinha medo do amor, sentimento desconhecido por ela. Tinha muitos receios de se entregar, de ter, de dar e sentir. Não era fria, nem a Miss simpatia, mas também não era tão doce nem tão amarga assim. Era meio agridoce apenas.

“Precisamos de espaço, um pouco de espaço, um espaço grande, precisamos acalmar os nervos e o coração, precisamos esconder um pouco o que sentimos, precisamos não sair esbanjando sorrisos e felicidade à toa. […]Mas as vezes é inevitável não deixar escapar certos sorrisos bobos, sorrisos singelos, sorrisos escandalosos, sorrisos envergonhados. A gente precisa de tanta coisa, mas a verdade é que não temos tudo o que queremos ou o que precisamos. E eu preciso tanto ficar longe de tantas coisas, preciso tanto escapar de tantas coisas, preciso me esconder um pouco, preciso aparecer menos, preciso precisar menos de certas coisas e pessoas.

Fingia não se importar, fingia não ver tudo, fingia não ouvir tudo, fingia não saber de tudo. Aquele seu jeito, frio, curta e grossa, era apenas mais um modo, de esconder-se, esconder o que sentia, talvez. Esse olhar meio desviado, meio escondido, meio disfarçado, era apenas receio, receio de que tenta-sem ver mais além, ver mais do que ela pretendia que vissem. Tinha aquele jeito descontrolado de ser, meia longínqua, distante por vezes, muito distante…distraída, sua cabeça estava quase sempre cheia, cheia de lembranças para sem esquecidas, -cabeça confusa era a dessa moça-. E ultimamente preferia ficar só afastada, longe, longe mesmo, tentava afastar-se de tudo o que podia lhe afetar, afastava-se e afastava-se, acabando por se isolar completamente. […]-Realmente, era uma moça bem difícil de se entender e bem complicada, era difícil…-

[…]Louca, -louquinha- assim que me definem por vezes, estranha, diferente, bruta, fria, insensível, curta e grossa, agridoce. Eu me perguntava onde caberia em mim tantos adjetivos. Tantos adjetivos do qual tentam me definir, mas lá no fundo da minha alma, sou apenas mais uma tentando ser alguém distinto dos outros. Mais uma tentando ser algo que não sejam, tentando sentir algo que sintam, tentando gostar de algo que não gostem, tentando ser o que não fossem. Apenas mais uma por aí meia perdida, meia escondida, meia confusa, meia louquinha.