Coleção pessoal de ThainaraBastos
Saudade não é um bom motivo para ter de volta as pessoas que você tratou com descaso enquanto estavam do seu lado.
Já faz tanto tempo, e eu não me adaptei à sua falta. Parece que eu rejeito qualquer coisa que me faça acostumar com a sua ausência, e eu continuo procurando você em todos os cantos. Você… Você foi embora e levou minha paz com você. Eu queria que você voltasse, pode ficar com a minha paz pra você, mas volta.
Eu só queria saber o que você responde quando perguntam de mim. Se você olha pra trás quando chamam meu nome, se você ri ao lembrar de nossos momentos, ou se ao menos você se lembra deles. Por que você deixou tudo se exaurir, se extinguir assim?
E eu olhei ao meu lado, e percebi que eu, eu não tinha ninguém. Ninguém para encostar a cabeça no ombro e chorar, ninguém para abraçar e me acalmar, ninguém para dizer que vai ficar tudo bem. Eu não tinha você. E me senti sozinho de novo. E por mais que o mundo diga que não estou só, o meu coração se sente dessa forma. Eu pensei que você seria diferente. Não porque eu queria que estivesse do meu lado quando eu mais precisava, não porque eu fiz isso por você, não porque tivesse me devendo alguma coisa. Mas porque é isso que a gente faz quando ama alguém. A gente fica.
Há determinadas mensagens que, de tão interessantes, não precisam nem sequer de comentários. Como esta, que recebi certa vez. Abre aspas. Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na conta bancária. É claro que não tenho esse dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida. Fecha aspas.
Revelar a verdade é como acender um fósforo, pode trazer luz, ajudar a ver com mais clareza ou pode pôr fogo no seu mundo.
O corpo humano é projetado para suportar perdas. E se adapta, assim não precisamos do que perdemos. Mas, às vezes, a perda é muito grave, e o corpo não consegue suportar sozinho.
Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.
O que as pessoas se esquecem é o quanto é bom quando a gente se livra desses segredos. Sejam bons ou maus, pelo menos eles foram liberados - quer gostemos ou não. E uma vez que seus segredos foram escancarados, você não tem mais que se esconder atrás deles. O problema com os segredos é que mesmo que você pense que está no controle... Você não está.
Chega um momento que é mais do que um jogo e aí ou você dá um passo pra frente, ou dá as costas e vai embora. Eu poderia desistir, mas aí é que está: eu adoro o campo onde eu jogo.
Se eu matar alguém, ela é a pessoa que eu ligo para me ajudar a arrastar o corpo pela sala. Ela é minha pessoa.
A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Em cima ou embaixo. E também há as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou um covarde. Brigar ou se entregar. Viver. Ou morrer. Essa é a escolha importante. E nem sempre ela está nas suas mãos.
Às vezes você nem sabe que algo mudou. Acha que você é você, e sua vida ainda é sua vida, mas você acorda um dia e olha ao seu redor e não reconhece mais nada... nada mesmo!