Coleção pessoal de tatacampos

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Porque me jogar pelos cantos e suspirar você é só o que eu consigo fazer.

E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo.

Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos.

Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo...

Os grandes amores são assim mesmo, eles nos dão o caminho da emoção, mas os sentimentos de verdade são apenas nossos, ninguém copia, ninguém leva, ninguém divide...

Quem nunca saiu com o cara errado que atire a primeira pedra! Mas atire nele, por favor.

Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.

Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se.

Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. F***-se esse amor. E f***-se você.

Eu não preciso de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.

E você me olha com essa carinha banal de "me espera só mais um pouquinho". Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.

Chega de fotos pra alimentar sofrimentos. Chega de cartas inúteis. Chega de guerras perdidas. Chega de saudades doloridas. Chega de esperas eternas. Chega de ter suas coisas e não ter você. E quando me perguntarem do quê eu sinto mais falta, não haverá resposta. Chega de falta. Eu preciso é de presença.

O tempo vai passando. E vai passando também a vontade de esconder as saudades que eu sinto.

Vai chegando o fim da noite e eu tenho que fazer um esforço enorme pra me distrair e não lembrar que é mais uma madrugada que eu vou passar sem você aqui.

Passei o tempo todo me testando pra saber até onde eu aguentava, mas daí eu descobri que eu não tinha limite. Sofrer virou uma brincadeira viciante. E eu só parava quando eu cansava, mas dali a pouco eu recuperava o fôlego e ia lá de novo, me jogar na vida de alguém pra fazer desastre. Mas um dia eu cansei, as histórias se repetiam demais, e eu me repetia mais ainda. Resolvi fazer diferente e tentar me jogar na vida de alguém pra fazer alegria. Mas deu decaída, e eu fiz desastre de novo..

Somos muito jovens. Pra se perder pra sempre é fácil demais.

E eu faria qualquer coisa pra morrer nos fins de semana. Só pra não ter que passar pelo sacrifício de ter que colocar um salto e fingir que tô feliz. Ou é morrer ou é sair. Ficar em casa é coisa de gente que sofre. E eu tô infeliz, mas prefiro colocar meu salto e ir fingir felicidade, do que dar audiência pra programa de humor barato na tv aberta. Então, enquanto eu não conseguir morrer no fim de semana, eu e meu salto iremos pro sacrifício. Ele finge que é confortável. E eu finjo que não preferia estar dormindo.

A pior coisa que tem é querer que alguma coisa volte. É desastroso querer de volta essas coisas que não voltam... tipo o tempo. Tipo você.

Mas é que é desmotivador perceber que mesmo quando eu tento fazer tudo certinho, tudo continua dando errado. Depois me perguntam por que eu apronto tanto, e seria verdade dizer que é simples, porque quando eu não apronto as coisas são um desastre do mesmo jeito. E antes de dormir eu pensei: É bom que Deus saiba o que tá fazendo, porque eu não tô entendendo nada.

Eu nunca precisei de espaço. Se eu te falar isso é porque eu preciso é de distância de você. E eu acho que quem ama não precisa espaço. Aliás, se tem uma coisa que eu aprendi nesses meus míseros anos de vida, é que nenhuma pessoa apaixonada quer espaço. Pessoa apaixonada quer sufoco, nada menos que isso. E se alguém me pedir espaço eu já aviso: não tem espaço aqui comigo não, eu sou tipo um "kitnet", sem janela, sem telefone.