Coleção pessoal de Tanglima
Às vezes uma pessoa é tão idiota que você pensa "não, não é possível". E tenta ver e rever a situação. Mas é possível sim: existem idiotas.
Como eu tinha combinado que não ia mais te ligar pra encher com ciúme, tô te ligando pra falar que tô com ciúme, mas não vou te encher.
Não somos um casal melado, mas duvido que tenha alguém que duvide do nosso amor. Quer dizer, a gente duvida, mas a gente é louco.
Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos.
Pessoas são interessantes só na minha imaginação. A partir do momento que elas passam a ter vida própria, sinto vontade de jogá-las pela minha janela.
Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar.
Se eu sinto falta do seu amor? Como posso sentir falta se ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu.
Tenho vontade de perguntar baixinho: você não gosta nem um pouquinho de mim? Nem sequer um tiquinho? Olha só: eu tenho os dedinhos do pé bem estranhos. Eles não são absurdamente merecedores de amor?
Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis...
E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.