Coleção pessoal de Tamyreszinha
Acha mesmo que me conhece? Engano seu, às vezes nem mesmo eu me reconheço! Por trás desse belo rosto há um ser oculto completamente diferente do que todos julgam conhecer. Meu alter ego, um "outro eu"!
Eu não sou a mesma de antes, mas também não sou essa de hoje, acho que estou no meio.
Não sou mais tão boba como pensei que era antes, mas também não sou tão esperta como pensei que era hoje. Não sou boazinha como antes, mas também não sou má.
Não sou tão honesta como antes, mas acho que não sei mentir tão bem (sempre descobrem a verdade).
Estou meio perdida, na verdade, sei que a única maneira de me encontrar é dando tempo ao tempo, e me esperar. Porque de uma coisa tenho certeza, eu estou em algum lugar (me procurando também)
Se estou longe ou perto, eu não sei, mas sei que estou em algum lugar.
Admiro muito quem consegue ficar calado, principalmente nas horas certas. Cheguei a conclusão de que a maior parte de nossos problemas são decorrentes da nossa incapacidade de ficar calado, muitas vezes. É claro que tem hora que não dá pra ficar calado, mas às vezes é melhor nos segurarmos, respirarmos e somente escutar. Como já se ouviu por ai: "Às vezes é melhor ficar quieto e parecer um idiota do que abrir a boca e dar toda certeza." Você já parou pra pensar nisso?
"É o silêncio que forma palavras, e também é ele quem as dispensa: o silêncio fala muito numa imagem, porque as imagens valem mais do que mil palavras." (Patrick Berlinck)
Sabe como é perder alguém? Não, não é querendo ser dramática. Mas é como se você tivesse um fio, e esse fio estivesse conectado ao seu coração, esse fio é revestido de sangue, esse fio agora é pele, corpo, esse fio agora são vocês dois, agora esse fio se transforma em um só ser. Mas por ironia do destino esse fio é partido, e não você não ficou sem sua parte, você ficou sem sua metade, sua segurança, seu outro eu.
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
Não conheço nenhuma fórmula infalível para obter o sucesso, mas conheço uma forma infalível de fracassar: tentar agradar a todos.
Ser jovem não significa estar em todas as baladas ou tomar todas com os amigos numa rebeldia desregrada. Isso é ser Imprudente, Inconsciente e Vazio! Ser jovem, de fato, é ser capaz de reunir todas as condições físicas e psicológicas para fazer algo que realmente possa valer a pena na vida das pessoas que estão à volta ou, pelo menos, no máximo de pessoas que puder alcançar.
Mas olha aí como é a vida: me afastou de pessoas que eu pensava que seriam para sempre, e me aproximou de outras que eu nunca imaginava conhecer.
Eu duvido! Duvido que você não chame meu nome quando você sente falta de alguém, duvido que não sinta falta do meu carinho sempre tão sincero, falta de me contar como foi seu dia, as histórias da sua vida que sempre foram pra mim melhor do que qualquer novela. Duvido que você não me procure nas biscates que você pega por aí, sempre tão vazias. Vazias igual a sua liberdade idiota que nunca te serviu pra porra nenhuma. Talvez esse seja o nosso problema, eu sou completa demais pra sua vidinha mais ou menos. Eu sinto, eu penso, eu falo, eu te conheço, isso te assusta né? "Tô invadindo seu espaço? Desculpa." Essa fui eu, durante todo esse tempo, me desculpando por que mesmo? Me diminui pra você ficar maior, pra você não me perceber entrando na sua vida. Se você pudesse sentir o quanto isso dói você quem iria se desculpar. Eu queria ligar pra você, e te falar sem pausas tudo que eu ensaio toda vez que você me magoa, mas nunca digo pra não te magoar, afinal você não me faz mal por mal, e talvez esse seja o pior mal que se possa fazer a alguém, tão natural. Bobagem, como se algum ensaio no mundo fosse me deixar firme depois do seu 'alô'. Então é isso, tô te escrevendo! Sempre fui mais segura com as palavras. Tô te escrevendo pra talvez um dia te enviar, mas to escrevendo. E não é sobre você dessa vez, é sobre mim. Sobre o quanto eu sou boa, igual a mim tá difícil meu bem! Sobre como eu não preciso usar cinco centímetros de saia e um decote no umbigo pra ser mulher; Sobre como, ainda assim, só eu sei fazer de você um homem. Sobre muitas coisas, mas principalmente, sobre quantos homens eu poderia estar saindo nesse exato minuto. Não é com você, é comigo sabe? Por exemplo, EU te idealizo nesse momento como o melhor, não que você seja. Acho legal você brincar com a sorte, mas se eu fosse você não teria tanta certeza da minha posse assim! Talvez ninguém tenha te avisado ainda, então desculpa se eu vou te dar essa notícia sem te preparar antes, mas a porra do mundo não gira em torno do seu umbigo! Ficou chocado? Acontece. Só queria te dá um conselho, em nome da nossa amizade e meu carinho por você, tira uma mão da liberdade e segura um terço. Fica assim, agarrado nas duas coisas sabe? E reza, reza muito pra não aparecer ninguém que mexa comigo enquanto você fica brincando de não saber o que quer. Porque eu sou amor, e ainda que não seja o seu, essa é a minha essência! E você não deve acreditar muito nessa ideia, pelas tantas vezes que eu quase fui, mas um dia eu vou.. sempre foi assim! Mas deixa eu te contar um segredo: se eu for, eu não volto.
Talvez esse seja o nosso problema, eu sou completa demais pra sua vidinha mais ou menos. Eu sinto, eu penso, eu falo, eu te conheço, isso te assusta né ? "Tô invadindo seu espaço ? Desculpa." Essa fui eu, durante todo esse tempo, me desculpando por que mesmo ? Me diminui pra você ficar maior, pra você não me perceber entrando na sua vida. Se você pudesse sentir o quanto isso dói você quem iria se desculpar.
Equilíbrio é algo quase que impossível quando estamos ao lado de quem amamos. Nos falta compreensão do todo. Mas pra que querer compreender algo nesse momento? O melhor é sentir e vivenciar...
Nunca deixe teu inimigo saber o que te ofendeu, pois ele usará as mesmas armas para te derrubar novamente.
Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem. Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar em você.
É verdade o que dizem: "Rir faz bem". Mas, ver quem você ama, rindo de uma cena de comédia, protagonizada por você é melhor ainda.
O relacionamento perfeito é aquele em que os dois conversam e se tratam como melhores amigos, brincam como crianças e se protegem como irmãos. e se pegam como dois tarados!!