Coleção pessoal de TamiresCa

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traição é um numero ímpar que separa um par.

Ela é meio louca
Ela joga o celular pro ar
Ela se joga
Ela esperneia
Ela diz lá lá lá lá lá

Ela é meio doida
Ela puxa todo o ar que pode de uma só vez,
diz ter medo de um dia ficar sem respirar
Ela gosta sempre de gritar
E se a perguntam ela diz: lá lá lá lá lá

Ela gosta de pensar
Ela sempre acha que está mal e que todas as coisas estão fora de lugar
Mas ela sempre diz quer saber : lá lá lá lá lá

Ela pega o carro e se joga na estrada
Meio pinóia essa menina
130, 150. 160 Km
Ela se sente flutuar
E ela canta sempre pra onde quer que vá um eterno:
Lá lá lá lá lá...

A tal menina é mal criada
Bate a porta, bate pé, bate e se rebate
Me ligou estes dias pra conversar e disse eu não agüento mais tanto lá lá lá.

A menina agora anda descontente
Não mais deseja espernear
Faz bico e cara feia,
Fecha os ouvidos com as mãos e diz em alto e bom som
Lá lá lá lá lá!!!

Eu preciso ir agora
Deixe estar
Você sabe que assim não dá pra ficar
Você me disse com todas as letras que o nós jamais existirá
Deixe me ir então
Cruzarei os caminhos por onde a gente jamais iria passar
Eu vou me recordar
Quando eu estiver por aí perdida, vou me recordar dos seus olhos a me fitar e então olharei aquela flor que um dia lhe dei e vou pensar em tudo que dissemos um pro outro
E vou imaginar que a gente poderia estar,
você nunca nunca quis tentar!
Você sempre tem medo de tentar
E eu vou embora daqui não quero mais recordar eu vou me mandar e você vai sempre ficar

Bobagem
Eu sabia que não iria me apaixonar
Bobagem a minha achar que não iria gamar
Bobagem é eu só quero brincar
Bobagem a minha achar que você não iria me achar
Bobagem era pensar que eu poderia brincar de amar
Bobagem era eu achar que poderia simplesmente te usar
Bobagem , que grande bobagem, não há a menor possibilidade de não te amar.

Eu sei eu fiz tudo errado, então me diz, tem como eu me redimir?
Bobagem eu sei, eu sei
Me diz, tem como você reconsiderar?
Tem como eu te reconquistar?
Tem como a gente se reencontrar
Tem como nós dois nos reinventar
Tem como você se “re apaixonar”?

Eu sou noite fazia em dias de solidão, eu sou a tempestade em dia de chuva, sou o deserto e a boca seca trincando de sede.
sou sua fome, sou seu desespero e o acalento como o vento, a brisa que desliza pelos seus cabelos, eu sou a morte e vida,
eu sou a sua paz e o seu inferno,
o porto seguro em dias de compaixão, eu sou seu refugio na maresia de verão, eu sou um verbo desconexo , incerto, jogado ao acaso, cuspido feito secreção purulenta e nojenta, eu sou fétida, me entranhei em seus pulmões, Respira!

Meus olhos percorrem por toda ela
deslizam pelas suas mãos e face
e modo de se comportar
os olhos dela vibram e se expressam como se pudessem falar
Ela sorrir com os olhos
Se expressa com os olhos
Ela encanta com os olhos
Os meus ficam bobos e bailam de um lado para outro
para que eu não possa perder nenhum movimento leve ou brusco dela
ela sorri e fala rouco,
gesticulando com as mãos e com o corpo,
e eu ali inebriado,
contemplando suas falhas perfeitas,
e eu ali extasiado tentando percorrer o corpo dela
em quanto ela mantêm um dialogo comigo sem saber que já virou monólogo.
E eu com meus olhos dançantes, divagando pelo corpo dela, "Divante"

Diz a ela que ainda existe amor,
Diga a ela que em meio a dor existe liberdade e que eu estou aqui,
diga a ela que eu sei o quão difícil esta sendo sair desse mar de ondas mortas que insistem em lhe afogar,
Mas que eu estou lá,
Estou em meio as ondas revoltas em meu pequeno barco azul
E que eu estou vendo as nuvens se dissiparem
E que eu estou estendendo as minhas mãos,
Diga a ela que é só ela pegar,
Diga a ela pra se agarrar a mim que eu vou lhe salvar
Como eu quero te salvar !
Diga a ela que a tempestade vai passar
e que meu barco vai nos resgatar e nos tirar de lá
e a gente vai se amar
Diga a ela para não parar de nadar, para não se entregar pra querer ficar pra querer me amar
para se agarrar, para se enlaçar, se jogar em mim, só em mim, para mim !
Eu, ela, meu barco azul e as ondas agora serena.

A água límpida que vem do céu escorre sobre o meu corpo tremulo e quente
suaviza o meu semblante
limpa a minha podre alma
A agua que escorre por este chão imundo tocou minha pele e escorreu sua vida em meu ser morto
Azul
Verde
Amarelo
Agora vejo as cores que um dia você roubou de mim
Agora sinto a vida se fartar de mim
uma hora a gente tem que dizer um basta para a dor
Deixo a vida se fartar de mim neste momento
E ordeno: Leve-me ao seu mundo de águas calmas e jardins de édem
Permita-me sentir a sua fria quentura
A sua doce amargura
Venha, e tome-se de mim.

Há de haver um jeito, uma fórmula, uma lojica, há de haver um momento em que os olhos dela o olhará com mais ternura.

"Há os homens e seus passarinhos, deixa o bicho solto para comer sozinho"

Me machuca
Me fere
Me entristece
Me deprede

Me abusa
Me aniquila
Me elimina
Me enlouquece
Me esquece!

Me pegue
Me lambuza
Me conquista
Me fascina
Me endoidece
Me usa
Se entregue !

Apenas deixo-me levar
Como as folhas da primavera
deixando -se guiar pelo vento
Assim serei, Livre, leve e solta
como as folhas lá fora quase a dançar, rodopiando no ar
Permito-me
Deixo-me Guiar pelo novo, pelo desconhecido
Sem respostas e sem sentidos exatos
Hoje deixo - me cair se for preciso.

Ser
Queria ser a escuridão da noite
A neblina
O orvalho no amanhecer
Queria ser...
Ser um passaro a voar sem norte ou sul
Quem sabe ser a gota no oceano
Ou os peixinhos do mar
Queria ser qualquer coisa, só pra não lembrar,
Só pra não ter que pensar
Quem sabe assim eu possa escapar do abismo que me cerca,
Ser qualquer coisa, qualquer ser
Assim não ouviria, não veria e nem sentiria
Hoje eu quero ser o céu só pra te encobrir em algum lugar.

Agora que os sentidos já não mais me fazem falta, descobri a felicidade.

Pus-me a deleitar-me da sua carne .

O desejo de recuar, não para o processo de mudança
eu posso fugir mas não posso me esconder da verdade
A minha paixão é a musa da minha autenticidade, é a minha energia, é a presença divina que se manifesta em cada batida do coração, não mais vou trair minha autenticidade pela sentença auto imposta de prisão de vida. Quero quebrar o feitiço e romper a farsa, livrar-me destes fantasmas, Se esperarmos até não termos mais medos, Terminaremos frustrados, traídos por nós mesmos
Escrevo o que sei ser a minha verdade o que não necessariamente signifique que viver esta verdade seja fácil.

O caminho é longo
a jornada é de pedra
e a vida é mesmo muito complicada.
Por mais que falem e falam
O caminho continua áspero e enigmático
Então, o que fazer quando o passado já se foi
O futuro ainda nem começou
E o presente é assustador?
O que fazer para suprir a demanda humana e todas as suas perfeições inatingíveis?
Caminhando por entre ruas escuras e misteriosas, Percebo que não sou eu que caminha temorosa, Vejo todos mergulhados nos mesmos medos
Agonizando, e se afogando na própria sombra
Daí então, Pergunto-me: Porque temer se estou no meio dos meus,
Olhando novamente e mais atentamente, Percebo mascaras, muros e pontes destroçadas entre todos nós,
Ainda que juntos, estamos sós.

De tudo ainda resta este espirito vagabundo
Definhado por falta de sub existência, de substrato
Resta-me toda uma vida desperdiçada
Resta todo o medo de enfrentar essa realidade
Logo,
Vejo que não pedi pra nascer,
Mas porque eu deveria ficar de vitima
Estou cansada da hipocrisia humana,das conspirações, segredos e crueldades,
Cansada desta crescente indiferença
E porque, eu deveria ficar perpetuamente em febre
eu não quero aplausos alheios
Chega deste apático silêncio inconsolável,
a casa de vidro quebrou
e eu...
Eu renasci!

A vida as vezes é uma tempestade de areia nos meus olhos.

Eles querem roubar os meus sonhos, sabia?
Não, escuta!
Não é só uma neura minha,
eles me observam de longe,
Eles me esperam tropeçar,
Torcem pelo meu tombo,

Eu posso sentir a força do olhar
Eles vibram
Eles querem me pegar
Eles vão comigo, pra onde quer que eu vá.