Coleção pessoal de tainallm

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O pecado me atrai, o que é proibido me fascina.

Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno.

A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado.

Sorte pra mim é sol no sábado.
É pijama até às 3...
É saber que amanhã é sexta.
E que os problemas já podem ser substituídos pela farra, pela festa e pela galera reunida...

Sorte é pensar que tudo está acabado, olhar pro lado e ver poucos, mas verdadeiros amigos, que estão sempre prontos a me ajudar a levantar.

É ter pra quem ligar quando eu quero rir.
E ter alguém pra chamar quando eu quero colo.

Sorte é saber que eu sou forte, capaz e saudável. E saber que eu não sou um monte de coisas, mas que posso ser.

Sorte é terça com chuva, filme com uma amiga e pizza.
É ter do que reclamar, ter do que se alegrar, ter do que se lembrar.
Sorte é ter uma família, não por opção, mas porque tinha que ser assim e ter outra escolhida a dedo!

É ter certezas. Certeza de que vai dar tempo. De que vai dar saudade. E de que eu sou determinada a ponto de quebrar a cara, e de não desistir com isso.
É, acima de tudo, saber reconhecer que eu tenho sorte.

Sorte é ter um passado doce e o açucareiro nas mãos.

Não precisamos ter as respostas certas para todas as questões... precisamos sim é ter coragem para responder e humildade para aprender...

Você vê coisas que existem e se pergunta por que? Eu imagino coisas que não existem e me pergunto por que não?

Quero ir para o inferno, não para o céu. No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes. No céu, só terei por companhia mendigos, monges, eremitas e apóstolos.

Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.

Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.

Antes de mais nada fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor.

A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir.

Me chamem de burra,tola,louca, mas eu tenho esperança... Tenho esperança que seres humanos sejam mais humanos, que água volte a não ter gosto, nem cheiro, nem cor, que pessoas entrem pra politica com a intenção de ajudar sua cidade, estado, país e que após ocuparem seus cargos permaneçam com o mesmo carater. Tenho esperança de encontrar meu amor, não qro um amor perfeirto, somente um amor sadio, meio louco e carinhoso, delicado mas ardente, daqueles ditos impossiveis -mas eu tenho esperança.tenho esperança de ser meio Clarice , meio Cecilia , meio Martha sem deixar se ser simplesmente eu. Tenho esperança de manter esta criança, esta moça ,esta mulher, esta senhora até qndo não formos mais nada- apenas esperança.

...Até quando meus olhos vão teimar em revelar tudo que minha boca insiste em ocultar?

Eu quero uma porção de amor com recheio de loucura, pitadas de carinhos e uma dose de uísque... Para depois que você bater a porta, esquecer.

RECEITA PARA LAVAR PALAVRA SUJA

Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza. Por exemplo a palavra vida.

Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.

São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tira sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar a piedade foi sempre em vão.

Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas
soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de amargura,que é capaz de esvaziar o vigor da língua.

O aconselhado nesse caso é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade. Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.

O perigo neste caso é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.

Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode, o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.

Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.

A sujeirinha cotidiana, quando não é excessiva,
produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.

Muito importante na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.

Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie
pela expressão dos seus sentidos. À noite, permita que se deite, não a seu lado mas sobre seu corpo.

Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne,
prolifera em toda sua possibilidade.

Se puder suportar essa convivência até não mais
perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa.

Uma palavra LIMPA é uma palavra possível.

A adrenalina da ilusão faz sonhar.
A loucura da razão faz sorrir.
A efemeridade da paixão faz chorar.

O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo.

Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria.

Acabo me rendendo ao que há de mais fabuloso e enigmático em nós: o desejo.

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.