Coleção pessoal de tabalipa
Hoje eu sentei na varanda e fiquei horas colhendo estrelas com os olhos.
Fiquei brilhando por dentro, irradiando uma paz que há tempos se apagou, e só hoje voltou a brilhar.
As tristezas que eu levava comigo murcharam, definitivamente. As joguei fora. Não guardo mais velhas dores e nem amores desbotados.
Tem tantos sorrisos brotando por aí. Cuidarei deles, pra que nunca morram.
E vou seguir assim. Plantando otimismo, pra colher FELICIDADE!
Então você se agarra a última esperança, porque desistir é aceitar que acabou.
E aquele querer continua tão grande aí dentro, que se você tentar matá-lo, vai acabar morrendo com ele.
Aí você finge que esqueceu, enquanto espera a hora certa de entrar em cena, e mostrar pro mundo, quem é a ‘mocinha-protagonista’ da história daquele moço.
E depois dele, eu passei a andar nas nuvens, enxergar estrelas no teto do meu quarto, sorrir sozinha, sorrir pro mundo, sorrir pra sempre.
Porque ele veio de mansinho e deixou tudo mais leve, inclusive eu.
E quando vai embora, eu fico em paz, porque ele sempre volta.
E traz com ele o melhor abraço, o beijo demorado, o sorriso mais lindo.
Ele, o violão dele, e aquele perfume de felicidade que só ele tem.
Ele sempre me deixou livre pra ir. Mas eu e meu coração decidimos ficar.
Porque não tem coisa mais linda nessa vida, do que acordar e vê-lo ao meu lado.
(Mais bonito do que ver o sol se pondo, é ver seu sorriso se abrindo quando me vê chegar.)
E eu colho versos no sorriso dele.
Cores, flores, leveza, estrelas, doçura, nuvens e sorrisos.
Sei que eu repito essas palavras muitas vezes, em todas as frases, em todos os textos.
É que meus dias têm sido desse jeito, compostos por essas delicadezas.
Feitos dessas bonitezas da vida, que fazem tudo parecer mais...leve.
Que Deus permita que eu siga bordando meus versos com milhares de cores e flores, e lindezas, assim.
Transformando passado em poesia, desenhando no presente, um futuro mais bonito. E doce. E todinho enfeitado de fé.
[amém]
Entre palavras e linhas. Poesia.
Entre dia e noite, lembranças.
A todo momento, ausência.
Na cabeça e no corpo, vontade.
De esperança ou espera: o tempo.
Bocas e quadris, encaixe.
Eu e você, saudade.
E entre linhas e pernas, eu ganhei você.
Te trouxe pra perto com poesia. Te prendi no amor. Te sufoquei nas dúvidas. Te fiz se dar. E fiz doer. Inspiração no papel. Piração na cama. Distância. Vontade. Ausência. Saudade. Reencontro. Desejo. Molhados. Ora lágrima, ora suor. Amor. De verdade.
Tanto querer. Ficar pra sempre. Ir embora, pra nunca mais voltar.
Minha boca que te fazia querer ficar. E querer sumir. Te engolindo, te agredindo.
Intenso. E tenso. Mas sempre-querer. Dentro. Forte. E mais, o tempo todo. Chão. Escada. Carro. Piscina. Cama, cama, cama. Chuveiro. Água gelada que esquentava o amor. Nós dois e os lençóis. O sol e você me esquentando. A noite chegando e nós dois amanhecendo. Tão dentro de mim. Pra sempre. Entre mente, coração e vontades.
O que ele não entende, é que eu não quero mais.
Acho que ele não sabe lidar bem com fim, e quer recomeçar.
Voltar àquele último dia e continuar sendo pra mim aquele moço que me revirava o estômago, e os pensamentos.
Nunca pensei que diria isso. Não dele. Mas meu coração não acelera com ele por perto. E eu não abro a janela de msn dele pra ficar olhando por horas a mesma foto. Sem falar nada. Com mil coisas a dizer.
Consigo imaginá-lo com outra e ainda torço pra que sejam muito felizes.
Não o comparo com os outros caras que me olham na rua, ou me pegam forte pela cintura em uma balada qualquer.
Não sinto vontade de sentar no chão da cozinha, pra chorar pensando nele, enquanto bebo e envio mensagens sem sentido no celular, pra me arrepender no dia seguinte.
Eu não penso nele. Eu lembro às vezes, como lembro de qualquer outra pessoa no mundo. Só mais um. Quem diria.
Já foi bonito um dia. E eu já quis que durasse pra sempre.
Já doeu um dia, e eu já pensei que iria doer o resto da vida.
Não virou saudade, nem vontade, só lembrança de um tempo distante.
Que foi doce sim. Mas, definitivamente, acabou.
E aquela música – que era tão nossa - bem que dizia: Volte amanhã pra me ouvir te dizer nunca mais.
Ignorar. Abstrair. Fingir mesmo que não vi. Deixar certas pessoas pensarem que ganharam a briga, e em troca, ganhar a tranquilidade. Dar importância ao que é realmente importante. E acrescenta. E me faz só bem. Não entrar na dança da mediocridade. Do baixo astral. Das más vibrações. Ficar em silêncio quando não tiver a capacidade de disparar doçuras e delicadezas por aí. Humildade e capacidade de reconhecer erros, são qualidades que não se impõe a ninguém. São coisas que a vida ensina. Os dias, os tombos. Não vou tentar forçar. Exigir que todos tenham. Vou buscar corrigir meus defeitos. Tenho alguns que até criaram raízes.
Nem sempre conseguirei agir assim. Mas tentar é sempre um bom começo rumo à evolução espiritual. Em busca da verdadeira beleza de ser. Leve. E de bem com a vida. E carregada de boas vibrações. Plantar delicadezas, pra colher a paz. É só isso que eu preciso pra manter um sorriso de verdade. No rosto e na alma.
Porque eu tranquei o que eu sinto, junto com a vontade de você e passei a ignorar os pedidos do corpo e do coração, pra te ter aqui.
E minto que não procuro, que não sinto falta. E forjo esse ar desinteressado, enquanto a vontade é de sentar na sua frente e dizer tudo que eu penso, quero, e sinto.
Porque mesmo sem saltar, eu já enxergo o tombo, e o medo de cair tem sido maior do que a tal vontade de te ter pra mim.
É medo. Do depois. Ou da falta dele.
De achar um nome pra esse sentimento, de gostar cada vez mais das suas indiretas em forma de poesia, e um dia, não me enxergar mais nelas.
Vontade. Antes a palavra da semana fosse só essa.
Ele passava o dedo pelo meu corpo, como quem passa o dedo no céu, recolhendo estrelas. E eu brilhava inteira, com o reflexo daquela vontade que acendia quando ele tocava em mim. Meus lençóis guardaram o perfume dele, e a minha memória fotografou aquele sorriso, para que eu nunca esqueça que a felicidade existe.
Andar pela casa com as minhas calcinhas coloridas, e te ver me chamando de ‘menina que nunca cresce, mas continua gigante dentro do meu peito’ não tem mais a mesma graça, e volta e meia provoca tristeza. Renovei meu estoque de meias cor-de-rosa, e de lágrimas provocadas pela falta que você faz.
Enchi as gavetas de sutiãs com lacinhos, e memórias bonitas.
Sua toalha ninguém usou, foi o que restou de você na minha vida. Junto com as cartas, as fotografias que eu nunca olho, e músicas que dói ouvir.
Quando eu ando na rua e o vento me toca, eu lembro de você suspirando, feliz com a temperatura agradável, nem-frio-nem-calor.
A comida do seu restaurante preferido não tem mais o mesmo sabor e o milk shake não é tão gostoso quanto era antes.
Quando outro toca minha pele, o coração não sente. Quando o outro vai embora, a saudade não grita. Quando o outro me abraça, meu mundo não fica em paz.
Mas eu segui em frente. Como a menina, que depois dos tombos, resolveu crescer e virar mulher.
Guardei as tristezas e esperas no bolso, engoli o choro e tratei de cuidar de mim, como você pediu, quando resolveu voltar a ser só poesia.
Percebi que aos 30, alcancei algo que nunca pensei que conseguiria.
Ser feliz sozinha. Sem condicionar minha felicidade a alguém.
Algumas pessoas olham uma mulher e pensam: não tem namorado, não se realizou ainda.
Pois tem milhares de coisas que eu preciso alcançar pra me sentir uma mulher realizada, mas namorado, acreditem, é uma das últimas necessidades que tenho agora! (Se é que tenho essa necessidade agora.)
Tem gente que vai dizer que isso é papo de mal amada. Pois eu acho que chamar de mal amada, quem consegue ser feliz sozinha é papo de gente que não sabe ser feliz. E ponto.
Colocar a felicidade nas mãos de uma pessoa que pode ir embora, definitivamente, eu não faço mais. Isso se chama maturidade. Me basto pra ser feliz.
Gosto de ver meu filme preferido sozinha, e mais de uma vez! (Com brigadeiro, pipoca e refrigerante, sem ninguém dizendo que vou engordar.)
Ficas horas lendo um livro, ou sair pra caminhar por aí e pensando na (minha) vida.
Sair a noite com a roupa que eu quiser, reagir diante dos amigos da forma que eu quiser, olhar pra todos os lados e parar os olhos em quem eu quiser.
Mas não só isso. Tem algo mais que eu não sei explicar. Talvez porque ainda esteja percebendo a delícia de ser feliz sem depender de.
Aprendi que ‘para sempre’ não existe, e consigo lidar com isso. E aprendi a aceitar o ‘nunca mais’, apesar de saber que essa certeza também ninguém pode ter.
Aprendi a caminhar com calma, sem ir ao encontro de nada, além de mim mesma.
Porque muita gente pensa que felicidade está em algo ou alguém, ou lá no futuro.
Felicidade é agora, agorinha! Por exemplo. Eu estou escrevendo e isso, pra mim, vale mais que terapia. Me traz paz. É um momento feliz. Porque felicidade e paz estão diretamente ligadas. Eu consigo ver a tal felicidade em mim, nas minhas escolhas que não dependem de ninguém pra acontecer. Não preciso de alguém pra me fazer bem, porque eu aprendi a fazer isso sozinha.
E acho que todo mundo tem que buscar isso. Principalmente as mulheres. Acho que fomos criadas pra pensar que, pra ser feliz, a gente tem que encontrar o tal príncipe encantado. E aí, babe, ferrou. Porque (jura?) ele não existe.
Acho o amor lindo. E ainda acredito nele, apesar dos tombos.
Só acho que não fiz a escolha certa e ponto. Mas acredito em homem de caráter sim. E dizer que nenhum homem presta, aí sim, é papinho de mal amada.
Vejo casais felizes, vejo histórias lindas de amor e acredito que quando eu decidir viver uma, ela vai ser bem desse jeitinho.
Com os caras que passaram por mim, aprendi o que eu não quero de uma relação.
E aprendi que ser solteira é lindo sim. E acho que é a real felicidade. A que vem aqui de dentro e ninguém pode levar embora quando cansar de mim.
Me enchi de fé. De boas energias. De amor próprio. Aprendi a querer bem a única pessoa que pode me fazer feliz de verdade e pra sempre: Eu mesma!
Desejo que todo mundo encontre isso, cada um no seu tempo.
E esse texto não era pra ficar poético. Só queria mesmo era falar de amor mais uma vez. E falar do amor próprio, quando ele existe mesmo, é lindo!
Lembrei daquela música: Desejo que você tenha a quem amar...
E você tem! Se ame!
Eu poderia tentar explicar esse meu jeito, assim, de te querer tanto e falar que não quero mais, de mandar mil mensagens na madrugada, mesmo sem resposta. De sentir tanta saudade, e uma vontade gigante de ir correndo te ver, e ser mais sua do que nunca.
Queria que você aceitasse essa minha loucura toda, essa vontade urgente de fazer acontecer, de verdade e pra sempre. E ainda sim, estragar tudo.
De passar a noite acordada pensando em você, e esperando uma ligação que nunca chega...
De sentir o coração apertado, lembrando quantas vezes você ligou e eu perdi a ligação, assim, meio sem me importar. Hoje eu fico grudada no celular, esperando que isso aconteça...
Queria voltar no tempo e fazer diferente, aprender a te gostar com calma, aceitar seu jeito horrível de bajular toda menininha que te diz oi.
Odeio todas elas. Porque elas podem te dar oi e ter resposta. Odeio mais ainda você, por ter me feito gostar assim... E pra que?
E quantas vezes eu pensei em nós dois e um mundo só nosso? Coração e quadris no mesmo ritmo. Ser-pra-sempre-tua em algumas horas. Quantas vezes eu sonhei com aquela paz que vem com o depois. Respiração e coração acelerados, vontade que não acaba. Sacanagem e doçura.
‘Falo mentalmente’ mil palavrões quando penso no quanto já sou tua. Quando me pego comparando com você, os caras que vem tentar algo comigo.
Nenhum deles é tão seguro de si, nenhum tem esse ar meio arrogante que você tem quando acha que está com a razão. Nenhum deles me liga de madrugada, depois de beber, e diz que gosta de mim mais do que eu imagino. Nenhum deles me diz, com um milhão de palavras, tudo o que você me diz nas entrelinhas, e me toca como há muito muito muito tempo ninguém tocava.
V O N T A D E: De te ter pro resto da vida. De te esquecer pra-nunca-mais.
A palavra da semana é esquecer. Esquecer que dói, esquecer que faz falta, esquecer sua risada, assim meio sem jeito, quando eu tentava mudar de assunto, te tirar do sério, te pedindo pra parar de brigar comigo. Esquecer que você tentou tanto e eu só fugia, e dizia não pro coração.
Esquecer que um dia aconteceu, pra não lembrar que agora acabou.
E aí a gente fica com o coração cansado, e apertado de tanta mágoa, e repete mil vezes em frente ao espelho: não vou amar de novo, não vou amar de novo. E um dia a gente acorda e sai por aí, e acaba esbarrando no sorriso mais lindo do mundo, e no melhor abraço e nas promessas com cara de verdade. E aí a gente esvazia o coração, joga fora as mágoas e pensa: só mais essa vez. E vai ser pra sempre, eu tenho certeza. E aí a gente acredita, e quer tanto, e pensa tanto e ama tanto. E acorda pensando e dorme querendo. E sonha. Dormindo. Acordada.
Fica tudo mais bonito. A gente toma banho cantando, e o caderno da faculdade se enche de coraçãozinho. E a gente muda o perfume, muda o cabelo, muda a alma de casa.
Se pega suspirando. E pensando, pensando, pensando.
E qualquer casal andando na rua de mãos dadas, é a coisa mais linda que a gente pode ver no mundo.
E aí, de repente, do nada, de um dia pro outro, um dia qualquer, decidimos que felicidade não é desse mundo. E pisamos no nosso castelinho feito de sonhos e demolimos todas as fantasias que criamos dele. Riscamos o nome dele da agenda. Bloqueamos no msn. Deletamos do facebook. E aí a gente olha no espelho outra vez e pensa: Agora chega. Foi a última vez.
Eu ia ser tão sua, que o mundo inteiro ia me olhar e enxergar você.
Ia me jogar no seu colo quando você chegasse, e passar o dia assim, morando no seu abraço.
Ia dedicar a você, banhos e poesias. Te beijar como se fosse a última vez. Te amar a noite toda, o dia inteiro, o resto da vida.
Não me importaria em ser clichê, piegas, melosa demais, se fosse só sua e você fosse só meu.
Ia lembrar de você escutando as músicas mais lindas do mundo, e te ligar de madrugada, só pra lembrar o quanto você é importante pra mim.
Ia ser toda sua. De corpo e coração. Ia encher sua carteira de bilhetes, lembrando o quanto você e lindo, e melhor do que todos os outros caras do planeta inteirinho.
Ia mandar mensagem no meio do dia pra não te deixar esquecer, que não esqueço de você.
Ia te prender com pernas, letras e coração. E ainda sim, te deixar ir, só pra te ver escolhendo ficar.
Ia ser sua paz e seu desassossego. Sua menina e sua mulher.
E sua, sempre sua, só sua. Tão sua, que ninguém ousaria tentar me tirar de você. Tão sua, que você não teria o menor medo de me perder.
Eu teria sido sua, se não fosse o medo de um dia você deixar de ser meu.
Porque saudade é só uma lembrança bonita, pedindo pra acontecer outra vez. É cheiro de café fresquinho, é colher morango no quintal, depois de chegar do colégio. É desenho animado em um fim de tarde qualquer.
É querer reviver o que valeu a pena. Que marcou, e se transformou em mais uma página bonita na vida da gente. Saudade não deve doer. Deve roubar sorrisos e trazer a certeza de que o que foi bonito fica, de alguma forma. Sentir saudade, deixar saudade. Porque o bom é viver para desenhar na vida das pessoas, momentos lindos e dignos de serem lembrados pra sempre.
Cumplicidade. Como eu gosto dessa palavra e de tudo que ela representa.
Porque ela me lembra o sorriso dele, assim, meio bobo, sem motivo. Um sorriso em resposta ao meu.
Porque pra arrancar um sorriso dele, basta eu sorrir também.
E aquele abraço com cara de paz. E aquele olhar que diz tudo sem dizer.
Assim mesmo. Amor clichê. Desses que deixam a gente meio patética diante de todo mundo, mas tão feliz por dentro. E aí a gente se pega fazendo rimas e se enxergando na poesia mais doce. E tudo é rosa, e tem forma de coraçãozinho...
E aí a padaria faz lembrar ele e das nossas madrugadas comendo pão doce e dando risada depois da balada. O muro do vizinho também, porque é lá que ele rouba flores pra trazer pra mim. O garoto com o violão. O casalzinho do prédio. A senhorinha que sempre pergunta cadê o namorado.
O dia cinza que fica multicolorido assim que ele aparece na porta de casa.
O cheirinho dele que ficou no meu edredom. E o livro que ele esqueceu na minha estante.
As músicas que ele mais gosta e eu não canso de ouvir. O gol do time dele, que também arranca dele o sorriso mais lindo. E ele. Do jeito que ele é. Pedindo colo. Me dando colo. Me acordando e me colocando pra dormir. E pra sonhar. Dormindo e acordada.
Ele. Tão cheio de manias, igual a tantos outros caras, e tão único. Essencial. Especial.
Um presente lindo que a vida me deu, pra adoçar os meus dias.
O que eu faço com essa vontade de encurtar essa distância em um piscar de olhos? De abraçar por horas, sem dizer nada e com um beijo te dizer tudo que milhares de poemas não conseguiriam dizer...
Porque mesmo longe, você é mais presente do que qualquer outro cara do mundo.
E porque eu me sinto tão clichê cada vez que falo de você, e me pego repetindo as mesmas coisas mil vezes, simplesmente porque tudo que eu queria falar eu já falei. Meu coração pede atitudes. Pede seu colo e o seu silêncio. O seu olhar que diz tanto. O seu sorriso pertinho do meu...
Sou tão sua. E você me tocou, assim mesmo, sem encostar, mais do que qualquer outro cara que já dividiu a cama comigo...
Paz e desassossego. Vontade de ir embora, vontade de te procurar... vontade.
Tão sua sem ser...
Homens. Esses seres terríveis que partem corações apaixonados.
Aah, esses eu não chamo de homens não. Prefiro chamar de moleques.
Porque homem é aquele que com um olhar te faz ter a certeza de que tudo vai ficar bem.
Te ama sem maquiagem, e de pantufa cor-de-rosa. E sabe reconhecer o quanto você fica linda com um vestido ou sem ele.
Homem promete porque sabe que vai cumprir, e ainda sim, não precisa prometer, porque você sabe que ele não joga tempo fora com o que não vale realmente à pena.
Aliás, além de tempo, ele não joga fora amor de verdade. Cativa e sabe cultivar.
Cuida e se deixa cuidar. Ele não vai pra voltar um dia. Porque ele sabe o que quer. E fica, sem necessidade alguma de ir.
Nem sempre tem bons modos, mas nunca fala com a boca cheia de mentiras.
Enxerga o sol no seu sorriso. E entende quando você é tempestade.
Aceita o seu pior, porque precisa mais do que tudo do seu melhor.
Te ama apesar de. E ama mais a cada dia.
Pode não perceber que você cortou o cabelo, mas nota rapidamente quando você está triste. E traz de volta sua alegria, com chocolates e beijinhos.
Homens e felicidade. Uma combinação possível. Porque eles sabem amar. Porque eles sabem ser só de uma mulher. Porque eles te trocam alguns minutos por futebol ou F1, mas jamais te trocariam por outra.
Porque em um homem de verdade pode faltar qualidades, mas jamais falta caráter.
E porque ele também sonha com amor de verdade, e uma mulher encantada de salto alto, ou pijama de florzinha.
Porque ele não quer uma princesa. Ele só quer você, seu coração, e seu mundo inteirinho dentro do abraço dele.
Dizem que eu espero demais de um cara. Que eu fico idealizando uma história de amor, que eu espero um príncipe encantado. Será possível que é realmente querer muito, esperar que alguém seja verdadeiro? Que as atitudes de uma pessoa, sejam condizentes com as coisas que ela diz?
Pra mim, o bonito do amor entre homem e mulher, é o andar de mãos dadas, o filme no sofá no fim de tarde, uma troca de olhares, um colo nos momentos difíceis.
Eu não quero promessa de eternidade, como já quis um dia, eu só quero viver o ‘hoje’ tranquila.
Eu não quero ninguém ao meu lado, por medo de solidão. Eu quero alguém perto, por vontade de estar.
Se for pra ser diferente disso, prefiro ficar sozinha, bem acompanhada de mim mesma.
Sou do time que acha que amor maduro, é amor mansinho. Sem tempestades e desassossegos.
Já busquei tantas coisas em um relacionamento. Grandes momentos, desses escritos nos contos de fadas. Hoje eu só quero verdade. Quero um cara que deixe claro que é comigo que ele quer estar. E ponto.
‘Homens’ que mal sabem o que procuram em uma mulher, não servem pra mim.
Porque, por mais que eu saiba o que quero, eu preciso me sentir segura ao lado do cara que eu escolhi pra dividir momentos e sorrisos e até as lágrimas.
Só quero que seja simples. E de verdade. Sem máscaras, sem passado no meio da gente, sem expectativas sobre o futuro.
Viver o hoje, aproveitando a simplicidade de cada momento, como um presente da vida.
Porque eu só deixo o amor entrar, se ele estiver acompanhado da paz.
Já li várias mensagens de natal por aí, e algumas eu achei tão lindas, que gostaria até de ter escrito.
Mas eu ando pensando tanto nessas promessas de fim de ano, nesse entusiamo das pessoas, em função de uma mudança de calendário.
As pessoas se abraçam, desejam milhares de coisas lindas aos outros, ao mundo e, dias depois, já estão carregando as velhas mágoas, os rancores antigos, e todos os sentimentos ruins dos anos anteriores.
Até eu fico outra, confesso. Planejando mil coisas, anotando metas em um caderninho cor de rosa. Sonhando e prometendo mudanças a mim mesma...
Então, pra 2012, eu desejo pra todo mundo (e pra mim também) liberdade.
Que nos vejamos livres daquelas histórias que só nos fizeram mal, daquelas pessoas que entraram na nossa vida pra nos magoar, pra nos fazer desacreditar um pouco na tal felicidade.
Que sejamos livres de sentimentos ruins e pessoas pequenas, mas que ocupam um espaço imenso no nosso coração, deixando tudo mais feio lá dentro.
Que a gente consiga desocupar esses espaços e deixá-los livres pra quem quiser entrar, trazendo sorrisos e amor de verdade.
Que mudemos com a mudança de ano. Que deixemos pra trás, junto com ele, os sentimentos ruins, que fazem com que sejamos menos felizes.
E, no lugar de pular algumas ondas, consigamos pular as mágoas, o rancor e a má vibração que o passado nos deixou de herança.
Vamos guardar os momentos lindos em um cantinho do coração e deixar um espaço imenso pras coisas lindas que o novo ano nos reserva?
Que 2012 te traga MUITOS sorrisos e uma paz IMENSA no coração!