Coleção pessoal de suyane0988888
Dentre os amores, o mais puro que há é o amor platônico. Sincero. Ama por que ama e não por que é amado. É belo, lindo, e cruel. Boto cor de rosa da vida real!
Platônico - nome esquisito para o mais puro sentimento, o amor sem pele, sem interesse, sem jogos, só completude da alma.
Amor platônico
Palavras lançadas ao vento
Versos expressando sentimentos
Carinhos demonstrando afeto
Não sei se isso tudo está certo
Te ter é uma pretensão minha
Sentir os teus labios nos meus
Tuas mãos que a minha acaricia
Meus olhos fitando os teus
Ceder a este platônico amor
Não é o que eu queria agora
Mas sei que não suportaria a dor
De um dia ver você indo embora
Então porque resistir
Pra que tentar esquecer
Se meus olhos não me deixam mentir
Que estou amando você
Sonhar, querer, desejar...
Viver, amar, permitir...
Acordar, te buscar e não te achar...
Me faz querer voltar a dormir...
Não saber nisso tudo sua vontade
Me traz duvidas se invisto ou não
Mas se você quer saber a verdade
Vou seguir o meu coração
Lembro-me das promessas de deus
Tudo que ele faz é perfeito!
Se for propósito dele que eu seja seu
Ficaremos juntos de qualquer jeito!
Amor platônico é uma história de amor, onde o protagonista ama sozinho e o vilão é a pessoa que você mais ama.
Amor platônico é tão engraçado. Você ama o outro mesmo sabendo que aquilo é quase impossível, mas é nesse “quase” que você sonha todas as noites.
DESENCONTRO
A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual
Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis
Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esquece
EU TE AMO
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir
Ao tocar na pele pálida e suave dela – sinto o meu sangue ferver. Com toda malícia agarrada nas mãos, estou explorando brutalmente o corpo dela. No escandaloso auge do acontecimento ela foge dos meus braços como se fosse um fantasma a correr na escuridão. Então – sigo seu ato e nem se quer um rastro de ternura e gratidão.
Pequena.
Seus cabelos e olhos já não brilham mais
Sua boca está seca
Em sua pele pálida marcam os ossos
Em suas mãos um lenço branco
Para enxugar as lágrimas que já não caem mais.
Sua pele delicada e pálida contrasta com seu cabelo trevoso
Sua doce voz angelical contrasta com suas vestes obscuras
Seus finos traços femininos contrastam com suas emoções frias e incompreendidas
A rara beleza do seu rosto contrasta com a melancolia do seu olhar
E o seu corpo pequeno mas sedutor contrasta com a profundidade da sua alma
Você é a harmonia perfeita dos contrastes, o elo perdido das dualidades
Venha para mim, minha linda princesa gótica.
PÁLIDA INOCÊNCIA
Por que, pálida inocência,
Os olhos teus em dormência
A medo lanças em mim?
No aperto de minha mão
Que sonho do coração
Tremeu-te os seios assim?
E tuas falas divinas
Em que amor lânguida afinas
Em que lânguido sonhar?
E dormindo sem receio
Por que geme no teu seio
Ansioso suspirar?
Inocência! quem dissera
De tua azul primavera
As tuas brisas de amor!
Oh! quem teus lábios sentira
E que trêmulo te abrira
Dos sonhos a tua flor!
Quem te dera a esperança
De tua alma de criança,
Que perfuma teu dormir!
Quem dos sonhos te acordasse,
Que num beijo t’embalasse
Desmaiada no sentir!
Quem te amasse! e um momento
Respirando o teu alento
Recendesse os lábios seus!
Quem lera, divina e bela,
Teu romance de donzela
Cheio de amor e de Deus!
A lua batia nas árvores, algumas nuvens erravam por entre as estrelas pálidas, o mar falava às coisas da sombra, a meia voz, a cidade dormia, do horizonte subia uma neblina, a melancolia era profunda.
Como Eu Era Antes de Você
Como eu era antes de você?
Antes de imaginar que
O amor é eterno
E que a vida é bela?
Antes de achar belo
Dançar na chuva
E amanhecer fazendo amor?
Como eu era antes de você?
Antes de ir à lua
E tirar os dois pés do chão?
Antes de adormecer a sombra de um vulcão
Sentir a passagem de um furacão
Dormir e acordar em paz?
Não consigo responder,
Pois não consigo lembrar
Como eu era antes de você.
Diz uma lenda que o Sol e a Lua sempre foram apaixonados um pelo outro, mas nunca
podiam ficar juntos, pois a Lua só nascia ao por do Sol. Sendo assim, Deus na sua bondade infinita criou o eclipse como prova que não existe no mundo um amor impossível.
No caso de algumas pessoas a luz consumiu a escuridão, e por isso essas pessoas estão cegas; de tanta luz