Coleção pessoal de Susatel
Chamaram-se moçambicanos para expulsar os portugueses, após isso, deu-se o início ao tribalismo!
In, O colonialismo acabou?
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Submergira no mar das congratulações
E vi, em nestes versos
Aos enxugares das lágrimas
os meus lenços
Que se afizera doce
ao mel das minhas emoções
.
Acoitara-me na fragrância das felicitações
Um eu avistara com o cume das inspirações
Perfumes pairaram feitos vaga-lumes
esquentando alma minha além de lumes
.
Senti-me para caule
Alimentado desde ventre de raízes
Da gentiaga de longe
Que cevam minh'alma desd´outros países
.
Nutrir d´alma sobre pés aos caminhos
Só desejos de amor e paz
esperas, vidas e vidas
Nada que partisse vida aos definhos
.
Encontraram-me com Supremo de supremos
Em neste mar de loucos, arnês e remos
Como escudo, vida sob suas bênçãos
Enlevos aos berços de Anjos
.
Prosperidades e prosperidades
Sobre que dupliquei desejos para vós
em Nele
e fundei gratidão pelas felicidades
.
Não me escuso da gratidão a Ele
é sempre e sempre
porquanto conhece sua existência
ao existir de meu existir
que donde meu vir sabe porque Dele
.
Faz-se sangue que escorre em num coração
Infinda gratidão
Memorável aos tempos
Acoitados n´alma de meus aposentos.
.
Prosaicos desejos;
Inexatidão das afirmativas vivências;
Luz pr'a lá do que para aqui!
Quem sois homens?
Estendal de sentimentalismos caóticos;
Façai o seu juízo então Tempo;
Cancioneiro poema;
Eis a vida uma grande trapaça;
In, Pedestal
É um desperdício total pensar que o tempo cura tudo, é preciso estar num estado de consciência debilitado;
Ou melhor, pergunte aos traumas se eles já se foram...?
In, Hospício dos sábios modernos
A realidade presente faz com que tenhamos um pensamento pessimista sobre o futuro da nação moçambicana
In, O dilema dos poderes
A competição se tornou o estilo de vida dos humanos, hoje se vive disso, sem tal acção a vida para os humanos perde gosto;
In, Baladas de tempestades
Está difícil viver;
Está fácil Morrer;
Esse é um dilema que se está longe de solucionar!
O trágico do existir;
In, Pôr do sol
Óh, negro africano, você quem já leu sobre a história dos teus ancestrais, aqueles a quem a história moderna não se faz justa em mencioná-la em seus livros.
Agora sobrou-te a aula mais importante de todas elas, comprendê-las na integrar. Às vezes julgamo-nos tão adultos na compreensão do todo que nos circunda ao passo que somos meras fragmentações em estado ambulante, movidos por achismos e convicções. Sem compreender a metafísica africana, o africano não irá avançar, pois diaboliza tudo que lhe é de sua ancestralidade. Que será trágico, senão ler e não compreender... e no final se julgar a luz para outros.
In Décima Quinta Configuração (Machado pesado)
É tão nojento, nocivo e desgastante ver que os negros, na sua maioria americanos, tenham uma visão turva da terra que gerou seus pais e toda a sua ancestralidade, com isto vemos até que ponto a negritude se porta quando não sabe de onde vem, vive numa bolha gigantesca de ignorância...
Formular uma ideia por meio de achismo não tem nenhuma sustentabilidade científica, a experimental é infalível.
In, Delimas das convicções
Em África é muito complexo elementos da mesma família e ou pessoas que partilham o mesmo laço sanguíneo ajudarem-se umas as outras e, muito menos criarem oportunidades para juntos sobressairem na vida, esses princípios todos foram esquecidos, o teu salvador é um desconhecido...
Sobre o amor, prefiro ouvir mais o que os outros têm a dizer sobre ele, infelizmente o que tenho ouvido até cá são meras opiniões, e isso é o que alivia as suas ilusões, eis os empates da vida!
Os filhos de África devem voltar a cultivar o espírito de usarem a Medicina tradicional para o bem, o hábito de a usarem para o mal, é um princípio que não era cultivado ou aprecidado pela ancestralidade.
In, O despertar
África nunca esteve tão doente quanto está hoje, se o Ocidente não tivesse tanto poder dentro do continente...
In, O despertar
Quando toneladas de areia estiverem a jogar sobre a tua urna, muitos se acovardarão por detrás de falsos prantos e grandes mentiras...
In, O paradigma da existência