Coleção pessoal de Subentendida
" Aquele tempo eu fui feliz e nem sabia, acredita? É que quando a gente é feliz a gente nunca para pra pensar no quanto somos felizes. Só depois, tristemente, é que nos damos conta dos momentos felizes que tivemos. "
" Seria fácil se eu pudesse falar do turbilhão de coisas instaladas em meu ser, mas o fato é que as palavras somem quando eu tento, e eu só encontro o vazio, como se tudo estivesse meio oco dentro de mim. Meio morto. Como uma plantação devastada por uma praga. Ou uma vida sem vida. "
" ... de nada vale ficar triste por coisas que não valem a pena. Coisas que eu sei que esquecerei daqui a alguns instantes. Portanto, deleto, excluo tudo aquilo que não me faz bem. E nem pense que me dói fazer isso. Porque amanhã eu já não vou nem me lembrar do que me fizera triste hoje. "
" Não sofro mais por ninguém. Até porque ninguém consegue me interessar o bastante a ponto de criar em mim sensações dolorosas. "
" ... Acho que sou do tipo " a moda antiga". Qualquer um me chamaria de careta, pois, tipos "mordeninhos", insensíveis e machistas não fazem nem um pouco o meu estilo.
Quer me conquistar? Me trate com delicadeza. Ou melhor, me trate como uma princesa. Não precisa exagerar. Exageros nunca são bem-vindos! Não precisa fingir ser o que não é: seja você! Mas com um toque clássico de cavalheirismo, um leve toque sublime que o diferencie dos outros caras: rudes e cruéis. Uns sem classe. A escória. Aqueles homens que se acham uns "bambambans", mas, que no fundo, todo mundo sabe que são uns nada. "
" Tem dias que eu necessito estar comigo mesma... Só eu, e apenas eu.
Nesses dias, não quero dividir a minha solidão com ninguém. Nem que saibam o que se passe dentro de mim, no meu ser, na minha alma doentia. Talvez eu seja só um pouco, ou tremendamente egoísta, mas só quero sentir que sou minha e de mais ninguém. Que não há nenhuma pessoa no mundo que possa invadir a minha privacidade interna, ou seja, a minha alma, vasculhando-a em todos os sentidos, indo de encontro com os meus pensamentos e sentimentos. "
" Talvez eu seja só um pouco, ou tremendamente egoísta, mas só quero sentir que sou minha e de mais ninguém. "
" Ele? Ele é diferente... Alguém com uma inteligência e um charme que despertam a minha curiosidade... Um misto de desejo e fascinação. Me sinto como uma menininha quando nos falamos. É como se eu pudesse ser eu mesma. Aliás, ser eu mesma é a coisa mais fácil quando estou conversando com ele. Não tenho medo de ser quem eu sou, mesmo que isso o assuste um pouco. Não existe jogos entre nós. A sinceridade é algo visível. "
" Ele tem um jeito cavalheiro que é algo que me encanta nos homens. Apesar de poucos saberem o real significado da palavra cavalheirismo. "
" Estou bem, como há muito tempo não me sentia. Sem dores no coração, sem vazio, sem aquele buraco fundo e oco dentro de mim. Sem nada que possa me pôr para baixo. Estou bem. E sorrio ao lembrar como uma sensação assim é prazerosa de sentir. Estar bem consigo mesmo. Sentindo o coração bater leve, sem pontadas. Batidas suaves que me fazem rir e lágrimas doces que passeiam sobre a minha face e molham o meu pijama, me deixando com uma sensação de felicidade, mesmo que seja passageira. "
" ... Gosto, também, do nó na garganta. Do choro "preso". Da sensação de dor. Do arrepio de um beijo inesperado, roubado. Do imprevisível, daquilo que jamais se espera. Da fantasia, dos sonhos. De poder "viajar" em meu mundo, em meus pensamentos, "voando alto" para bem longe.
- MAS... gosto, SOBRETUDO, de ser esquisita. Meio esquizofrênica. Meio autista. Metade mulher. Metade menina. E outra metade ainda criança. Alguém sem nexo. De personalidade forte. Irritável. Alguém assim tão eu, tão minha. "
" Não tem ninguém que se compare com a tua beleza... O teu encanto, sabia?
Todos aqueles garotos idiotas perdem de mil a zero perto de você. "
" Prefiro fingir que você foi embora de vez e que nunca mais te verei. É melhor ficar com essa doce ilusão, do que saber que você nunca sentirá nem um pouco daquilo que eu senti por ti... "
" Costumo dizer que sou como uma criança que caiu do balanço e chora, mas que, no instante seguinte já está rindo e se divertindo como se nada daquilo houvesse acontecido. "
" Amo escrever desde que me conheço por gente. Escrever, para mim, sempre foi como uma terapia, mais ou menos como uma forma de aliviar o que estou sentindo, como um anestésico que me acalma como nenhuma outra coisa é capaz de acalmar. Na escrita, é como se eu colocasse pra fora como em um vômito tudo aquilo que me sufoca e aflige o meu ser. É o meu modo de fugir do mundo. É um momento só meu, onde eu não preciso dividir nada com ninguém ou fingir sentimentos que não estou sentindo. "
" Porém, o fato é que cansei...
Cansei de bancar a ótaria da história, o motivo de piada, o escárnio total.
Contudo, só me resta desejar o indesejado: Te esquecer! "