Coleção pessoal de straussnasar

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Às vezes temos dificuldade de visualizar e entender quais são os verdadeiros 'vilões' do nosso cotidiano.

Posso levantar ao som do mar
Ouvir o calor das chamas
Tocar o orvalho nas rosas amargas
Sentir o frescor das ondas quebrando
Ver a empolgação dos pássaros
O que posso querer?

Do outro lado do rio
Crianças brincam com a inocência singular
Os momentos são únicos
Devem ser vividos
Sem serem despercebidos
O que devo fazer?

As lágrimas correm
Sem que eu saiba se são de alegria
Ou se ocorrem por saudosismo
Tempos bons ficam
Os ruins servem para ensinar
O que posso fazer?

O tempo corrói tudo
Destrói o que o homem ergue
Acaba com o que o criador originou
Implanta rugas em faces vigorosas
Mas os sentimentos permanecem
O que quero fazer?

Quis desvendar todos os mistérios
Aprendia a cada olhar
Cada gesto era muito pra mim
Alguma coisa a gente tem que amar...
Mas o quê? Eu não sei mais.

Sentimento que consome, corrói.
Sentimento que por vezes nos deixa imóvel,
Por vezes, nos leva à inquietude.
O que será que acontece?
O que acontecerá?

Sem saber o que acontece
Permaneço no mesmo lugar.
É culpa da ausência, quem é o culpado?
Não sei a resposta
Sinto a falta, onde está você?

O toque, o cheiro,
O calor, o beijo,
Ainda resta dúvida do amor?
O abraço, o carinho,
Teu sorriso...
Quero estar ao teu lado,
Mas não posso.
Até quando vai durar?
Outra resposta que não sei.
Só sei que do meu amor,
Nunca duvidarei.

Passos dados com cautela no escuro garantirão o exercício contínuo e pleno das passadas quando na alvura.

Não temos como dar duas passadas com um pé, se assim o for, estaremos a arrastar o outro.