Coleção pessoal de slima

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Tem gente que pensa que eu me acho. Mal sabem eles que eu só me perco.

Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.

E eu quero ver, rever, trasver, milver tudo que não vi.

Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trás.

Se não brilha mais, não insista. Lâmpada queimada não se arruma. Se troca por outra.

Não guardo nem dinheiro, vou guardar rancor e mágoas?

Não nego nada do que fiz, também não tenho arrependimentos ou mágoas: eu não poderia ter agido de outra maneira.

Eu enfrentaria o mundo com uma mão, se você segurasse a outra.

Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo.

Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.

Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.

Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos.

Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Está pensando que é só você que sofre? Está enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém... Se apaixonou, agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.

Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.

Estou apenas enterrando as impurezas e toxinas da minha vida e deixando brotar uma bela e frutífera árvore. E que seja doce.

O belo fica ainda mais belo, quando também é forte? Pois é.

É assim que me sinto: amanhecendo. Ser feliz é uma obrigação.

Que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia numa rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural — se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. Penso em você principalmente como a minha possibilidade de paz — a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”. E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.
Estou morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. Sei lá, menina, está tudo tão legal — e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranqüilo.

E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos.