Coleção pessoal de SLevati
O ser humano só poderia morrer quando tivesse um substituto à altura de sua obra. Portanto, muitos seriam eternos.
A maturidade vai nos tirando coisas insubstituíveis, despertando em nós o desejo de correr atrás delas pelo caminho de suas ausências e da saudade.
Ah, essa minha velhice tão velhaca! Às vezes, meus ouvidos zumbem tão alto que não consigo ouvir a voz de minha consciência. Será que ela ainda existe?
Essa coisa de ‘meninoninas e meninaninos’, é como se fossem borboletas, mas já nascem prontas para voar; já vem com suas asas. Não precisam passar por nenhuma metamorfose. Deveria ser assim, mas há algumas que lagartam a vida toda.
Com dinheiro no bolso, as pessoas se transformam e aqueles com maior percepção, com mente mais esperta, distinguem a diferença. Pelo jeito de andar, de olhar, de desconfiar de quem se aproxima, e mesmo, na forma arrogante de se comportar.
Antes de armazenar dados ou ideias na memória de um computador, é aconselhável usar um filtro de neurônios.
Alguns “Grafitis” são simplesmente Pichações, borradas com mais tinta, mais tempo, e a conivência do dono do muro.
Já conheço essa choradeira. Dizia meu pai, filósofo e pensador analfabeto: “Durante o desmame, é normal que as crias fiquem irritadas, chorem um pouco, esperneiem e até fiquem mais assanhadas”.
Não é dado ao homem o dom de bem governar e, muito menos, deveria ter, a tolerância de ser mal governado.
Existem sim, alguns melhores entre os piores governantes. O que não existe, é um Estado bem governado.
Quase sempre, eleger políticos, neste país, é o mesmo que dizer “Abre-te Sésamo” às portas do dinheiro público.
Esse deus que colocaram para nós tem exigências ridículas e extravagantes, ou, alguém está mentindo. Pode também ter sido a natureza que criou o homem... O homem não compreendeu seus mistérios, ficou com medo dela e criou os deuses para defendê-lo. Alguns homens até se fizeram deuses e ainda hoje, enganam muita gente e tiram proveito disso.
Um Deus verdadeiramente poderoso e benevolente não curaria as pessoas; Ele não as deixaria ficar doentes.
Todas as viciosidades nos têm acompanhado ao longo da evolução humana e, cada um, quer morder a maçã, para saber que gosto tem. A grande hipocrisia está em proibir de comer a fruta por conter veneno e, quando os fiéis famintos voltam as costas, o eterno guardião das maçãs, se empanturra com elas.
Não existe o livre arbítrio! Quando crianças nos dão as fadas, os dragões, os anjos, os bichos-papões, Papai-Noel e outras coisas. Ao crescermos, fundimos todos esses entes numa só entidade e passamos a reverenciá-la por toda a vida.