Coleção pessoal de SirMortimer

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Se você ficar fantasiando as aventuras de quem você não é, nunca vai conseguir alcançar suas metas, pois elas não são as metas de quem você realmente é

Não é só questão de saber onde se quer chegar, mas de saber onde se está

⁠Se eu fosse tudo o que eu falo, não seria tudo que eu penso.

Por debaixo de todos nossos cabelos, somos todos carecas.⁠

⁠Sabe meu chapinha? São 3h da manhã. E eu sentado no topo de um prédio, tomando conta da noite. Assim como um gargula. Todas as tarefas do dia cumpridas, trabalho, treino, dieta. Só me falta o descanso. Mas por mim, meu chapinha, nós nem fechariamos os olhos. A vida é tão breve... Mas, descansar, é necessário. Descanse meu chapinha, descanse hoje, para treinar e trabalhar dobrado amanhã!

Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral.

"O conceito crucial para qualquer tentativa filosófica de fornecer a base para o entendimento humano é o conceito de pessoa. É uma tese bem conhecida da filosofia [...] que os seres humanos podem ser descritos sob duas óticas contrastantes (e, para alguns, conflitantes): como organismos obedientes às leis da natureza, e como pessoas, às vezes, obedientes, às vezes desobedientes, à lei moral. As pessoas são agentes morais; suas ações não têm apenas causas, mas também razões. Elas tomam decisões para o futuro, e por isso têm, além de desejos, intenções. Elas não se permitem ser sempre arrastadas por seus impulsos, mas ocasionalmente resistem e os subjugam. [...] Apenas uma pessoa tem direitos, deveres e obrigações; apenas uma pessoa age por razões além das causas; apenas uma pessoa merece nosso louvor, censura ou raiva. E é como pessoas que percebemos e atuamos um sobre o outro, mediando todas as nossas respostas mútuas com o conceito obscuro, mas indispensável, do agente moral livre."

Por que a beleza importa?

Em qualquer tempo, entre 1750 e 1930, se se pedisse a qualquer pessoa educada para descrever o objetivo da poesia, da arte e da música, eles teriam respondido: a beleza. E se você perguntasse o motivo disto, aprenderia que a beleza é um valor tão importante quanto a verdade e a bondade.
Então, no século XX, a beleza deixou de ser importante. A arte, gradativamente, se focou em perturbar e quebrar tabus morais. Não era beleza, mas originalidade, atingida por quaisquer meios e a qualquer custo moral, que ganhava os prêmios.
Não somente a arte fez um culto à feiúra, como a arquitetura se tornou desalmada e estéril. E não foi somente o nosso entorno físico que se tornou feio: nossa linguagem, música e maneiras, estão ficando cada vez mais rudes, auto centradas e ofensivas, como se a beleza e o bom gosto não tivessem lugar em nossas vidas.
Uma palavra é escrita em letras garrafais em todas estas coisas feias, e a palavra é: EGOÍSMO. "Meus lucros", "meus desejos", "meus prazeres". E a arte não tem o que dizer em resposta, apenas: "sim, faça isso"!
Penso que estamos perdendo a beleza e existe o perigo de que, com isso, percamos o sentido da vida.

Nós, conservadores, somos chatos. Mas também estamos certos.

⁠Praticamente não existe palavra nos dias de hoje que se tenha usado tão mal como a palavra ''livre''... Não confio nela porque ninguém quer a liberdade para todos; todos a querem para si.

Quem toma conta da carteira tem o poder.

⁠Eu acho o liberalismo absolutamente errado. Não por causa do liberalismo, mas por causa da modernidade. Porque a modernidade foi liberal desde o começo. Não estava tão claro desde o começo que o liberalismo triunfaria sobre o socialismo ou o nacionalismo, mas agora está claro. É a raiz individualista da modernidade ocidental que está errada. A idéia do ser humano como "indivíduo" é que está errada, então estou tentando desafiar isso através de uma antropologia alternativa a fim de combater o liberalismo. E que os liberais hegemônicos em nosso mundo mundo moderno me julguem "o filósofo mais perigoso da atualidade".

⁠“Ao contrário do que afirmam as polêmicas burguesas e liberais, a ideia do guerreiro não pode ser reduzida ao materialismo, nem é sinônimo de exaltação do uso brutal da força e da violência destrutiva. Pelo contrário, o desenvolvimento sereno, consciente e planejado do ser interior e um código de ética; amor à distância; hierarquia; ordem; a faculdade de subordinar o elemento emocional e individualista de si mesmo a objetivos e princípios mais elevados, especialmente em nome da honra e do dever - esses são os elementos do guerreiro ideia, e eles agem como as bases de um “estilo” específico que se perdeu em grande parte."

⁠Nem prazer ou dor, devem entrar como motivos, quando se deve fazer aquilo que deve ser feito.

⁠O mundo moderno é o produto de uma inversão, da vitória ao menos provisória do profano sobre o sagrado, ele surge de uma ruptura do laço que mantinha o homem unido ao além do homem, ao homem unido ao supra-humano, laço que humanizava e cujo o rompimento tem por consequência seu recuo aos níveis inferiores do ser e que assim cai em camadas mais densas de esquecimento de sua verdadeira natureza e também um sinal que a sociedade irá se esquecer dele, o homem moderno se encontra obstruido do divino, do fundamento do touro e ele se encontrar marginalizado, esquecido, traído, tratado como um boi no pasto que se orgulha da sua miséria,o mais delicioso ser para o abate.

Quando alguém diz "Não posso fazer isso", essa pessoa está vendo um dos lados da moeda. Quando você diz "Como posso fazer isso?", você começa a ver o outro lado.

A maioria das nossas satisfações vêm de fontes inesperadas.

Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la.

⁠São os poetas que fornecem os grandes abrigos, os grandes refúgios. Assim, naqueles lugares onde eles faltam, um terrível vazio se espalha imediatamente.

Lá onde a identidade individual se apaga, não há nem punição nem recompensa.