Coleção pessoal de SilibrinaTM
Não ha nada tão grande que a Luz não possa revelar, como, tão pequeno que mesmo nas trevas não venha a ser encontrado".
Sermos o nosso próprio exemplo, faz-nos, mais honestos conosco, mais responsáveis com o outro, mais ponderantes com o todo".
QUEROSENE
Eu, eu priferia não saber
Sim, o que viria acontecer
Sem as pegadas na estrada,
Sem uma linha a percorrer
Não, não sou o que não posso ser
Eu, eu queimo e ardo sem sofrer
Sem uma fagulha acendo e morro
E sem pedir nasço de novo;
Um nome escrito pelo fogo
Um sacrifio com prazer
E sou, um "litro" de certeza
E vou, rodandos pelas mesas
Me dou, aos provados na fé;
Veneno inofensivo praos que sofrem a prova
E suo, saem dos poros meus dilemas
E voo, aos paralelos dos problemas
Me doo, litros de sangue cor celeste
E soo, canções repletas de Amor comum
A cura letal, para as virtudes não mais que egocêntricas, repletas de vaidades
Ha linguagens que a boca fala que o coração não interpreta, assim como, há linguagens que o coração fala que a boca não expressa".
Experiências de vida
Peça perdão. Será que não fez
um mal com aquilo que nem um pouco o culpou,
a dor que o outro você nem percebeu?
Não fique tão triste, faz parte da preparação,
ouvir o que os outros tem de bom para nós
e nos corrigir antes da próxima ação.
O bom e o melhor; melhor Bom pra todos
Solidariedade; sólida compaixão...
A boca expressa a voz do coração.
Sinta-se mal, faz parte da vida.
Não dura pra sempre, mas o bem vem depois
e o que foi nosso erro é a experiência que fica.
Depois que os anos forem passando,
bem em frente ao espelho da Vida;
nossos passos, nossos planos;
as experiências que ficam.
A criança, agora mulher ou homem;
cicatrizes, não mais feridas.
Ontem planos, hoje provas
de uma vida construída
Peça perdão. Será que não fez
um mal com aquilo que nem um pouco o culpou,
a dor que no outro você nem percebeu"?
Barreira do inferno
Uma noite sombria como a muito não via. Uma alma perdida grita entre nós, pedindo perdão para viver.
Uma centelha acesa ilumina na noite um beco escuro; um silêncio profundo; apenas visível a luz da centelha.
Fique entre nós, encontre sua luz, dizia uma voz: só haverá noite, apenas verás dia se encontrardes a luz da centelha.
É triste ver uma alma perdida clamando a morte apenas sossego, implorando a vida um novo começo, mas quem ousaria o risco correr de um novo erro?
Quando a centelha apagou, nada se via nem mesmo a noite; vozes e agonia e um vento de açoites jogava a alma por qualquer lugar.
O corpo muito sofria, mas a alma perdida já o esquecia, apenas o via uma lembrança vazia; dolorosa lembrança.
O tempo passou e foi tão longa a noite e a alma sumiu com a noite... a noite, na cidade do sol.
Nem tudo é exatamente como é. Relatar-se; um fato; pode nem ser o que é!
Às vezes metáforas são bem mais convincentes do que dados e bases, discursos eloquentes.
Uma noite na terra do sol, Las Vegas nem parece tentação.
Uma noite na terra do sol, tanta tentação"!
EIS QUE SOU IRREDUTÍVEL
Há em minhas mãos uma ferida
Que um dia foi meu coração
Lançá-lo-ei na fogueira das desilusões
Caia todas suas pétalas margarida
Da vaidade ao vil rancor
Não mais me digas compreender o meu Amor
Não há aonde quer que fores
Tranquilos Amores
Tu sufocas a Paz
Dito o que disse agora
Sumas, vá embora
Não me comovo com seus ais
AUTOANÁLISE
Não faz mal a gente se perguntar, se tudo o que nós fizemos, aonde queríamos chegar é real e pleno.
"Se aqui estamos", a quê devemos estar?
Questionando nós mesmos sobre a realidade, buscando nos afirmar que são reais e plenas nossas escolhas, aqui devemos estar!
Nessa busca nem quer fechar os olhos
(certo mesmo não querer)
Estarmos certos em nós mesmos
Mas pra fechar os olhos na paz, sem temer o lado de lá questione a realidade, plenamente à sua verdadeira forma de amar.
Questione as formas de amar, as palavras soltas no ar, a verdade explicita;
Por direito ou por cobiça? Bastardo ou idealista? Tudo o que pôde ou preguiça? Mágico ou ilusionista?
Comum apenas ou raro? Real ou mesmo abstrato? As Boas Novas ou Antigas?
Verdade ou mentira?
NOVENA
Faz a minha refeição
Porque quase tudo que eu quero
Não se compara a querer ser sincero
Põe esse doce na minha boca
Mesmo que depois a louca
Queira deitar-se sobre meus pés
E se a água vai correndo
O branco e o grizalho da serra
Parece com neve, que parece com céu
Aceita essa minha oração
Pai nosso que está no Céu
Ajuda os pais nossos que estão no chão
Acorda cangalha, veludo
Levanta, "vamo ao mei do mundo"
Colher flores nos cabarés
Mais tarde "nós volta" pra casa
Quem sabe a passarada
Lambe os calos dos nossos pés
É mesmo uma "ruma" de gente
Tem beatas, pedreiros, tenente
"Vamo embora"... Lelé, Lelé"!
O depois pode ser breve, ou até mesmo estar fora do nosso alcance, mas só o fato de nele acreditar é o que o faz acontecer"
...
O silêncio rompe a noite
O dia rompe o silêncio
Rompo à plumas, como à foice
As masmorras do silêncio
Adiante do futuro
Transformar em brandos ventos
As tempestades que sussurram
O pasado que o futuro representa
Sendo alheio o pensamento
Que o momento "inespera"
Me comporto como alheio
Sendo meu; que bom; quem dera
Ter zilhões de coisinhas invisíveis
Nesse crânio quase esfera
E se as células que interligam
Esse crânio a Aquiles
Desencadeassem em discórdias
O tendão seria a bilís
E a questão não mais seria:
Ser ou Não ser