Coleção pessoal de Sicandiera

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⁠Talvez eu seja só uma paisagem,
Um encanto que passa e se vai,
Teus olhos me contemplam de longe,
Mas o coração, hesita e não sai.

Se fosse amor, não haveria medo,
Não existiria essa dúvida no ar,
Mas teu silêncio fala mais alto,
E as palavras ficam por declarar.

Sou apenas um reflexo distante,
Bonito, mas intocável ao teu olhar,
Pois se fosse amor de verdade,
Teria coragem de me alcançar.

⁠Não posso ficar onde o medo reina,
Onde o coração se esconde na sombra,
Um amor que se nega, que se acanha,
É como uma chama que já não assombra.

Um homem sem coragem, sem brio,
É como um rio que não corre ao mar,
Preso em suas margens de vazio,
Tem medo de se entregar.

A vida é feita de voos altos,
De saltos no abismo da emoção,
Mas ele prefere os passos falhos,
Esquivando-se da paixão.

Eu busco mais do que palavras,
Quero ação, quero verdade,
Um amor que se desafia nas brasas,
Que não teme a intensidade.

Se não há coragem para o amar,
Se o medo o prende como corrente,
Eu não posso, não vou ficar
Em um lugar onde a alma mente.

Prefiro partir em busca de um coração
Que não hesite em pulsar forte,
Que se lance, sem condição,
E encontre no risco, a sua sorte.

Pois o amor é para os que se arriscam,
Que se entregam sem olhar atrás,
E eu, que anseio por esses sentimentos,
Não ficarei onde o medo jaz.

⁠Você despertou em mim o brilho da alvorada,
Fez renascer os sonhos e a cor da paixão,
Mas o seu medo, como uma sombra pesada,
Apagou o encanto, a luz do coração.

Seu receio de arriscar, de se entregar,
Transformou o desejo em saudade,
E o amor, que poderia se transformar,
Morreu na incerteza da sua vontade.

Em cada olhar, uma promessa não cumprida,
Em cada gesto, uma chance perdida,
E o que era puro, forte e vibrante,
Desfez-se em um mistério distante.

Você trouxe a chama, a esperança e o calor,
Mas sua hesitação selou nosso destino,
E eu, que buscava o doce amor,
Fiquei apenas com o eco do que foi divino.

O encanto se perdeu na névoa do medo,
E o amor que era sonho se tornou dor,
Agora, eu sigo sem seu enredo,
Com a lembrança de um amor que não teve cor.

Seus medos apagaram a magia do sentir,
E eu, que amava com tanto fervor,
Perdi o encanto de te seguir,
Pois o risco é parte do verdadeiro amor.

⁠Há um medo que se esconde no seu peito,
Como uma sombra que não se revela,
É o temor de expor o que é perfeito,
E ver o seu coração perder a aquarela.

Cada palavra não dita é um fardo,
Cada gesto contido, uma prisão,
E o silêncio, que pesa, é um bardo,
Cantando versos de indecisão.

O seu coração quer falar, mas se cala,
Temente ao frio da rejeição,
E na alma, a dúvida se instala,
Será que vale a confissão?

Mostrar os sentimentos é despir-se,
É caminhar na corda sem rede,
Mas o medo insiste em reprimir-se,
Enraizando-se como uma parede.

E assim, o amor fica trancado,
Em um peito que não quer arriscar,
Mas a vida, que passa ao lado,
Não espera quem teme amar.

No fim, resta apenas a saudade
Do que poderia ter sido,
Pois o medo, em sua crueldade,
Rouba o que era prometido.

Mas quem ousa quebrar as correntes,
Mesmo com o risco do não,
Descobre que os corações valentes
Encontram força na superação.

⁠No silêncio da madrugada fria,
Onde os sonhos flutuam ao léu,
Minha alma vaga, leve e vazia,
Buscando um brilho no céu.

As estrelas, como faróis distantes,
Sussurram segredos do além,
E eu, em passos hesitantes,
Procuro o que o coração não tem.

Há um rio que corre em mim,
Feito de lembranças e saudade,
E em suas águas, sem fim,
Nadam peixes de felicidade.

Mas as margens são incertas,
Cercadas por névoas de incerteza,
E o que outrora eram promessas
Hoje são ecos de tristeza.

Ainda assim, sigo a corrente,
Esperando que a maré mude,
Pois o amor é persistente,
E a esperança, quem a ilude?

No horizonte, um novo dia,
Traz a promessa de um amanhã,
E no peito, a melodia
De um coração que se quer sã.

Assim, na dança dos versos,
Encontro a força para seguir,
Pois nos caminhos do universo,
A poesia me faz sentir.

⁠Eu fico onde o amor floresce,
Como um jardim que o tempo não apaga,
Onde cada gesto, cada palavra,
Em harmonia, se tece.

Fico onde a reciprocidade dança,
Em um ritmo de almas em sintonia,
Onde o dar e o receber, com elegância,
Se encontram na mesma melodia.

Onde as ações falam tão alto
Quanto as promessas proferidas,
E o que é dito não é falso,
Mas verdade que enche as vidas.

Eu fico onde o abraço é sincero,
Onde o carinho é ato, não promessa,
Onde o coração é livre e espero
Por tudo o que o tempo não cessa.

Onde os passos seguem juntos,
Em uma estrada pavimentada de fé,
E as palavras são mais que pontos,
São trilhas que ninguém desfaz.

Fico onde encontro o que mereço,
Amor, verdade, e plena paz,
Pois sei que onde há esse começo,
Um bom fim sempre se faz.

⁠Quem não sabe o que quer,
Vaga em estradas sem fim,
Perdido entre o que é e o que era,
Sem norte, começo ou fim.

Segura nas mãos vazias
Sonhos que não conheceu,
E deixa escapar pelos dias
O pouco que já recebeu.

Os passos incertos que dá
O levam a lugar nenhum,
E aquilo que tem se esvai
Como areia entre os dedos, comum.

Os olhos buscam horizontes
Mas o coração não escolhe,
Entre montes e fontes
A indecisão o engole.

O tempo não espera a certeza,
Passa veloz como o vento,
E leva com sua destreza
O que ficou no intento.

Saber o que o coração clama
É acender interna luz,
Pois quem sua vontade proclama
Conquista o que lhe conduz.

Portanto, encontre o querer
Dentro da alma, tão bem,
Pois quem não sabe escolher
Perde o que supostamente tem.

⁠Eu declarei-me com o coração aberto,
Mas as palavras soaram em vão,
O sentimento, profundo e incerto,
Falou sozinho, sem direção.

Meus lábios formaram o desejo,
Mas o eco respondeu apenas à solidão,
O amor que tentava ser um beijo
Transformou-se em silêncio e confusão.

Em cada sílaba, uma esperança,
Em cada olhar, uma súplica não ouvida,
Mas o seu coração não dançou a dança,
E o meu ficou preso na espera não vivida.

Eu gritei ao vento o que sentia,
Mas o som se perdeu na bruma do ar,
Meu coração, com a alma vazia,
Falou em sussurros que ninguém quis escutar.

A declaração, uma vela ao vento,
Acendeu a noite, mas não iluminou,
E o amor que era puro sentimento
Foi apenas uma sombra que se apagou.

Agora, restam apenas ecos e lembranças,
Do que foi dito, mas não compreendido,
O coração falou em esperanças,
Mas o amor ficou, apenas perdido.

⁠Sou o retrato de uma paisagem serena,
Com cores que encantam e formas a brilhar,
Mas a verdadeira beleza que emana
Está no coração, na alma a pulsar.

O cenário é feito de montes e mares,
De céus que se tingem ao amanhecer,
Mas é no interior que se escondem pares,
De sentimentos que não se podem ver.

Cada flor no campo, cada raio de sol,
São apenas reflexos do que sou por dentro,
A verdadeira beleza, o real farol,
Vem da paz interior e do amor sincero que sustento.

O mundo externo pode ser deslumbrante,
Mas é na quietude da alma que resplandeço,
Onde os sonhos dançam, tão vibrantes,
E onde meu coração encontra o seu começo.

Por isso, sou mais do que uma imagem,
Sou o sentimento que se revela na luz,
A beleza real, além da paisagem,
Está na essência que nunca se reduz.

⁠Sou um girassol que brilha com o Sol,
Erguendo-me alto, para captar a luz,
Minhas pétalas abertas são um farol,
Que reflete o calor que o dia nos traduz.

Mas também danço na chuva, com graça,
Cada gota que cai é uma melodia,
Meu coração se alegra, não se embaraça,
E a chuva transforma a beleza em poesia.

Enquanto o Sol me beija com calor,
A chuva me envolve em seu doce refrão,
Eu celebro a vida em cada esplendor,
Com um espírito que nunca se desfaz na estação.

Brilho sob o Sol com um sorriso dourado,
Mas encontro alegria na tempestade,
Pois em cada momento, em cada estado,
Descubro a plenitude da diversidade.

Sou o girassol que vive a plenitude,
Abraçando o Sol, e a chuva a dançar,
Mostrando que a vida é um misto de virtude,
Onde brilhar e sentir são formas de amar.

⁠Sou fácil para amar, como a terra à chuva,
Que se abre para a gota que vem,
Basta um toque, um gesto, e eu me arruo,
Com a reciprocidade que enche além.

Em cada olhar sincero, um brilho acende,
Em cada palavra verdadeira, um calor,
Meu coração, que esperava, então se rende,
A um amor que se alimenta de valor.

Não há mistério no que eu busco,
Apenas a troca de sentimentos reais,
Dê-me a mesma afeição, e eu me arrisco,
A compartilhar o mais profundo dos meus sinais.

Sou fácil para amar, um campo a florescer,
Com a atenção que recebe, ele se abre para o sol,
Oferecendo em troca um amor a envolver,
Que transforma o simples em um amor sem farol.

⁠Sou fácil para amar; apenas ofereça-me reciprocidade e encontrará um coração que se abre com sinceridade. Com um pouco de carinho e atenção, meu amor floresce e se entrega plenamente, refletindo o que recebe.

⁠Sob o céu vasto e estrelado,
Sou sagitariana, alma errante,
Busco o infinito, o desconhecido,
Com um coração vibrante e amante.

A flecha que dispara em sonhos distantes,
Persegue horizontes e novas visões,
Com uma paixão que não se apaga,
Explorando mundos e emoções.

A liberdade é meu guia constante,
O vento, meu fiel companheiro,
No caminho das estrelas cintilantes,
Sigo em busca do verdadeiro.

Em cada passo, uma nova aventura,
Em cada curva, um mistério a desvendar,
Meu espírito é uma chama pura,
Que nunca se cansa de sonhar.

Sou sagitariana, e no meu ser,
Arde a chama do sonho e da luz,
Com coragem para sempre viver,
E a esperança que em meu peito reluz.

⁠Como sagitariana, meu coração é uma flecha que busca o infinito. Vivo com paixão e curiosidade, explorando cada nova aventura e abraçando o desconhecido com coragem. O céu é meu guia, e cada dia é uma oportunidade para descobrir e sonhar.

⁠Ele guarda no peito um segredo,
Um oceano profundo e calado,
Onde as ondas do seu medo
São ecos de um amor sufocado.

Nos seus olhos, um brilho contido,
Mas em seus lábios, silêncio frio,
Cada palavra que não foi dita,
É um barco perdido no vazio.

Seu coração bate em ritmos lentos,
Cercado por muros que ele ergueu,
Entre sorrisos e momentos,
Há um universo que ele escondeu.

Os sentimentos são folhas secas,
Presas no outono do seu ser,
E cada gesto que ele nega,
É uma primavera que não quer nascer.

Ele caminha em passos firmes,
Com uma alma que nunca se entrega,
Mas por dentro, há sonhos tímidos,
Que o tempo aos poucos desintegra.

E assim, ele segue na vida,
Um enigma que ninguém desvela,
Com um amor que não se revela,
Preso em sua própria ferida.

Mas quem sabe um dia o vento,
Leve embora a sua prisão,
E em um instante de sentimento,
Ele entregue de vez o coração.

⁠No silêncio da noite estrelada,
Onde a lua sussurra segredos,
Minha alma vaga, enluarada,
Procurando entre sonhos e medos.

Cada estrela um desejo perdido,
Cada brisa um abraço no ar,
E no vento, um verso contido,
Que insiste em me embalar.

Há um jardim em meu peito,
Onde flores de esperança nascem,
E por mais que o tempo seja estreito,
São as memórias que me abraçam.

Nos caminhos que a vida desenha,
Entre curvas e retas incertas,
Sigo a trilha que me encaminha
Para as verdades encobertas.

E mesmo que o dia amanheça,
Com nuvens a esconder o azul,
Carrego a certeza que aquece,
Que o amor sempre encontra o sul.

Assim, sigo cantando em versos,
Com a fé de quem sabe esperar,
Que entre os mistérios dispersos,
Há um destino que me quer encontrar.

⁠Se for para amar, eu fico,
Mas que seja um amor de verdade,
Que me preencha com intensidade,
E que me envolva sem hesitar.

Que seja chama que aquece,
Que queima com desejo e ternura,
Que não se apaga na ventura,
Mas que cresce a cada olhar.

Se for para amar, eu insisto,
Mas que seja em igual medida,
Sem metades, sem saída,
Um amor que sabe o seu lugar.

Mas se não há reciprocidade,
Se o coração não encontra eco,
Prefiro então o silêncio seco,
A desistir de me entregar.

Porque meu amor não mendiga,
Não se contenta com migalhas,
Ele quer todas as batalhas,
E um retorno para sonhar.

Se for para amar, eu fico,
Mas se não houver resposta,
Desisto sem pesar na costa,
Pois mereço um amor para voar.

⁠ A VERDADEIRA BELEZA É TER UMA ALMA PIEDOSA E UM CORAÇÃO BONDOSO! O RESTANTE É SÓ PRAZO DE VALIDADE!

⁠ÀS VEZES, A ÚNICA SAÍDA É CEDER!

⁠SABEMOS QUE NINGUÉM É IGUAL AO OUTRO NA FORMA DE AGiR E NEM TÃO POUCO DE PENSAR, MAS SER PARECIDO É UM BENEFÍCIO PARA EVITAR CONTENDAS!
CEDER É UM GESTO DE AMOR, POIS DEMONSTRA O QUANTO ALGUÉM É ESPECIAL E IMPORTANTE PARA NÓS!