Coleção pessoal de SHAWERLOCUTOR

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A lucidez é um saco

Não tenho nada e da vida não quero nada
Apenas desejo paz em minha caminhada
Amigos e amores verdadeiros
Por dias, meses, ou anos inteiros
Viver cada dia, me lambuzando de pessoas
Aproveitando nelas, apenas as coisas boas
Aprendi com uma amiga, viver o hoje,sem pensar no amanhã
Nós nunca seremos lúcidos, mas a vida, sempre será divã
Então, vamos cada dia viver loucura
A vida é terapeuta, mas não nos promete cura
Ela ensina, que assim que bom viver
uma loucura atrás da outra, pelos dias, meses, anos, até morrer

A vida se repete, por toda a vida

Caminho por onde pareço já ter caminhado
Passo a passo, percebo passos, já passados
Porque muito do passado se faz presente
E o futuro, como sempre, sempre ausente
Acho que a vida é um giro de 360 graus
Caminhamos pra perto da paz, tornamos de volta ao caos
Mas um giro e voltamos a ter paz, neste ciclo vicioso
Nossos sonhos sempre estarão, em um futuro nebuloso
Então vivemos cometendo os velhos erros, novamente
Porque o que já vivemos, já sabemos, é bem mais transparente
Por isso, caminhamos ao lado das pegadas do passado
O passado, nunca passa, ele é o presente, disfarçado

RECICLAGEM

A musica Brasileira, vem a anos, em decomposição
Letras pornográficas, infectando os ouvidos na nova geração
"Toda unanimidade é burra", já dizia Nelson Rodrigues
E quase que no Brasil, a unanimidade, se instaurou de vez
O brasileiro se mostra romântico e provou ser também, rockeiro
Que venham mais opções musicais para o povo Brasileiro
Não que eu tenha algo contra, funk e sertanejo de qualidade
Mas que tenha conteúdo e não apenas banalidade
De um programa musical, misturando romance e rock, temos o prazer de conhecer, o que nos fazia falta.
Curti e curtirei muito, esta grata surpresa musical, chamada BANDA MALTA.

No jogo do amor, todos perdem

Azar o seu
Me ganhou, depois perdeu
Achou que era pra sempre, a minha devoção
Mas, mesmo amando intensamente, consigo dizer não
Querendo sempre acreditar, na importância que eu teria
Me desarmei, me abri ao meio, mostrei o que sentia
Mas o jogo do amor, nos afastou, usando orgulho
Seu coração já era gelo, se transformou em pedregulho
Encontrando meu peito aberto, atirou em mim pedras, que eu não merecia
Usou armas pesadas, em minhas mãos desarmadas, que tremenda covardia
E mesmo assim, digo pra mim
Azar o meu
Perdi a chance, de ser só seu

Inocência perdida

Inerte, estive em coma profundo.
Tive sonhos incríveis, acordado, em outro mundo.
Uma dimensão paralela e reflexo daqui.
Tive dias fenomenais, como dantes, não vivi.
Acordei de um sonho bom e triste estou aqui nesta dimensão.
Falsidade, hipocrisia, egoísmo, crueldade, desumanização.
Trago guardado na alma, tudo que eu vi, naquele lugar.
Pra não deixar morrer o que há de bom em mim, sempre vou me lembrar.
Lembrar que pude um dia ser verdadeiro, sincero, apaixonado...
Mas agora sou experto, Malicioso, pronto pra guerra, e armado.
Não sou apenas bom e também não sou tão mal.
Uma mistura dos dois, um ser humano fatal

Pensando em lençóis

Recebo seus beijos, com a boca pronta pra te devorar.
Te digo boa noite, querendo ao seu lado estar.
Não demora e de novo, minha pele estará na sua.
Para fazermos amor intenso, no calor do sol ou sob a luz da lua.
Me aquece lembrar, neste frio de agosto, que na cama sou seu moço.
Sua boca na minha, acelera o batimento.
Minhas mãos percorrem, os caminhos de seu corpo em movimento.
Somos animais, trocando razão por instinto selvagem.
Na mente, não se passa nada, além de sacanagem

Foda-se

Eu sei falar bonito.
Mas gosto mesmo de conflito.
Por isso, tô nem aí, se gostam ou não.
Meu barato? É palavrão!

Confusão na mente

Mente, que apaga da mente.
Mente, sossegadamente.
Trânsito tenso de dados, transitam na mente.
Pensamentos, na contra mão, confusão na mente.
Penso contraditoriamente.
Não minto, mas, diz meu outro eu; "Sim, você mente".
Desvio minha atenção, desesperadamente.
E consigo perceber por segundos, silêncio na mente.
Paz, silenciosamente..

Errei por muito tempo, que aprendi a acertar
Ficou monótono e me vejo, no desejo, de voltar a errar
Porque é na loucura da paixão que a gente é feliz
Não quando encontramos, quem é tudo, que a gente sempre quis
Os opostos, estão dispostos à quebrar todas as regras
Ficam apaixonados, no escuro mesmo, ás cegas
Bom mesmo é brigar e apaziguar, sentir ciúmes, fazer planos
Não ter segredos e dizer sem medo, que amamos
Mesmo não tendo a certeza de ser amado
Melhor sempre será, nosso sentimento, revelado

A arte de viver

Vida, obra de ficção, que se torna verdade
Qualquer semelhança, mera realidade
A arte imita a vida
Uma mentira desconstruída
Na arte de viver, existe muito de ficção
Fugindo do real, mentira em construção
Ilusão, realidade, ficção, veracidade...
Queira ou não, quase tudo, banalidade
Ficção ou vida real, difícil de separar
Boa ou ruim, a obra, poderá se materializar

Maldita guerra

Brinca de carrinho, um pequenino
Corre, grita a mãe, porque tudo está explodindo
Ele até olha pra ela, mas não há tempo pra nada
Seu corpinho, é atingido, pela maldita granada
Sua mãe corre desesperada, em meio a fumaça
Grita, façam alguma coisa, mas ali, não há quem faça
Todos estão confusos, sem saber o que fazer
Corpos por todos os lados, cenário triste de ver
Só resta à mãe, lágrimas e lamento
Segura o corpinho do filho, em meio ao sofrimento.
Olha o brinquedo de seu filho, em pedaços
Difícil acreditar, que nunca mais, terá seus abraços

A gratidão!!!

Ah!! Vida minha, minha vida, história, de grande elenco.
Cada dia de vida, vivido com contentamento.
Tenho quase tudo que quero.
Atores especiais, com sentimentos sinceros.
Alguns chegam pra figurar e logo se vão.
Outros, atores e atrizes principais, entrego o oscar da gratidão. Penso que minha história se escreva pelos dedos de alguns deuses gregos.
Porque não entendo, a facilidade, dos meus apegos.
Cada atriz, ator, trás sua história, para agregar à minha.
Não sei de onde você veio, Beth Terras, Mas os deuses da amizade, me diziam, que você vinha

Eu escolhi morrer

Se pudesse, não respiraria novamente
Permanente, morto, eternamente
Todos vivem, mas poucos querem realmente morrer
E quando falecidos, escolhem voltar a viver
Do podre, que era, de novo, volta putrificar
O lixo, chorume, arde de novo em minhas narinas
Humanos, intelectos, raciocinais, fezes em latrinas
Ciente, se passa por louco
Lançando a culpa no outro
Isso também era eu
Até que "eu", faleceu

Talvez perder ou ganhar seja só um ponto de vista.
As vezes derrota, é na verdade, conquista.
Perdemos para ganhar.
Não temos inteligência para perceber.
Mas quando entendemos, só resta agradecer.
A vida, nos encaminha.
Então sem presa, apenas, caminha.

Pessoas e personalidades

Pessoas, pra amar
Pessoas, pra conversar
Pessoas, pra fidelizar
Pessoas, pra lembrar
Pessoas, pra ficar
Por pouco tempo, ou demorar
Pessoas, pra marcar
Pessoas, pra nos tatuar
Pessoas, pra valorizar
Pessoas, pra gargalhar
Pessoas, pra ser amigo
Pessoas, pra ser abrigo
Pessoas, certas, em tempo errado
Pessoas, que foi tão bom, te-las encontrado

Alma na encruzilhada

Troca a alma, pelo conforto
Nem sabes, breve estarás morto
Que vale, toda riqueza do mundo?
Se trazes vazio profundo
Pra anel, sem dedos
Sobram, segredos
Vendendo a essência
Futuro de consequência
Ao findar sua riqueza, nem alma, você terá
Tristeza, solidão, tortura, de quem te cobrara
Maldita hora, em que caiu, naquela cilada
sentiras falta da alma, que trocou, na encruzilhada

Felicidade alheia

Sou feliz, por que estás feliz.
Seu reflexo, está em outra iris, mas sei o que fiz.
Nunca tive tanta certeza de decisões que tomei.
Você foi uma, das poucas borboletas que soltei.
Não que eu quisesse te ver em outro jardim.
Mas sabia que você, não existia só pra mim.
Espero que meu jardim, tenha te dado boa seiva, nem sempre doce.
Mas creio, quem não foi só amargo, mesmo parecendo que fosse.
Porque, minhas flores e frutos, lembram de seu pouso suave.
Vai, voa livre, minha pequena ave.
Tens uma vida inteira, para viver com intensidade.
Guarde de mim, o cheiro bom do jasmim e esquece, dos espinhos a agressividade.
Aprendi muito com você, borboleta de lindas asas.
Uma delas foi que, devemos deixar aberta nossas casas.
Para a visita e voos dos possíveis visitantes alados.
para que possam, não se sentirem presos, mas amados.

Mera comparação

Pobre do pobre, que é pobre?
Pobre do rico, que é "nobre".
O pobre vive uma pobreza feliz.
O rico nem sempre, mesmo tento tudo que sempre quis.
O pobre tira água de pedra, pra sobreviver.
O rico, se perder tudo o que tem, só pensa em morrer.
Principalmente, os que já nasceram em berço de ouro.
Se acha esperto, mas é entre todos, o mais tolo.
Pobre se vira com o que tem e o que vier é bônus.
vivemos com o que temos e somos cromossomos.
Quem é que nunca desejou riqueza?
Isso não é nenhum mal, que comprometa nossa nobreza.
Sim nobreza! você acha que ser nobre é ter bem material?
Não. Ser nobre e ter bom caráter e conduta moral.

Luz no começo do túnel

Abro a pálpebra, a pupila percebe, já é dia.
Puxo o ar aos pulmões, suspiro de alegria.
Minha mente entende, o valor do sol lá fora.
Terei mais um dia de vida, antes que o sol vá embora.
Então, não me demoro na cama.
Sei que a vida me chama.
Trabalhar, amar, me decepcionar... conjugar os verbos da vida.
Agradeço a luz no começo do túnel, sinal de boa partida.
Impossível enumerar, as razões do meu contentamento.
Algumas situações e pessoas, esqueço, outras formam meu pensamento.
No fim do túnel, espero ainda, ver esta luz.
Já não reclamo da vida, nem sinto o peso da "cruz"

Amor cúmplice

Amarei com amor, o amor, com que sou amado.
Me doarei ao amor, pelo amor, de quem por mim, se tem doado.
Mas quero amar também, quem nunca, me tem amado.
Porque; acredito receber amor, por ter, amor doado.
Ame simplesmente, sem cobrar, ser amado.
E quando menos esperar, o amor lhe será doado.