Coleção pessoal de EricJoLopes
Minha alma hiperativa,
Faz soar uma inquietação tão grande...
Só para não deixar que a insegurança,
Me leve para um “eu” que não “soul”.
Que esse bem essencial, nos una em uma causa internacional.
Que quebre as barreiras do nosso quintal, por um mundo onde cuidar do outro é fundamental.
Há quem aprisione a alma em um pote de vaidade
Que adorne com ouro, joias à vontade
E ao exibir para o mundo essa moderna insanidade
Nunca mais volte a provar o resplendor da liberdade.
E o relojoeiro, incompreendido, foi chamado de tolo ao quebrar todos os relógios no instante em que o seu amor sorriu.
Difícil é ser barco de papel,
nesse mar de incertezas
e só saber com clareza,
que tem prazo para acabar.
Mesmo assim, continuar a navegar
para esquecer sua sina
e fazer da alma pequenina
grande para enfrentar o mar.
Sem nos dar conta do tanto
que possuímos,
pedimos um pouco mais...
Sem saber que o pouco desejado,
já é muito...
quando somado ao que temos.
Como palhaços sem plateia, a solidão faz companhia aos corações ansiosos por risos aleatórios. Na esperança de que um deles venha a preencher um vazio desmedido de solidão voluntária.
Tem gente, que tem a alma leve
e voa com o vento
Que vive o agora
em todos os momentos
Que conhece a cruz
e o renascimento
pois morre de amor
e continua vivendo...
Dê valor ao que você conquistou de mãos vazias e de pés descalços... Pois as verdadeiras conquistas, são alcançadas com a simplicidade dos nossos atos.
Sei da fragilidade da minha existência, nesse impetuoso lugar
Sou um barco de papel e não posso ancorar.
Sei que toda tempestade, ao mar se lança com vontade
Nas suas ondas faz alarde, para que eu possa me afogar.
Sei bem mais sobre a calmaria, e nela sigo com agilidade
Pois é onde Deus faz caridade, para que eu navegue com vontade
E sobreviva mais um dia.