Coleção pessoal de senhordamasceno
Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas.
Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.
Você não consegue escolher como vai morrer ou quando. Você consegue apenas decidir como você vai viver. Agora!
Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Pária
Pobre professor
persiste por pronunciar
palavras pelo prazer
para pessoas precárias,
presumidas, pretensiosas,
perdidos pela profissão
por preço pequeno
peleja por pouco,
pelo pregão,
prega pelas primeiras
páginas para pôr-do-sol,
pretendendo pular
percalços prisioneiros
para pôr prelúdio
pelas próximas pessoas,
perto permeia pressuroso
permitindo pegadas
persistentes provocadas
pelos pormenores,
piratas perseguidos
pelas pessoas pretensiosas.
Professor pária!
Pária para as pessoas
perseguirem pelo
pretenso poder.
Preceptor, petrifica preceitos.
Pária putrefeito!
Putrefato pária!
autor: Professor Luiz Antônio Damasceno
Loucura
Sendo louco
Viverei feliz.
Não sentirei dor.
Não me importarei
com a injustiça.
Não me sensibilizarei.
Terei alegria natural.
Estarei melhor.
A loucura faz bem.
Passarei pelas ruas
e não serei normal,
mas serei notado?
Nunca me perceberão!
Quando perceberem
que eu existo.
A loucura já terá
tomado conta de mim.
Que coisa boa!
Viver a loucura!
Esquecer que existe
profissão, dinheiro e dívidas.
Já não me lembrarei de
compromissos, responsabilidades,
trabalhos e dever cumprido.
Que bom a loucura!
A loucura faz bem!
Todos precisam dela
para viverem felizes também.
autor: Luiz Antônio Damasceno
O prazer dos banquetes não está na abundância dos pratos e, sim, na reunião dos amigos e na conversação.