Coleção pessoal de SELDA28

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Morrer de amor é perca de tempo
É dor de cabeça que não compensa
Deixam nossos cabelos grisalhos,
Tornando-nos fracos e inexistentes

A vida é realmente uma caixinha de surpresas
Um dia é da caça...
Outro do caçador.
Corremos atrás de ouros sem conexões
E quando encontramos as borboletas
Damos um giro em nossos corações

Brincar com o tempo...
Amortecer seu amanhecer
É postergar a vida em prejuízos
Os cristais brutos choram!
Os descasos das lapidações são perdas irreparáveis,
em retrospectivas de um passado sem juízo

Os sábios soterram os enganos da vida
Exterminando-os até desvanecerem
Entre mortos e feridos
Há salva-vidas em todo oceano

Nem tudo que reluz é brilho no seu aprendiz
Uma mal ação sempre gera uma reação que não condiz
Buscas incansáveis que desajustam almas em prol da solidão

Solidão, este mal que afronta multidões
Doença transmissível as almas sofridas
Frutos desta vida imposta e desajustada
Que derruba os humanos em dias assombrados

MENTIROSO !

Era você o mentiroso !
E o tempo me provou isto
Bem feito pra mim quando acreditei
E não enfrentei o fogo que se alastrava

O mundo nem sempre é dos espertos
Quando as verdades se acentuam
São os primeiros a caírem no fogo
E saborearem seu próprio veneno

Bem feito, mentiroso de uma figa!
Enganou a todos, contou suas anedotas
Enrolou-se numa saia de feixe quebrado
Engasgou-se com os restolhos ficados
E enterrou teu pescoço no lamaçal

Nesta colisão pude perceber...
Que eu quase soube o que era o amor
Ainda bem que brequei no quase...
Ainda bem...Ainda bem !

Fui alertada que o barco estava furado
Quase naufraguei, quase naufraguei
Porque eu quase soube o que era o amor
Quase soube...quase soube !
Ainda bem... Ainda bem !
Era você o mentiroso!

Não nasci para viver sua vida!!!
Prefiro viver a minha.
Do meu jeito, sei amar
Do meu jeito sei chorar
Do meu jeito sei fazer poesias
Do meu jeito sei me fazer feliz

Loucos do seu ou do meu jeito...
Também amam!

Imaginem...
Se não houvessem pessoas com certas diferenças
O mundo ficaria sem graça.
Arroz e feijão todos os dias enjoam
Devemos saborear pratos diferentes

Nada fácil conviver com pessoas desequilibradas
Porque o próprio nunca admite sua doença lavrada
Entra em auto defesa se achando normal.

Haja paciência aturar pessoas desequilibradas
Levam todos a um ataque cardíaco precoce
Afetam e desestruturam toda uma família unida
Deixando marcas e resíduos imprecisos

Fechei meus olhos
Abri meu coração
Abracei-me.

As cortinas se abriam
Intimando-me a entrar

Reencontrei-me !
Amei-me intensamente

Não estou equivocada
E nem me guardo em nenhum armário
O tempo me criou, tornou-se meu rei
Aproveitei minha chance sem me apagar
Sentei a minha mesa sem sonegar

Quando há vida
Obviamente há escolas
As lições soam em nossos abecedários
Descobrimos nossas essências
E deixamos de ser um secundário

Aquele disco já não toca mais
Todo empoeirado
Saiu de circulação

O tempo é um livro aberto
Os rascunhos se acumulam
O vento vai abolindo o indesejado
E nos mostrando novos horizontes

Os olhos ainda abertos hão de ver
Os neurônios ainda funcionais hão de pensar
E os ouvidos ainda na escuta hão de ouvir

Me fiz necessário...
Acordar com o pé direito.
Abrir as janelas
E abraçar um novo amanhecer.

Meu amanhecer espairece minha mente
Recomeçar é preciso!

A justiça do amor é clara e justa
Não necessariamente juíz
Quando o coração decide ser feliz
Ele bate com força sem meros esforços