Coleção pessoal de Sararomano
Uma coisa é o que somos outra é o que temos.
Será melhor sermos ou termos?
O ser primeiro e o ter depois.
Não temos de ter sem ser mas sim ser para termos.
Que os nossos pensamentos contaminados sejam sempre libertados e acolhidos pelo amor transformando-se em memórias positivas.
O amor que foi negado, não teve a oportunidade de se expor e na espera saudável que possa ser acompanhado para conseguir demonstrar a alguém tanto amor.
O amor aterra mesmo nas piores condições. O amor não exige benefícios, vantagens ou distinção. O amor não separa, aceita a separação. O amor é como tem que ser desejado e esperado. O amor não recusa, aceita ser recusado. O amor é estar, ficar e tornar-se. O amor é aquilo que é, na existência da vida do ser num nível mais elevado.
Não é triste gostar de quem não gosta de nós.
Triste é gostar e não querer gostar.
Como será não gostar de ninguém ou não querer gostar de alguém?
Triste é quem não gosta, triste é quem não quer gostar.
Se não gostamos de gostar de quem se gosta, como poderá se gostar?
O amor conquista, não se conquista. Acredito na conquista, não acredito no amor pela conquista. A arte da conquista em ser conquistado é uma linguagem que poucos decifram. O amor é dado sem ser conquistado, o conquistado é que se conquistou pelo amor. Que tal mudar a perspectiva numa perfeita atenção, em vez de querer o amor do outro, seja certo dar amor ao outro.
Se às vezes dizem dentro de ti está uma criança ferida, não reprimas as palavras.
E se eu dizer dentro de ti falta conhecimento e suporte de pensamento consciente perante situações adversas.
Assim o faço pelo crescimento e não o vitimismo.
Verdadeiramente real racionalizar a palavra ferida por acontecimentos negativos reprimidos pela falta do medicamento da lucidez das palavras.
A malvadez acredita na crueldade do vizinho para se sentir altruísta. A altruísta acredita na benevolência do vizinho para se sentir amada.
O que pensa sentir, sente o que pensa,
O que pensa atrair, vive o que pensa,
O que pensa viver, vive pensando.
Como se quer plenitude se no exterior o acesso é infinito, elevado nível de exigência para se ser feliz. Quem tem muito sente pouco.
Talvez a porta estava aberta, talvez o medo fosse o meu, talvez a espera fosse a tua ou talvez a porta estava fechada, talvez o medo fosse teu, talvez a espera fosse a minha.