Coleção pessoal de sandronadine
Não basta querer, é preciso aceitar... Lembre-se que não é somente abrindo os olhos, que você vai acordar...
..Não existe o "ter", e nem tão pouco o "perder"...Um sentimento que reside em sólidas bases, partindo do princípio elementar da própria "integralidade" do Ser, não permite a posse e nem tão pouco a perda do ente querido...Simplesmente, quando se habita no universo de um afeto "onipresente", se mergulha no íntimo da alma, concedendo sabedoria, aos nobres "estreitos" caminhos do coração...
Acreditar, é somar esperanças no coração, viver alegrias na alma, e sonhar com visibilidade, no "leito" da criação...
A "vida" tarda para descobrir as razões do "tempo", mas os "caminhos" se renovam, num simples piscar de olhos, a todo momento...
Para viver não basta estar vivo. É preciso descobrir uma "clareira" sob o céu de cada "colina", e mesmo que a "noite" chegue, após o "entardecer", que o "firmamento" jamais esconda, aquilo que seus olhos precisam ver...
...Quem da triste perda se consome, do breve temor se abate...
São os verdadeiros "laços", que deliberam as nobres "lições"...Não precisamos medir o "tempo", nem tão pouco sufocar o nosso pequeno "espaço", pois tudo em nosso percusso, ainda é mesmo limitado...O que prescreve a maturidade dos nossos conceitos, é sem dúvida, a natureza dos nossos próprios atos...
Escrevemos "linhas" diárias na razão daqueles momentos que intimamente representamos, mas para cada razão, guardamos "páginas" preciosas no aclamado "Livro da Vida". Na realidade, sentimentos carecem de vida e não de anonimato.
Somos herdeiros de uma lição eterna: O amor... Assim como, "gigantes" de um tempo que transforma, e "aprendizes" de um sentimento que acorda...
Da vida não guardo segredos,
Sou tristeza que anda, alegria que convida...
Sou caminho, sou balança,
Encontro e despedida...
Sou lágrima que derrama,
Chuva que não exita...
Para uns sou afronte, para outros vida,
Para uns o nada, para outros o tudo que analisa...
Nem sempre sou flecha que acerta,
Água que inunda...
Sou pena leve que flutua,
Pedra que às vezes afunda...
Sou voz que cala, vento que murmura,
Sou do chão o pó, o mesmo pó que fagulha, sou o erro que tropeça,
A fé que no mundo mergulha...