Coleção pessoal de samuelfortes

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Estradas & Entradas.

⁠A vida
Em frente

Vivendo
De assim
Viver

Mirando
Bem lá
O horizonte

Bem onde
O céu
Encontra
O chão

De dia
Juntando
Nuvens

De noite
Dormindo
Estrelas

Sonhando
Sonho
Bem bão

BR 116

Viajar
Viajou
E como

Por onde
Jamais
Ousou

Viajou
No tempo
Certo

Tempo
Certo
De viajar

Na mente
Muita
Memória

Memória
É bom
De lembrar

Memória
É vida
Que segue

Memória
É bom
De cuidar

⁠Rimbaud e a Luz


Ora direis
Ouvir
Estrelas

Sequer
Pra lá
Olhar

Dizia
O pobre
Diabo

Garrado
No
Celular

Um pouco
À
Tua maneira

Eternidade

Na beleza
De um céu
Estrelado

Permanente
Presença
De um passado

⁠O que é a vida? Uma síndrome mortal transmitida sexualmente.

⁠Viver para quê


Ver para não ser
Ir até onde

Não sei

Querer ser
Mas ainda

Nem sei

⁠O Gênero Lírico

Ouro Preto não pode parar na Semana da Virada, quando a cidade não dorme com as ruas e praças, igual Paris, ao menos numa noite ao ano, vive em festa.

Há um único show que, é único em cada canto da cidade.

Enquanto isso, até quando dormem, turistas se enriquecem com os juros do Banco Central nas alturas, pois fixados sobre a graça de Deus, que é brasileiro.

No restaurante, O Passo Pizza & Jazz, no térreo do prédio estilo novo rico em frente ao esgoto da Vila, o primeiro e ainda um dos pontos de desfiles dos portadores de dinheiro, a matriz da casa de alforria onde os comensais se deliciam com a boca da boa comida, além dos olhos no prazer de ver e ser visto, além de poder acompanhar o que vai na Bolsa, no bolso e na moda.

Rico ri a toa, se a crise passa longe dele, até na mesa farta e piada sem graça. Segundo Feurback, "o Homem é o come", não pela quantidade, mais pela qualidade.

Quando a esmola é demais até Santo desconfia. Assim, como o Homem que lê muitos autores, embaralha a mente e perde a opinião própria.
Assim como restaurante com muita variedade de comida, por isso é difícil ter tudo, bom é evitar comida a quilo e rodízio de carne, pizza e demais casas do prazer, pois é melhor comer como gourmet do que como um glutão.
Uma casa de prato único, que serve bem os indecisos que não sabem se o mercado trabalha mais bem com títulos à curto, médio ou longo prazo e escolher a comida igual o pão em falta no dia-a-dia.

Nem só de pão vive o Homem, nem com vegetais, pois a proteína animal o fez, assim como o trabalho, no qual se faz e faz pelo uso das mãos, os mais diversos objetos e arte.

Os primatas eram basicamente vegetarianos e comiam frutas, folhas, cascas, raízes, além de vermes e insetos.
Por isso, comiam o dia todo e tinham de andar muito e o apêndice era funcional, para digerir celulose.

Quando deixou as árvores e perambulou na terra, começou a caçar e morar em locas, uma vez que a pouca carne já o mantinha com energia e pela evolução a cabeça cresceu e lhe deu inteligência, articulação do pensamento, voz para se comunicar e as mãos para fazer.

Mente sã em corpo são.

Os vegetarianos radicais que nos perdoem, mas se a maioria abandonasse a carne poderia haver ao logo do tempo a involução do cérebro, se é que drogas, entre elas o celular, não faz crescer o apêndice, assim como voltar a necessidade do dente do ciso, do juízo, que parece que perdemos, para mastigar vegetais duros.

Logo, o Homem, se a carne é fraca, não pode deixar de ser carnívoro.

"Parque do Povo Rico".

A rua, local de caminhada e meditação dos ouropretanos, para gastar energia do ganho fácil de dinheiro acumulado no ciclo de queda e alta do mercado.

Por isso, um arroto nas mesas, ecoam longe. Mas, só eles no jogo da bolsa e do bolso, não perdem se ganham dos dois lados da alegria e tristeza.

O mar não está para peixe, que perde em abundância para o plástico e pode vir temperado de agrotóxico das sobras das safras recordes de grãos, que de um a um enchem o papo dos papas do agronegócio.

Dizem às más línguas que serviço bem feito nem a queda da bolsa resiste, mas tem de ser feito o feitiço com bolsa de grife, pelo fetiche da mercadoria. É tiro e queda!

De onde vem os pensamentos?

⁠Quando você imagina, você está construindo imagens e todas as imagens pertencem ao passado. Não se recolha ao passado e não aspire a qualquer futuro. Então a imaginação se vai, e ela não se permanece mais na mente. Os objetos dos diálogos internos, são apenas memórias.

⁠⁠Abhyasa e Vairagya

Todos estes objetos da mente são apenas projeções. Somente quando você parar a projeção é que será feliz. Quando a projeção termina, então, apenas a tela permanece e essatela é a mesma, antes, durante e após as projeções.
Quando a mente para, não há projeção, este é o estado de felicidade.

Prática e Desapego

⁠Open


Outrora
Gutenberg
Aprimora

A imprensa
Assustou
Geral

Agora
Inteligência
Artificial

Pânico
Choque
De
Realidade

Pra
Que lado
O vento
Vai soprar...

A
Esfinge

Observa

⁠Um dia, você e seus amigos saíram para brincar pela última vez e ninguém percebeu.

⁠Políticos

Daqui
Dali
Dacolá

Existem
Pra
Todo lado

Falam
Disso
Daquilo
Daquiloutro

Ruminam
Sem ter
Pastado

Tempos

De
Outros
Tempos

Domingo
Feriadão
Sem
Cineminha

De tarde

Termina
Ao
Meio -dia

⁠Amadurecer

À adrenalina
Do
Discreto
A suavidade
Do
Analógico

Pinochet e Nietzsche

⁠As ideologias dominantes são as ideologias das classes dominantes. Quem fica sofrendo por falta do bem comum, são idiotas para proteção e expansão do capital predatório implantado por Pinochet. Nietzsche, retoma este tema na suaGenealogia da Moral; o rebanho é conduzido pelo pastor. O rebanho não questiona o pastor, na verdade, ele nem mesmo sabe sobre o que o pastor fala, apenas segue o caminho previamente traçado por este. Nietzsche a chamará de moral do rebanho. Obviamente, o ponto trabalhado por ele não é a maioridade e sim a moralidade. Enfim, pela formação fenomenológica existencial já sabe às direções da massa. Sabia que seria neutralizado esforços da esquerda chilena depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente essas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes, em seguida, o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinha.

⁠Do ponto de vista da espécie, a gente morre para continuar vivo.



O Homem se fez e se faz no trabalho, desde quando um aleijão mudou para o lado o artelho, e conseguiu a pegada na pedra, alavanca, martelo, machado, faca e o pincel para fazer a casa, plantio ou colheita, e a pintura e escultura na arte, e tirar o som das notas músicas nos instrumentos de percussão, sopro e corda.

Quatro Estações


Eles vão Levar pedaços de você
Conforme forem embora

E

Também deixarão pedaços de si mesmos
Talhados em retalhos

Mudamos

Porque somos costurados
Com pedaços desalinhados

De

Caos e beleza
De cada alma que já amamos

Vocês não são tão gordos quanto imaginam



⁠Leiam todo as indicações, mesmo que não a sigam, não leiam revistas de beleza, porque a única coisa que elas fazem é mostrar vocês, como pessoas feias.
A gente tem que entender que amigos vão e vêm, mas que alguns deles são preciosos e que temos que guarda-los com carinho.
Trabalhar duro para transpor os obstáculos geográficos da vida, porquê quanto mais a gente envelhece, tanto mais precisamos das pessoas que nos conheceram na juventude.
More na Capital, mas mudem-se antes que a cidade lhes endureça.
More no interior, mas mudem-se antes que vocês se amoleçam.
Viagem, aceitem certas verdades eternas.
Os preços sempre vão subir.
Os políticos são todos mulherengos.
Vocês também vão envelhecer, e quando envelhecerem, vão fantasiar que quando eram jovens tudo era mais barato, os políticos eram nobres, nobres de alma, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeitem as pessoas mais velhas, não espere apoio de ninguém, talvez vocês se aposentem, talvez se casem com alguém muito rico, mas não sabem quando um ou outro vai morrer.

Silêncios


⁠Agora dei-me
Valei-me

À ter pena de mim
À sonhar sem dormir
E a andar
Como se fosse outro

Agora sei
Sei que fugi

E agora é
O que é
Mas não é

E já não sabe o que quer
E morrer na maré

Pois é
O que é mas não é
E já não sabe o que quer
E quer morrer na maré

Pois é

Se você vive à toa

E de tanto buscar sentido
Fiquei sem sentidos
Sentido
Senti
Sem ti
Sem mim

Sem os silêncios interiores necessários