Coleção pessoal de samuelfortes
Vocês não são tão gordos quanto imaginam
Leiam todo as indicações, mesmo que não a sigam, não leiam revistas de beleza, porque a única coisa que elas fazem é mostrar vocês, como pessoas feias.
A gente tem que entender que amigos vão e vêm, mas que alguns deles são preciosos e que temos que guarda-los com carinho.
Trabalhar duro para transpor os obstáculos geográficos da vida, porquê quanto mais a gente envelhece, tanto mais precisamos das pessoas que nos conheceram na juventude.
More na Capital, mas mudem-se antes que a cidade lhes endureça.
More no interior, mas mudem-se antes que vocês se amoleçam.
Viagem, aceitem certas verdades eternas.
Os preços sempre vão subir.
Os políticos são todos mulherengos.
Vocês também vão envelhecer, e quando envelhecerem, vão fantasiar que quando eram jovens tudo era mais barato, os políticos eram nobres, nobres de alma, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeitem as pessoas mais velhas, não espere apoio de ninguém, talvez vocês se aposentem, talvez se casem com alguém muito rico, mas não sabem quando um ou outro vai morrer.
Silêncios
Agora dei-me
Valei-me
À ter pena de mim
À sonhar sem dormir
E a andar
Como se fosse outro
Agora sei
Sei que fugi
E agora é
O que é
Mas não é
E já não sabe o que quer
E morrer na maré
Pois é
O que é mas não é
E já não sabe o que quer
E quer morrer na maré
Pois é
Se você vive à toa
E de tanto buscar sentido
Fiquei sem sentidos
Sentido
Senti
Sem ti
Sem mim
Sem os silêncios interiores necessários
Melancólicas
Avançamos
Em ciências
E
Tecnologias
A desejar
Em
Civilização
Em melancólicas
Sinécleses
Em
Depressão
Livre Pensar
Leitura em ciências humanas, principalmente na análise de formação fenomenológica existencial que tem ligação filósofa histórica desde Antiguidade Clássica (estoicismo, aristotelismo, platonismo, etc). Esta Antiguidade Clássica serve de tijolinhos para Medieval Cristã, Humanismo renascentista, Iluminismo e marxismo. O erro reacionário é não analisar os tijolinhos que para compor a teologia cristã e diversas correntes ideológicas ao longo do processo histórico, necessita de tempo.
Imanência humanista antropocêntrica, pega tijolinhos da Antiguidade Clássica contra Teocentrismo medieval que é helenização do Cristianismo igual a junção do Cristianismo com neoplatonismo pagão. Para pegar os reacionários, vai bater no neoplatonismo pegando correntes que contestam na Antiguidade Clássica.
Livre Pensar
Ensinar estoicismo e aristotelismo humanista na veia, contra os reacionários pré-modernos neoplatônicos racistas e fundamentalistas religiosos.
Esta turma reacionária vive de valores arcaicos e do irracionalismo de visão palingenesia milenarista de cultura pastoral.
Sair da Transcendência (Teocentrismo) para Imanência humanista antropocêntrica do Reino do devir.
A imanência opõe-se à transcendência. Os dois conceitos implicam maneiras radicais de vida, completamente diferentes uma da outra.
Pierre-Joseph Proudhon
O Homem se fez e se faz no trabalho como disse Marx, não o Luther King Jr.
O Homem se fez e se faz no trabalho e, quando ele não detém o fruto do seu trabalho, este é furtado ou transferido ao outro e aí o gerador da riqueza se aliena. Igual padeiro que não tem pão em casa, o pedreiro que é sem teto, o boia-fria que é um sem terra, que não é de deus nem do diabo que não existem, mas do Homem, porém planta, colhe e passa fome.
Na sequência do raciocínio lógico, o dinheiro não dá em árvore, sempre alguém tomou de alguém e quem tem uma casa sobrando e vive da renda dela por aluguel, na realidade está roubando a renda do outro.
Foi Pierre-Joseph Proudhon que consagrou o chiste: "a propriedade privada é um roubo". E, foi que Karl Marx quem melhorou: "proletários do Mundo, uni-vos! Vós não tem nada a perder exceto os seus grilhões".
Páscoa
Renovação
De
Esperanças
Tempo
De desfrutar
Também
As delícias
Das arrumações
Do ambiente
Pelos netos
Outono
A intensidade
Do que foi
Um dia
Permanece
A ansiedade
Do esperado
Momento
A mesma
A doçura
Do êxtase
Supremo
Promessa
A brisa
De então
A mesma
Ainda
Tão agora
Como antes
Foi presença
Tão ausente
A presença
No agora
O que quer que eu fosse, fui desde o começo. Não queria que ninguém mexesse com isso, e ainda não quero. É a visão do próprio desespero, perdido na própria imobilidade. É o instante em que o medo poderia ser para sempre, e para a montanha, o homem crispado correndo.
Carioca do Complexo Amarelinho
Na
Singularidade
Da sinestesia
A diversidade
Que
Encanta
Ser
Protagonista
Da
Atenção
Deles
Ainda
Que
Por breves
Momentos
Magia
Dádiva
Divina
Um
Privilégio
Não de Quem Quiser
Imagina
Coisas
Que
A todos
Parecem
Absurdo
Faz
De fantasiar
Seu real
Mergulha
Para ver
Aonde
A onda
Leva
Onde
Tempo
Não passa
Acumula
Junta
Coisas
Faz
Viver
Incertezas Republicanas
Ninguém
Olhando
Pra ninguém
Silêncio,
Apenas
Silêncio
Outrora
Barulhenta
De pessoas
Hoje
Povoada
De ausências
Copo Sujo e Bar Qualquer
Um tempo
De
Se beber
Solitário
Num buteco
Lendo
Desinteressado
O jornal
De
Um dia
Qualquer
Seu
Precioso
Momento
De
Solidão
Copo Sujo
Irrecuperável
Frequentador
Do
Injustamente
Chamado
Nessa
Altura
Do andar
Das coisas
Contempla
À mesa
Vazios
Melancólicas
Doses
De ausências
Ensurdecedoras
Doses de espaço
A esperança sempre será o pior dos males, pois ela prolonga o sofrimento do indivíduo. E o que leva à decepção, não é a esperança, e sim a expectativa.
A Saudade e o Capaz
Bateu
De sentir
Saudade
Até
Do quê
E
De quê
Ainda
Nem tem
Que isso
É coisa
De quem
Junta
Idade
É que
No fervor
Dos sentimentos
A memória
Por vezes
Varre
O que
A brisa
Suave
Traz
Movimentos Românticos Reacionários
Völkischer, é uma defesa radical de seus costumes e tradições étnicas em culto à metafísica contra o mundo moderno antifundacionalismo e materialista.
Somente um amor incompleto pode ser romântico. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. O romantismo sempre rejeita o mundo moderno como inautêntico, um retrocesso face à valores e ideais do passado.
Maníacos
Manias
Às tinha
E quantas
No
Almoço
No
Jantar
Manias
De
Manhã cedo
De noite
Ao
Se deitar
Manias
Mesmo
Dormindo
Manias
Até
De sonhar
O Irreal e Lógico
Antes de tentar interpretar um sonho é necessário saber que, para ter tal êxito, precisa-se entender que o sonho é dividido em seu conteúdo explícito (ou manifesto), que é o acontece efetivamente no sonho, ou seja, o que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos durante o sonho; e seu conteúdo implícito (ou latente), que são as conexões lógicas por alusões e referências que levam ao desejo censurado no sonho. Ou seja, quando se está com sede e sonha-se estar bebendo água, o conteúdo implícito e explícito do sonho são idênticos.
Mas quando o desejo é censurado pelo superego, o conteúdo explícito é o resultado das distorções que o conteúdo implícito (que está relacionado ao desejo) levou. Além disso, todo sonho está relacionado com o dia imediatamente anterior (o dia do sonho) tanto seu instigador do conteúdo explícito quanto do conteúdo implícito do sonho (ligado ao desejo).
Sabendo disso, para iniciar-se a interpretação de um sonho, deve-se buscar em seu conteúdo explícito elementos que fazem alusão ao que aconteceu ou que foi pensado no dia do sonho. A partir desse elemento identificado (o instigador do conteúdo explícito do sonho), pode-se fazer alusões através da simples lógica, de pensamentos que vierem naturalmente a mente, ou por meio de conexão desse elemento com sua vida no passado, que levem a outro elemento também explícito no sonho. A interpretação do sonho está fortemente relacionada a tentativa de conectar elementos que surgem no sonho, e no final, quando todos os elementos estiverem conectados, pode-se tentar entender o conteúdo implícito do sonho como um só todo (a partir das deduções feitas entre um elemento explícito e outro) e então interpretar qual a realização de um desejo estava contida nesse sonho analisado.
Poderei Partir
Tudo será sua voz presente
Tua voz silenciosa
Tua voz ausente
Encostei a minha face
Na Face da noite
E
Como sendo um fio telegráfico de estrada
A arte de perder não é nenhum mistério
A chave perdida
A hora perdida
Depois perca mais rápido
Assim, senti a pior essência
De
Seu abandono desordenado
E ficarei só, como os veleiros
Nos portos Silenciosos