Coleção pessoal de sammisreachers

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⁠Um livro antigo cumpre uma dupla função: Alicerça, ainda que apenas moralmente, tanto uma biblioteca quanto o seu possuidor.

⁠Uma das muitas definições possíveis para o bem governar pode ser: (A arte de) Erodir resistências.

⁠Olhe para os lados. Os homens estão cheios de dádivas para lhe oferecer; a maior delas e da qual estão repletos, fruta a qual dão e recebem por graça ou escambo, se chama decepção.
Olhe para o alto.

⁠O jogo, assim como o fogo, consome em poucas horas o trabalho de muitos anos.

⁠Conta uma lenda que o baralho de cartas foi inventado por um povo que, vitimado pela carestia, alimentava-se um dia sim, outro não. No dia de jejum desperdiçava o tempo jogando. Assim, o jogo e as cartas são filhos da miséria.

⁠O jogador de profissão não é um homem, é um animal de vícios, porque de ordinário o jogo arrasta consigo o alcoolismo e a lascívia.

⁠O jogado inveterado, empedernido, de profissão, é um ser inútil.

⁠As cartas e os dados são os livros e os ossos do diabo.

⁠Se alguns jogadores vivem do que o jogo dá, quantos a morrer de fome por aí não há?

⁠O vício não é outra coisa senão o sacrifício do futuro ao presente.

⁠Eis o jogo, o grande putrefador. Diátese cancerosa das raças anemizadas pela sensualidade e pela preguiça; ele entorpece, caleja e desviriliza os povos nas fibras de cujo organismo insinuou o seu germe proliferante e inextirpável.

⁠Jogar é roubar com consentimento mútuo.

⁠O jogo é a mãe das mentiras, dos perjúrios e da pobreza.

⁠A acusação específica contra as apostas, o jogo e as loterias é que eles são um meio, um artifício ou um estratagema pelo qual alguém tenta apropriar-se do dinheiro dos outros... uma pessoa só pode ganhar se outra perder. O sucesso no jogo depende inteiramente do fracasso dos outros... isto é o que torna esta instituição tão sórdida e desprezível.

⁠A única maneira de se tornar um jogador milionário é começar como bilionário.

⁠Quando entra o vinho, o conhecimento vai embora.

⁠Assim podemos sempre saber que os homens poderiam viver com boa vontade e compreensão uns pelos outros, porque um dia de cada ano o pequeno Divino Príncipe da Paz ainda os obriga a fazê-lo.

⁠A Luz que brilha naquela humilde manjedoura é forte o suficiente para iluminar o nosso caminho até o fim dos nossos dias.

⁠Há alguns de nós... que pensam consigo mesmos: “Se eu ao menos estivesse lá! Quão prestimoso eu teria sido para ajudar o bebê. Eu teria lavado Sua roupa... Quão feliz eu teria ficado em poder estar junto aos pastores, contemplando o Senhor deitado na manjedoura!” Sim, nós faríamos. Dizemos isso porque sabemos quão grande é Cristo, mas se estivéssemos lá naquela época, não teríamos feito melhor do que o povo de Belém... Por que não fazemos isso agora? Temos Cristo em nosso próximo.

⁠Isto é Natal: Não os enfeites, não o dar e receber, nem mesmo as canções de Natal, mas o coração humilde que recebe novamente o presente maravilhoso, Cristo.