Coleção pessoal de SAMANTABERNARDI
Amar é ver as cores do arco-íris mesmo quando o sol não brilha sobre gotas de chuva.
Amar é sentir borboletas no estômago.
Amar é quando seu pior momento sobreleva-se aos seus momentos ruins.
Amar é enaltecer a alma. É sentir o coração eufórico.
Amar é a condição de encontrar-te satisfeito fisicamente e mentalmente, é sentir-se seguro e confortável... É aquela sensação de bem-estar.
Em suma, se amar virou "coisa" de gente corajosa, então as pessoas têm medo de serem felizes, pois amar é sentir a felicidade subitamente.
O meu tempo presente é a vida que vai passando...
A saudade que vai batendo...
A angústia que vou vivendo.
Tarde quente. Angústia no ar...
A janela aberta é um atrativo para se jogar.
Deitada na cama pensando na vida...
Lembrando e se depravando com o passado não vivido.
Desnorteio-me com o tempo atual.
Fecho os olhos. Tento dormir mais um pouco.
Dessa vez não quero acordar.
Meu sono é turbulento...
Mesmo assim, a realidade enquanto acordada é mais perniciosa.
Nessa estrada versátil da vida diante de momentos solenes, pessoas entram e saem de nossas vidas, algumas ainda ficam por longos tempos e outras para sempre. Pessoas novas chegam e esse ciclo continua, mas para todas estas pessoas, o importante foi tê-las em nossos caminhos, marcando nossas vidas de uma maneira que nos deixam saudades, um aprendizado, uma lembrança, uma dica, um ensinamento, uma experiência.
O mais precioso presente é o damos uns aos outros: a amizade.
Você estará para sempre em minhas lembranças, porque deixei em minha memória um pedaço do tempo para pertencer somente a nós dois. Quando estou ao seu lado, parece que tudo fica mais fácil, mais leve, mais seguro, é como se eu abrisse os meus braços para a liberdade. E neste momento parece que o nosso amor é tão fortificado que nossos corações penetram um ao outro, virando apenas um ser, um só coração, um só sentimento. Quando você fica longe, fico com saudade de você, e não vejo o minuto de estar novamente aos seus braços, no encanto de nossas vidas, sentir seu abraço forte e aconchegante, sua respiração envolvente, seus olhos me olhando e me encantando, me levando a sonhos, ao amor. Os ventos que sopram me fazem lembrar você, até nas chuvas te vejo em meus pensamentos vindo para me abraçar. Nas ondas do mar, as lembranças suas fazem acalmar meu ser, sozinha me vem o sorriso, porque sei que logo vou te encontrar. Que saudades de você nestes momentos que fico sem te ver, que vontade de estar sempre ao seu lado, sempre, sempre, sem ter estes intervalos sem você.
Sinto que estou sendo pisoteada, esmagada... Às vezes percebo que tento escapar, mas de tanto tentar vem o cansaço, e de não conseguir vem a desmotivação. Eu não sei para onde ir, porém a vontade de fugir é imensa. Sinto falta de alguma coisa ou alguém. Não sei ao certo de quem ou do que. Percebo que esta sensação de saudade/carência me causa melancolia, nostalgia a ponto de chorar sem saber o motivo.
Quero sentir o mirífico barulho das ondas beijando a areia da praia... O barco a navegar como nossos pensamentos dispersos perante nossa paixão. Encontraremos a própria liberdade onde o “eu te amo” nunca sufocará e a afeição eternizará.
Seria ele a culpa?
Seria ele minha amargura?
Não sei por exato...
Mas, ele é uma pedra no meu sapato.
É minha reclusão, minha repressão.
É o motivo da minha depressão.
É ele o alguém a findar minha liberdade...
Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.
Tempo perdido que não volta mais.
Aqui sozinha no meu quarto e ninguém mais.
O clima lá fora está frio.
Névoas a esvoaçar, mas não me importo com a neblina já que é assim a me agradar.
Apesar da algidez do dia ouço cachorro latindo, crianças gracejando, gangorra da praça a ranger.
E eu aqui pensando o que poderia ser melhor sem meu aparecer.
Ainda não encontrei o lado doce da vida.
Ainda não senti o açúcar melado.
Açúcar pelo qual faria meu paladar.
Sinto o gosto forte do amargo.
O sol nasce cinza
E se põe preto.
Não ouço a benevolência do meu pensamento,
Ouço o fúnebre alarde, um horrível barulho.
Sozinha no escuro,
Sem amparo nem ventura,
Aqui no meu quarto passando apuro,
Deitada na cama tornando-me perjura.
Ahhh... Que momento psicodélico...
Voando, sonhando...
Tudo é flores...
Tudo é cores...
Que sensação boa
Meu corpo está relaxado.
Minha respiração calma
Isso afeta toda alma.
Melhor que o amor.
Melhor que a paixão.
Melhor que um beijo
Viver nessa alucinação.
Sinto frio, não sei para onde ir.
Desânimo, vontade de desistir.
Quero largar tudo...
Sair de casa e fugir do mundo.
Minha mente está mórbida.
Meu corpo nem levanta.
Que nó na garganta.
O Sol desta manhã não queima meu rosto pálido.
Não esquenta minha mão.
Quem dirá meu coração.
Logo quando eu vejo o dia já passou,
Nada me marcou.
A Lua já começa a brilhar, mas meu ânimo nada de raiar.
Brasil, um país com suas riquezas e pobrezas.
Somos ricos em rios, cachoeiras, praias e Mata Atlântica.
Somos pobres em não saber reputar tal abundancia.
Somos ricos na ignorância, na repugnância.
Somos ricos em salafrários que nos dão ânsia.
Somos pobres nas expectativas.
E em não observar nossa perspectiva.
Somos ricos em estribar nossa desigualdade,
Nossos fracassos e acabar com nossos devaneios,
Nossos anseios e afeição.
Somos ricos em formar nossa prole da destruição.
Somos pobres em querer mudar nosso mundo indo tudo em vão.
O que há de me esperar?
Nada? Nem o luar?
Não há brilho da lua na noite fria e crua.
Cadê minha amiga?
Tão distante... Será inimiga?
Cadê a socialização?
Sempre fico nesta solidão.
Por que ainda penso em melhoria da vida, ainda que ela já está partida?
Como posso ter a brandura se minha mente surra a amargura?
Por que sofrer se com um gatilho posso dar um epílogo nesse meu viver?
Eu vejo muita gente,
Todavia não conheço ninguém.
Nem a minha sombra não sei de onde vem.
Quando tento me socializar, pareço que vim do além.
Nesta minha escuridão não há nada de ingratidão.
Não há ódio nem rancor.
Não há nada, senão o meu louvor.