Coleção pessoal de sam75
Pôr do sol é metáfora poética, e se o sentimos assim é porque sua beleza triste mora em nosso próprio corpo. Somos seres crepusculares.
"Mas o que me assombra mais não são as coisas que os seres humanos fazem. São os pensamentos que eles pensam."
São as crianças, que sem falar,
nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir.
No entanto, elas sabem o essencial da vida.
“O amor se realiza quando recebemos de volta as coisas que amamos e perdemos”.
(Extraído do livro Pensamentos que Penso Quando não Estou Pensando, Editora Papirus, 3ª Edição, página 64).
PSICANÁLISE: Conversa na recepção: Conversa vai, conversa vem, digo que sou psicanalista. A moça entra em pânico, temerosa de que eu tivesse poderes para ver a sua alma. “Eu já fiz terapia”, ela disse. “Mas agora estou resolvida.” Pergunto: “Quando se deu o óbito?”. Ela me olha sem entender. Óbito? Explico: as únicas pessoas resolvidas que conheço estão no cemitério.
Individuação é o processo em que alguém vai se conhecendo cada vez mais, afim de ir-sendo ele próprio. E esse processo só é possível mediante a interação do indivíduo com o outro. Sem o outro não há individuação. Sem o outro o que sobra é individualismo.
Se você se "ofendeu" por um erro pontual de alguém - passando a criticá-lo e inclusive a ignorá-lo -, alguém que a vida toda esteve ouvindo teus erros e dilemas, sem te julgar e sem te descartar... Se você tem agido assim, você está sendo hipócrita, leviano e muito "possivelmente" deve ter inveja de quem sempre te serviu, pra não dizer "com certeza".
A impressão é que estamos sob o efeito colateral da "torre de Babel", mesmo com todas conexões possíveis. Há um constante desalinhamento das semânticas, um frequente desencontro de linguagens. Me perguntam por quê? Nos "acostumamos" a ter pressa.
Chega esse tempo de final de ano e algumas pessoas ficam meio deprimidas, angustiadas. Não é o tempo em si, mas a maneira como processamos a ideia do tempo.
Está no limiar entre um ano e outro aciona um gatilho de autocobrança sobre que se fez da vida (ou não fez)
e o que dela se fará.
Se não pode confiar se afaste ou reveja-se. Há desconfiança que não passa de insegurança própria projetada no outro.
Sugiro que não faça análise se você não quiser tomar sustos de revelação, se não quiser se conhecer, se não quiser se responsabilizar em enfrentar o seu principal inimigo, você mesmo.