Coleção pessoal de salvadorbrenon

41 - 60 do total de 372 pensamentos na coleção de salvadorbrenon

A sabedoria escolta a obediência, assim como a paciência caminha com a liderança.

Calado, pensando.
Escrevo, apago.
Às vezes errando
Um erro danado.
Tão tarde compondo.
Pensamento ousado.
Ousar pensando
eterno afago.
Seguindo rimando
No verso alinhado
Insisto deixando
O sono de lado.
O dia raiando
Eu ainda acordado.
Aqui esperando
O bem desejado.

...Pero ahora amorcito
Estoy en el viento
Llevado al infinito...

Es extraño, pero te extraño decirme: "Te extraño".

Perca de tempo ir atrás de um tempo
perdido;
Se por ventura encontrá-lo,
Outro tempo terá ido.

Melhor do que um quadro exposto em um museu
e a comida servida em um restaurante,
é a arte que acompanha os dois.

Histórias, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória - Chorão

Histórias, nossas histórias
DIA DE luto E DE MEMóRIA.
-06/03/13

Borboletas voltam ao jardim, mas não retornam ao casulo;
Humanos retornam ao casulo, mas não voltam ao jardim.

É gostoso gostar de quem gosta da gente.

Eu não me intimido com a solidão,
Mas tem que ser a dois.

Eu contigo
Eu consigo;)

Tem pessoas que se você "jogar um verde",
consegue até "colher uns podres",
porque nem maduro tem.

É incómodo estar tão próximo da distância.

O amor faz a beleza
A beleza alucina o amor.
O amor desvanece o tempo
O tempo desvanece a beleza
E nada desvanece o amor.

O instinto é natural:
Cada qual para o que merece
Cada qual com seu estresse
Seus modos de afagar
Outros a molestar.
Quando um nasce para briga
E outro vive de intriga,
Têm ainda outro a revogar.
Um vive de engano
Iludindo o coração
Outro opta ao fato;
Mas de tamanha sinceridade
Deve-se muito o perdão
Um com medo da selva
Outro teme a urbanização.
Um voando alto
Outro preso na relva
E relva presa no chão.
Um querendo satisfação
Outro buscando verdade.
Um: amigos
Outro: solidão
Um: simplicidade
Outro: complicação
Um: pouca idade
Outro: ancião
Um mora na cidade
E outro habita no sertão.

Observando então
Minh ‘alma vasculhando
O coração
No engenho da vida
Arquitetando minha solidão.
Juntando-me
Aos desejos
Que dizem quem sou
Que dizem aonde vou.
Afastando-me
De “quês”;
Coisas que devo largar mão.
Livrando-me de tudo o que me traz
Insegura satisfação.

As mulheres choram.
Os homens também choram,
Mas os poetas choram mais.

Sucinta Vida
A água poluída
Por elementos nocivos e prejudiciais
Tudo o que na água se movia
Morto agora na beira-mar jazia
Então,
Lembrei-me da riqueza
Da grandeza
Que o homem produzia
Como se fosse natural
Como se fosse fácil dizer
Mas estamos
Botando tudo a perder.

Ingrato então.
De tamanha ingratidão
Pelo favor que não podes pagar
Fia-me ao menos o seu perdão.
Como podes decepcionar o amor de um irmão?
E se tanto lhe quero;
Dê-me simplesmente a sua mão.
Confiando em ti
Dando-lhe sempre a verdade
Vitimando-me em meio à falsidade
Vejo-te agora nesta insensibilidade
Ou silenciando-se apenas por vaidade.
Silencio então sua ingratidão
E ofereço-te o valor de minha amizade.

Eu sou
O nascer do Sol
Enquanto a Terra estertora.
E quando o engenho da vida vai embora
Eu sou o crescer da Lua no intimo de um céu que chora.
Todavia, encontro a arte da vida vagando pelo ar.
Vejo deliberadamente o abstrato a se formar.
Faço-me de Sol e Lua
Enquanto a Terra aflige
Faço-me eclipsar.