Coleção pessoal de salomao8

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⁠Ela e pequenininha
Mas também lhe tenho amor
Adoro ver a joaninha
Quando pousa em uma flor
Se ela soubesse falar
Eu sei que me contaria
Sobre o perfume das flores
Quando amanhece o dia

⁠A história que eu lhes conto agora
Não passa de uma ficção
Vim procurar quem perdi em outrora
Quando estive em outra encarnação
Com o tempo eu fui compreender
Que a vida me deu outra versão
Pra rever hoje nesse meu viver
Um futuro sem mais separação

⁠Quando a chuva molhar os olhos teus
E a saudade bater em tua porta
Olhas para os olhos meus
Entenda que nada mais importa
Se a dor te faz prisioneira
Rebentas a corrente e se liberta
Que sejas a tua pioneira
A primeira a abrir a tua porta
Talvez esse medo que consome
Encarcerado teus ais
Quebra a corrente e ele some
Te mostrando doque tu és capaz

⁠Pelo tempo eu vivo a digitar
Já larguei a caneta a muito tempo
Faço isso também com sentimentos
Mas nem todos eu consegui mudar
Não existe maneira de excluir
Resetar já não é uma opção
Quando um ai começa a sair
No teclado nosso coração

⁠Eu sou como um livro aberto
Garanto não esconder nada
Sei que não sou muito esperto
Porriso tem folha arrancada

⁠Escuto o seu cantar
Como leve sinfonia
Converso com sabiá
Quando amanhece o dia
O bem-te-vi que me acusa
Com seu cantar altaneiro
As vezes ele abusa
Me entrega pro mundo inteiro
Todos os passarinhos
Jamais me megaram o canto
Estão sempre em meus caminhos
No meu riso ou no meu pranto

⁠Quando eu era criança...
Membro me com muita clareza
Adorava empinar pipas,
Os dedo machucados e cortados com cerol
Batia no poste olhando pra cima
Furava o pe em prego
Cortava em cacos de vidro
Me furava em espinhos
E ainda mais quando meu pipa era cortado eu ficava muito triste e chateado...
E pensava munca mais soltar pipas...
Me aquietava dentro de casa fazendo qualquer outra coisa
Mas quando eu olhava na janela e sentia aquele vento no rosto...
Corria pra pegar o pipa e novamente correr o risco de me ferir ou ficar triste com um possível corte, mas não importava, a felicidade de soltar pipas era muito maior doque os ferimentos

Hoje em dia não me vejo tão diferente...
Não me importo com o furo no pé né com as pipas cortadas
Basta um vento sobrar no meu rosto que a criança que sempre amou soltar pipas, fala mais alto as vezes até grita... MANDAAA BUUUSSSCAAAA

⁠Eu faço dos meus versos
Um tipo de oração
Como se estivessem impressos
No livro do coração
A noite quando me deito
Recordando o meu dia
Projeto sempre em meu leito
Um amanhecer que irradia
Mas nem tudo é atendido
Nessa minha oração
Mas fico agradecido
Parto pra prorrogação

⁠Para escrever os meus versos
Não preciso de estudo
Observo o universo
E o mundo que tem de tudo
Vejo a chuva chegando
A lua na noite escura
Uma criança chorando
Ou um cachorro na rua
Uma rosa no jardim
Ou no vaso em minha mesa
O perfume de jasmim
Ou mesmo uma vela acessa
É tanta informação
Que nem posso imaginar
Além da imaginação
Eu posso poetizar

⁠Eu não vim pra ficar
Estou só de passagem
Enquanto a vida durar
Eu viverei com coragem

Não que eu seja insano
Também fico saturado
Também sou ser humano
E também fico cançado

A mente faz confusão
O peito mistura tudo
Entrando em combustão
Por dentro explode tudo

De repente tudo muda
E quero recomeçar
Peço que Deus me acuda
E volto ao meu sonhar

Não creio ser diferente
Do resto da humanidade
Todo mundo segue em frente
Maquiando a insanidade

⁠Que saia da dormência
Oque de bom há em mim
Que não me venha a demência
De achar que tudo é ruim

⁠Se eu partir amanhã
Deixando lembranças nos corações
Que sejam doces belas e singelas
Que tragam alegria ao lembrar de mim

⁠Meu pra prazo de validade pode chegar aos oitenta
A vida útil pode chegar aos noventa
Mas seu eu tiver garantia estendida pelo fabricante...
Vou tem tempo pra torrar a paciência de muita gente ainda...
Até de quem ainda vai nascer!

⁠Aonde a mente passeia
Por mais que os pés não alcança
Mesmo assim ela semeia
Sementes de esperança
A mente não tem fronteiras
A esperança também
Pequenos passos são maneiras
Que me guia mais além

⁠Em meio a escuridão
Um vagalume passeia
Desliza na mansidão
Como aranha em sua teia
Parece imitar a lua
Parada no firmamento
Iluminando a rua
E também meus pensamentos

⁠Sou um ser de paciência
A paciência me faz
Eu aprendi muito pouco
Mas posso aprender mais
O tempo e meu aliado
A pressa minha inimiga
Coragem que não me falta
Pra prosseguir minha vida
E levo em minha bagagem
A mala cheia de afeto
E cada dia que nasce
Eu me sinto mais completo

⁠Eu não sou um caminhão
E nem uma camionete
Talvez um carrinho de mão
Ou mesmo uma mobilete

A estrada de meu porvir
E bela e não tem pedágio
Passagem pra evoluir
Passar pro próximo estágio

A estrada tem um fim
Mesmo que não aconteça
Sonhar faz bem pra mim
E faz bem pra minha cabeça

Quem tem fé tudo alcança
E eu vou pagar pra ver
A vida é uma balança
Balançando vou viver

⁠Eu vivo apaixonado
Essa é a minha sina
A dor é o meu legado
A qual eu não tenho rima
Mas vejo o meu caminhar
Pavimentado de amores
Como um jardineiro a amar
Em meio ao campo de flores
O amor vai muito além
Doque a pura vaidade
A vida tem seu amém
Pra quem procura verdade
Amar na simplicidade
Como quem ama as estrelas
Garrega na intimidade
De agradecer quando vê-las
O amor jamais se esgota
Mas pode se ofuscar
Mas quando a semente brota
Ele volta a brilhar
Por ter esse entendimento
Que o amor é muito mais
Um passo pro crescimento
Pra poder sonhar Paz

⁠A porta da esperança
As vezes fica fechada
As vezes tem uma lembrança
As vezes lá não tem nada
As vezes tem uma tranca
Que por dentro esta fechada
As vezes as dobradiças
Também tão enferrujadas
Mas a porta esta ali
Sempre a disposição
Só não pode esquecer
De fazer manutenção

⁠Entendo que a distancia
Por vezes nos causa dor
Nao tenho como ir à lua
Por por mais que lhe tenha amor
A luz dela me encanta
E isso é oque posso ter
E isso também me espanta
Refletida em meu viver
Inspira os versos meus
As vezes também se oculta
Eu vejo o brilho seu
E versos é oque resulta