Coleção pessoal de salomao8

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⁠Vasculhando a minha mente
Encontrei de tudo um pouco
Me vi um menino sonhador
Vi um gênio e um louco
Vi um romântico apaixonado
Vi um perdido sem rumo
Um trabalhador honrado
Vi um farrapo de gente
Passando por maus bocados
Vi o fundo do poço,e sonhos espedaçados
Vi meus olhos saltitantes com belezas do passado
Também vi lacrimejando quando fui apedrejado
Hoje com passos lentos e o corpo bem cansado
Continuo seguindo em frente
O menino sonhador nunca saiu do meu lado

⁠Tudo muda a todo instante
O céu a terra o mar
Também muda meu semblante
Nós olhos que eu olhar

⁠O pouco que me faz sorrir
É um sorriso também
É bom pra se consumir
Não custa nada a ninguém

⁠Que o dia seja de lutas
A glória não vem em vão
Que tenha lágrimas enxutas
Pra tudo tem solução

⁠Nunca me deixe só
Que eu não vou suportar
Falando com o espelho
Amigo melhor não há

⁠Eu queria desgontar
Mas o coração não deixa
Preciso me contentar
E suportar suas queixas

⁠O amor com ternura
Nem o tempo consome
Ele rompe a armadura
Enfraquece qualquer homem

⁠Escrevo pra descansar
O coração e a mente
Inspiração vou buscar
Onde o coração sente
De ódio ou de amor
Tristeza ou alegria
Ou quando sinto um calor
No peito como agonia

⁠Meu medo são as mentiras
Que conto para mim mesmo
Pra enganar meu coração

⁠⁠Quando o coração apanha
Também se fortalece
Passa a ver de forma estranha
Aquilo que lhe aborrece

⁠Que o doce da mel da ilusão
Não me falte em momentos medonhos
Que venha com sedução
Para alimentar meus sonhos

⁠Na vida a gente aprende
Muitas vezes pela dor
Nem sempre a dor atende
Requisitos do amor

⁠Ao ouvir um pensamento seguro
Aprovado pelo coração cansado
Faz vibrar as retas do futuro
Esquecendo as curvas do passado

⁠Quem pudesse ouvir oque grita meu silêncio
Com a força que reprime um sentimento
Como passarro que tem asas e não voa
Como sombra que dessipa a luz acesa
Como veu que cobre e não esconde
Um tesouro de raríssima beleza
Colocando as cartas sobre a mesa
Onde o medo consumindo pela duvida
A armadilha pegou pela certeza
Trancafiando o peito em armadura
Que breve seja a passagem
Pelos campos da cruel incerteza
Que ao cruzar a ponte do desprezo
Que renasça os campos de beleza

⁠As vezes o caminho
Se torna muito estreito
Carregado de espinhos
E vai perfurando o peito
Não há caminho sem fim
E nem fim sem recomeço
Mesmo tendo um dia ruin
A noite sempre agradeço

⁠Olhando flor que brota
Nas rachaduras do chão
Espero o mundo dar voltas
Nas fendas do coração

⁠Por vezes a distância e nessesaria
Pra moldar a certeza do carinho
Só quem ama a distancia solitária
Que entende a riqueza do caminho

⁠Em fios se tece a vida
Em tramas emaranhadas
Nem sempre a beleza é vista
Com a vista toda embaçada

⁠A força do meu querer
Nada tem de valia
Se dentro do meu saber
Não tiver sabedoria

⁠Assim como algumas flores
Que nascem em meio ao esterco
Existe também amores
Que surgem em qualquer beco