Coleção pessoal de SAINTCLAIRMELLO
Na democracia não há saída: ou se elege o pior ou o menos ruim. Na ditadura somos dispensados desse incômodo.
Engraçado: já sou septuagenário e jamais encontrei na vida um problema que me exigisse para resolvê-lo o binômio de Newton ou a equação do segundo grau.
Tenho a vaga impressão de que, neste instante, algum político da Finlândia não rouba os cofres públicos.
Pela lógica fria e imediata da Economia, a ocorrência de uma pandemia letal incrementa a venda de caixões e impulsiona o desempenho dos serviços funerários.
O mínimo que posso fazer pelo meu semelhante é o máximo. Desde que isso não exija muito da minha preguiça.
Esperar que dessa pandemia surja uma humanidade melhor é o mesmo que esperar que de uma unha encravada saia um dedão mais bonito.
O Brasil está um país tão confuso, que não sei se o vizinho está batendo panela ou preparando uma omelete.
Infelizmente perdi a fé, a crença, há alguns anos. Não creio em deuses, políticos, ideólogos e filósofos.
Erro por minha própria conta e risco.