Coleção pessoal de SAINTCLAIRMELLO

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⁠⁠Na democracia não há saída: ou se elege o pior ou o menos ruim. Na ditadura somos dispensados desse incômodo.

⁠A trigonometria perdeu muito do seu prestígio, depois que começaram a implicar com o glúten.

⁠Engraçado: já sou septuagenário e jamais encontrei na vida um problema que me exigisse para resolvê-lo o binômio de Newton ou a equação do segundo grau.

⁠ Nossos políticos trabalham duro para que desacreditemos da democracia.

⁠O que acontece de ruim é para piorar ainda mais o que já não era bom.

⁠Tenho a vaga impressão de que, neste instante, algum político da Finlândia não rouba os cofres públicos.

Pela lógica⁠ fria e imediata da Economia, a ocorrência de uma pandemia letal incrementa a venda de caixões e impulsiona o desempenho dos serviços funerários.

⁠Na luta entre a vida e a morte, no final a morte sempre vence.

⁠Agora, além de argentinos, a Argentina nos manda também gafanhotos.

⁠No Brasil, todos são inocentes, mesmo com as provas em contrário.

⁠Se você tem renda suficiente, faça uma colcha. Se não, faça um centro de mesa.

⁠O mínimo que posso fazer pelo meu semelhante é o máximo. Desde que isso não exija muito da minha preguiça.

⁠Esperar que dessa pandemia surja uma humanidade melhor é o mesmo que esperar que de uma unha encravada saia um dedão mais bonito.

⁠Quem queima rosca e não faz disso uma bandeira é o padeiro distraído.

O Brasil está um país tão confuso, que não sei se o vizinho está batendo panela ou preparando uma omelete.

Sê-lo ou não sê-lo: eis a grande dúvida do carteiro.

Com essa pandemia, do jeito que as coisas andam, o melhor é ficar parado em casa.

Descobri que meu melhor jeito de sair numa foto é saindo da foto.

Tenho tendência a não tender para lado nenhum. Não me peçam engajamento.

Infelizmente perdi a fé, a crença, há alguns anos. Não creio em deuses, políticos, ideólogos e filósofos.
Erro por minha própria conta e risco.