Coleção pessoal de sadjuliet
Era exatamente isso que eu queria para mim. Queria que as pessoas confiassem em mim, apesar de qualquer coisa que tivessem ouvido. E, mais do que isso, queria que me conhecessem. Não aquilo que pensavam saber a meu respeito. Mas eu de verdade.
não sei onde vivo,
não sei o que faço,
não sei se caminho ou simplesmente paro,
não sei se tento ou me contento,
não sei se corro ou morro,
e se morrer é uma opção, devo escolhe-lha?
e se viver é uma regra, devo segui-la?
eu amo acordar ao lado dele,
lhe dar um beijo,
ele sempre sorri pra mim
aquele sorriso que só ele tem
aquele por que me apaixonei.
mas sabe qual é a pior parte?
a que eu acordo do sonho.
dizem que a ferida se cicatriza com o tempo,
e para de doer,
até que a gente esquece.
podem se passar mil anos
o que você fez em mim nunca irá curar,
nunca irá parar de doer,
eu nunca irei esquecer.
se algum dia as vozes começarem
falar com você,
tampe os ouvidos do seu cérebro, e
nunca mais destampe,
elas são cruéis,
elas te tornam cruel,
e quando você perceber, não é mais você;
são elas.
estou enrolada em arame farpado, e sempre que tento me soltar apenas me embaraço mais, os arames fazem feridas em mim, feridas que não sei se um dia vão se curar.