Coleção pessoal de ruminosa

⁠Invoquei de tudo
O único que me respondeu foi o amor.

⁠Espero que algum dia você
possa perdoar minha ausência.
Eu estava muito ocupada
sendo uma pessoa pequena.

⁠Rompi comigo mesma
agora estou reatando.

⁠Quando a gente ama
Deseja que o ser amado seja feliz
Mesmo se for com outro.
E depois ora para ser esse outro.

Quando a gente ama
Deseja que o ser amado seja feliz
Em qualquer lugar.
E depois ora para estar nesse lugar.

⁠Só posso entrar se
você me abrir a porta.

⁠Amado, aceite meu convite
Venha sentar-se à minha mesa,
Alimentemo-nos um ao outro.

⁠Estamos todos servindo a Deus
Conscientes ou não.
Consciente é melhor.

⁠Eu estava perdida,
mas agora estou me encontrando.

⁠O amor faz a luz e a sombra dançarem
juntas, numa dança eterna
Ao som das esferas celestes.

⁠Entra e sai
O falo místico da criação
Entra e sai
No cálice sagrado da inspiração

⁠Este choro, que parece triste
É só a minha alma cantando.
O corpo não aguenta suas notas
Porque é carne, é frágil
Vibra densamente!
Quando afinado,
deságua.

⁠Sem esta dualidade
tudo seria Uno.
Eu não veria você
e nem você me veria.
O medo é para nos agitar
O amor para nos acalmar
Agitar e acalmar,
Agitar e acalmar...

⁠Me perdoe se te uso para vibrar no amor.
No silêncio dessa vibração, estou sendo curada

⁠O amor é como um gênio,
aprisionado numa lâmpada.
Então, um dia, você liberta esse gênio
e não mais precisa fazer desejos.

⁠- Você me ama?
- Ainda não.
- E quando vai me amar?
Quando eu não mais sentir ciúmes do seu sorriso ou do seu olhar.

⁠"O amor é o ofício dos desocupados."
Por quê?
Por que não se permitir amar enquanto trabalha?

⁠- Amado, eu cheguei!
- Você demorou.
- Me perdoe. Demorei para enxergar o caminho.

⁠Eu estou indo até ele
Já recebi o convite,
Só falta dizer que aceito.

⁠Deixa a solidão te machucar
Como um cajado te cutucando
Até que você se revolte e revide!
Deixa a solidão te machucar
Até que te encoraje a agir.