Coleção pessoal de rubens_delfino

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Carta ao Mestre

Tenho medo. Muito medo. Mas este medo não é maior que a vontade de ser um pouco melhor a cada dia, de ser uma versão melhorada da própria pessoa. Eu não permito que este sentimento bloqueie o meu potencial. Eu me desafio e enfrento cada obstáculo, superando-o não por mim, porque estou espiritualmente maduro e despido dessa vaidade; luto pelos mais próximos e por aqueles que trago comigo. Brigo com todas as forças, com as mãos calejadas e a alma ferida. Luto para honrar a memória dos mestres. Luto pelo meu semelhante e por todos aqueles que de alguma forma dependem de mim, ainda que não saibam disso, ou ignorem. Luto com as minhas limitações e as limitações deste mundo quase honesto. Luto como bicho do mato. Caio. Choro. E levanto quantas vezes se fizerem necessárias, porque sou filho de Deus e senhor dos meus pensamentos e ações. Luto por mim e por você, por cada pessoa a quem tenho amor e respeito.
Por isso, continuemos nossas lutas, vencendo nossos fantasmas, impondo, pela permissão de Deus, o nosso sucesso sobre as adversidades, o nosso estado pleno de felicidade, a nossa consciência tranquila, a paz e a bondade que habita em nós. Porque isto não é para quem quer, mas para quem se esforça, para quem merece por direito.


Rubens Delfino.

Brasília, 12 de agosto de 2017.


Dedicado ao grande amigo Aparecido Tavares.

ANDROGINIA DE ESPELHOS

Osculei-te os lábios virginais,
ó pródiga porcelana!
Gotejavas o encanto.
Tudo o que disseras, fora, sobre nó,
um punhado de estrelas.
Depois, sorrias fausta em sonhos e reinos, sorrias arco-íris e beleza.
E eu, maior felicidade que as tuas,
via-nos reverberados em teus olhos, acariciados por quatro borboletas .