Coleção pessoal de RomuloBourbon

⁠⁠Para ser feliz a dois
É preciso harmonia
É compor uma canção
Em notas de melodia
É o arranjo musical
É cantar num festival
Em ritmo de parceria

⁠O café é produzido
Da torrada de um grão
É servidor bem quentinho
Em nossa degustação
Pode ou não ser adoçado
Mas o bom é ser tomado
No copo de requeijão

⁠A vida no interior
É diversa da cidade
Não tem prédio luxuoso
Nem muita modernidade
O melhor a se fazer
É ver o entardecer
Na total tranquilidade

Erros são como lições
Etapas pra se passar
Pausas pra reflexão
Pra se autoavaliar
Pois a falha esquecida
Poderá ser repetida
E pra sempre perdurar

⁠O sorriso é identidade
É a nossa expressão
É a forma preferível
Para a comunicação
É falar sem dizer nada
É a porta de entrada
Para o nosso coração

AQUECIMENTO GLOBAL

Eu vou perguntar a Deus
Por que a Terra esquentou
O termômetro subiu
Feito nave, decolou
E não quero ouvir falar
Que é o Sol a irradiar
Pois foi Ele quem criou

⁠Eu desejo que esse ano
Seja muito arretado
Feito um bom baião de dois
Na base do queijo assado
Um ano de muita luz
Recheado de cuscuz
Bem quentinho e amanteigado

Hoje é um novo dia
É chegado o momento
Hora de realizar
De não ter adiamento
Hoje é um novo ano
Tempo de cumprir o plano
Guardado no pensamento⁠

Réveillon vem do francês
Vem de um verbo dito lá
Réveiller, que quer dizer
A ação de despertar
O acordar do novo ano
A hora do ser humano
Tentar se reanimar

⁠PELÉ ETERNO

O Brasil teve um rei
Que não era imperador
Não veio de Portugal
Nem era um ditador
Majestade no gramado
Com a bola fez reinado
Foi o melhor jogador

⁠Vai chegar um novo ano
Compre logo o seu diário
Ele está todo em branco
Não existe comentário
Que você só venha a ter
Coisa boa pra escrever
No seu novo calendário

⁠O dezembro é um mês
De confraternização
O sujeito enche a barriga
Come tudo o que lhe dão
Mas quando o ano virar
O cara vai se matar
De fazer musculação

PAPAI NOEL BRASILEIRO

O Papai Noel daqui
Não desce na chaminé
Não viaja de trenó
Dá presente, se puder
Ele nunca viu a neve
Só anda de roupa leve
E se chama Seu José⁠

⁠Eu não quero o Natal
Só de ornamentação
Pinheiros iluminados
Encantando a visão
Nada disso tem valor
Se não existe amor
Amizade e união

⁠Quando chega o Natal
Tem família reunida
Tem enfeite pela casa
Tem comida e bebida
Tem o amigo oculto
Só não tem reza e culto
Para quem nos deu a vida

⁠Eu queria enxergar
Através daquele muro
Saber como é por lá
Se é um lugar seguro
Eu vou ter que arriscar
Sem saber o que vai dar
Só assim vou pro futuro

⁠Nunca deixe de sonhar
Acredite em você
Continue insistindo
Se errou, vá refazer
Só com o rosto suado
Chegará o resultado
Então faça acontecer

⁠Eu carrego na bagagem
Os lugares que já vi
Muita gente que se foi
Com quem eu já convivi
Estou ficando maduro
Mas só penso no futuro
Naquilo que está por vir

⁠A família é alicerce
É a nossa fundação
É a viga estrutural
O pilar da construção
A coluna de concreto
Que deixa o prédio reto
Livre de demolição.

⁠A tela do celular
Vira palco bestial
Ao se destilar o ódio
Pela rede social
Torna-se um refletor
Que ilumina o desamor
E ofusca o fraternal