Coleção pessoal de Romulo1981
O pós-modernismo abandonou a ideia de racionalidade e objetividade e aceitou cegamente o relativismo, alienando e alimentando a mente humana com um nutrimento totalmente insalubre.
Quem desdenha o conhecimento ignora um dos maiores atributos que Deus comunicou aos homens: a capacidade de pensar. Ao ter o sopro de vida em suas narinas, Adão (e consequentemente Eva) tornou-se a feitura mais esplêndida do Gênesis, diferenciado de quaisquer seres vivos. Foi-lhe dado em seu alento um intelecto, mas, parece que em nossos dias a criatura “sapiente” prefere regurgitar essa dádiva dos céus.
"A concepção gramsciana do mundo tende a transformar intelectuais em loucos. Vemos isso acontecer mesmo antes de Gramsci: Sócrates, Diógenes, Semmelweis, Enéias Carneiro!... Até o próprio Cristo! Desqualifique os verdadeiros sábios e daí você estruturará uma sociedade com achismos, absurdos relativistas e todas as teorias pífias que seres de intelecto séptico podem criar."
Passo as madrugadas em leituras, pesquisas e estudos para deixar de achar. O achismo é a contramão do saber. Ainda mais além: é a desgraça do achista.! Ah! Cono queria ter conhecido Parmênides!
Arte e virtude fizeram moradia,
Naquela das espumas formada,
Do vigor de Urano nascia,
Romã de néctar dulcificada.
Egito, Macedônia e Síria...
Souberam da obra e beleza,
Sedução encantando a natureza:
Afrodite de virtude e alegria.
Grécia, o amor com Troia repartia;
Ares, com Hefesto, o mesmo fazia...
Rugiram por teu amor incondicional.
Logo Páris e Helena a empatia...
Encontraram uma bendição natural,
Tal os traços da artista tocar o mortal.
Desde que Cain matou Abel, a história nos oferece dois ensinamentos: que o homem é mau até em um convívio semi-idílico; e, que a segurança sempre deverá atuar em cada situação onde o gênero humano estiver.
Os audazes são como harpias voando para transformação; porém, os pusilânimes são preguiças acomodadas em sua covardia.
Os que acham em demasia detém ínfimo saber; mas, os que esquadrinham a realidade ampliam os horizontes.
O Criador tomou do Sol o esplendor;
A multicor beleza primaveril;
Do céu deu o tom em anil;
Na voz pôs dos anjos o louvor.
Na pele suave macies e cor;
No riso o fulgor
Da Vésper matinal;
Na graça a ternura virginal.
A alegria deu-te dos colibris;
Aos cabelos sedas orientais;
Das Musas as virtudes sem iguais.
Assim tais são tuas dádivas...
Altivas de porte qual torre de Davi;
Fez-se a mulher mais bela que vi.
De Calíope a voz e a sublime eloquência;
De Erato a poesia e a assaz sapiência;
Os quadris de Terpsícore dançam brioso...
No teu ser, Musa, poema laborioso.
As canções de Euterpe habitam teu falar;
Clio, dona da história, relata-te soberanamente;
Como flor, Tália, teu sorriso desabrochar;
E nos céus de Urânia é brilho permanente.
Cobre-te a grinalda de Melpômene alvíssima;
E da tragédia desta fazes paixão...
Empunhando a clava potentíssima.
Louva-te em coral a sacra Polímnia;
Apolo inspiradíssimo ária harpa canção;
Pois tu és das deias única inspiração.
O néscio não detém ponderação, apregoa o que o mundo lhe expõe; já o sábio de espírito escava a veracidade.
Sinfonias primaveris atesta minha amada;
Regozijam lírios, colibris e rouxinóis;
Seguem nos jardins mirando girassóis;
Pois de esmeraldas e rubins és adornada.
Genuinamente do lado do poeta foi tomada;
Qual Eva do primeiro homem formada;
Dando assim origem ao ciclo da existência;
E preenchendo o trovador a sua essência.
Qual a boca do chantre egrégio, canto-te!
Tal pena do versado escriba, escrevo-te;
Pois concerto semelhante, sem igual...
E toda natureza reage de maneira tal;
Quando surges, própria diva e consorte;
Fazendo-se noiva e dona da minha sorte.